FlatOut!
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Zero a 300

Autódromo de Curitiba tem venda confirmada, PF descobre cartel de combustíveis em Brasília, novo Fiat Tipo no Brasil e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Confirmado: Autódromo de Curitiba será vendido nas próximas semanas

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Há cerca de um mês contamos em detalhes a atual situação do Autódromo Internacional de Curitiba, que há tempos vem sendo alvo de incorporadoras interessadas em sua imensa área cravada em uma região de grande interesse econômico na cidade de Pinhais/PR. Você pode ler a história toda neste post, mas em resumo, os proprietários do autódromo investiram muito dinheiro nos anos 1990 para modernizar o circuito e até agora não recuperaram o investimento. Como ideologia não paga contas, os administradores/proprietários decidiram estudar as propostas de compra. Agora, nesta quinta-feira, o jornal Gazeta do Povo deu a notícia que todos esperavam, mas não queriam ouvir: o Autódromo Internacional de Curitiba (AIC) será realmente vendido.

O jornal entrevistou o empresário Jauvenal de Oms, presidente do AIC e proprietário de metade do circuito, uma das propostas foi aceita e o acordo já está fechado. A assinatura do contrato de venda do AIC será realizada nas próximas semanas e o autódromo começará a ser transformado em um complexo imobiliário misto, com prédios comerciais e residenciais. A pista do AIC, contudo, será mantida para eventos privados como a Porsche Cup (será que os track days estão na lista?). A arquibancada e o kartódromo serão demolidos.

Segundo Jauvenal, o calendário de eventos será mantido até junho de 2016. Depois disso “com certeza não terá mais nada”, disse ao jornal paranaense. Jauvenal completou dizendo: “Temos uma proposta irrecusável que está fechada. Só estamos tentando melhorar as condições para nós. Ninguém gosta de automobilismo mais do que eu, mas é preciso ser realista. Chegamos ao fim da linha. Vamos conservar o circuito apenas”.

Como já dissemos em outro Zero a 300, há uma iniciativa paralela para tentar salvar o autódromo. Há um grupo de empresários da região que está tentando encontrar investidores dispostos a bancar um projeto de reformulação do complexo, com a construção de um hotel, supermercado e prédios comerciais que sustentariam o circuito reformulado.

 

Polícia Federal deflagra cartel de combustíveis em Brasília

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na última terça-feira (24) uma operação contra um cartel de combustíveis que agia no Distrito Federal. Segundo as investigações da PF a gasolina era sobretaxada em 20% para os consumidores e o preço do etanol era inflado artificialmente para evitar que o combustível fosse vantajoso em Brasília. Os empresários que não aderissem ao cartel eram perseguidos pelo sindicato dos postos. A apuração foi feita pelo Conselho Administrativo de Defesa da Econômica (Cade) e pelo Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.A operação, batizada “Operação Dubai”, resultou na prisão de donos de postos, funcionários e representantes. Segundo a investigação, o prejuízo total para os consumidores é de R$ 1 bilhão por ano com a venda de 1,1 milhão de litros por dia. Com o esquema, o lucro chega perto dos R$ 800.000 por dia.

De acordo com a PF, o cartel forçava os consumidores a optar pela gasolina elevando artificialmente o preço do etanol. Isso facilitava o controle de preços e evitava a entrada de etanol a preços competitivos no mercado. As contas da PF indicam que a cada abastecimento de 50 litros o consumidor brasiliense perdia 20% do valor pago, ou R$ 35. Sem a operação do cartel, o litro da gasolina — que custava em média R$ 3,79 e era uma das mais caras do Brasil — seria de apenas R$ 3,03, o que faria dela a gasolina mais barata do Brasil.

 

O vídeo oficial do Bubble Gun Treffen

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No começo de novembro rolou a sétima edição do Bubble Gun Treffen, o maior encontro VAG da América Latina  — e praticamente o “Woerthersee Brasileiro”, por que não? Foram quatro dias de evento e mais de 1.000 carros de todas as marcas do grupo Volkswagen (e algumas outras) reunidos na bela cidade de bela Águas de Lindóia/SP. Desta vez o FlatOut não conseguiu fazer a cobertura in loco — sorry por essa, galera. Nossa equipe é pequena, como vocês sabem e já havíamos confirmado presença em outro evento no mesmo fim de semana.

Logicamente não poderíamos deixar um evento tão importante de lado e, por isso, além do post sobre o up! TSI especialmente feito para o evento, compartilhamos agora com nossos leitores o vídeo oficial do evento, feito pelo pessoal da DGWorks e a galera da Volkspage, Wolfshaus e pela organização do BGT7. No ano que vem estaremos lá com nossas câmeras para fotografar tudo o que rolar de mais legal.

 

Fiat Tipo é flagrado no Brasil

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Apesar da Fiat negar a vinda do novo Fiat Tipo desde o lançamento do modelo (ainda como Ægea), a imprensa europeia cravou que o modelo será produzido no Brasil a partir de 2017. Por enquanto tudo ainda são rumores, mas esses recentes flagras publicados no grupo de leitores FlatOuters Brasil do Facebook mostram o Fiat Tipo em uma instalação da Fiat no Brasil.

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Segundo nossas fontes, o modelo foi fotografado na sede da Fiat em Betim/MG, mas também há outro exemplar do Tipo na fábrica da FCA em Goiana/PE. Caso estas informações estejam realmente corretas, isso corrobora as notícias da imprensa europeia sobre a produção nacional. Isso porque o novo Fiat Tipo é baseado na mesma plataforma do Jeep Renegade, o que viabilizaria sua produção na fábrica pernambucana. Na Turquia o novo Tipo é oferecido com motores 1.4 a gasolina e 1.6 a diesel, mas por aqui ele certamente compartilharia o motor 1.8 E-torQ com seu irmão de plataforma, e possivelmente também o 1.4 T-Jet — ambos com o câmbio automático de seis marchas já usado pelo Renegade.

 

Renault Clio deixará de ser produzido no fim de 2016 e será substituído pelo Kwid

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Faça um exercício de memória e tente lembrar onde você estava no final de 1999. Foi quando a atual geração do Renault Clio começou a ser vendida no Brasil — apesar de estar bem diferente por fora, ele ainda é basicamente o mesmo carro lançado naquele ano. Mas agora, depois de 15 anos de trabalho, ele finalmente parece ter uma data para se aposentar.

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Segundo o pessoal do Autoblog Argentina (país onde o Clio re-re-restilizado também é vendido) a Renault irá encerrar a produção do hatch no final de 2016. Como as coisas mudaram um pouco na Renault desde 1999, o Clio não será substituído por sua geração atual — no Brasil esse papel é interpretado pelo Sandero —, mas sim pelo Renault Kwid, o hatch compacto com ares de mini SUV que foi lançado neste ano na Índia. Ele será o responsável por atualizar a linha de entrada da Renault, tanto em termos de plataforma, quanto de motorização — possivelmente o três-cilindros do Nissan March (lá fora ele é vendido com um motor três-cilindros de 800 cm³).