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Project Cars Project Cars #217

Palio de rali: a suspensão e os equipamentos de navegação do Project Cars #217

Booooom dia (tarde/noite) amigos Flatoutianos! Vamos a mais um capítulo da incrível novela que é este PC! Antes de qualquer coisa, peço desculpas pela demora em escrever, porém este mês que passou tive diversos problemas e isso acabou atrapalhando tudo, mas vamos lá que no final tem algo que to tentando escrever a dias, mas a emoção atrapalha!

Bem, no post passado tinha comentado que iria falar sobre algumas curiosidades que o Palio teve em sua vida como opcionais e até mesmo como itens de série que alguns fariam os gearheads colocarem no modelo (se fossem comprar!):

Suspensão Eibach (1996 a 2000).

Sim, isso existiu para o modelo ente 1996 e até meados de 2000. Não consistia em apenas cor diferente das molas, mais alterando a altura, dureza e estabilidade do modelo. Assim como os modelos esportivos da linha R ou versões turbos que Fiat teve, esse opcional visava desempenho e estava disponível para a versão 1.6 16v. Essa suspensão era algo de 15% mais rígida que a suspensão normal e consistia em molas e amortecedores com maior carga de ação. Outro ponto dela era que era 20 mm mais baixa que a convencional e saía da loja com ela. Não me recordo se a barra estabilizadora era substituída também, até porque existe pouca informação na internet a respeito deste opcional.

Porta guarda-chuva (1996 a 1999)

Pode parecer besteira, mas se você usa no dia-a-dia o carro, sabe que em dias de chuva, o guarda-chuva molha tudo dentro do carro. Este acessório ficava na dianteira embaixo do banco do passageiro. Era uma espécie de bolsa em couro sintético cinza que comportava
guarda-chuvas médios. Era parafusado na base do banco e hoje é um item raríssimo.

Volante Momo (1996 a 1999, hoje ainda a concessionária vende).

Esse foi de série na Palio Weekend Sport, porém poucos sabem que este foi opcional em toda linha Palio (incluindo Strada e Siena). São daqueles opcionais que se muitos soubessem, provável que estaria sendo vendido até hoje (e principalmente hoje!). O volante era fabricado pela Momo na Itália e importado pela própria montadora. Ele era exclusivo do Palio, mesmo servindo em outros modelos da montadora.

Palio Abarth (WTF?!)

Não é delírio, ele existiu. E por incrível que pareça somente em nossas terras, mas nem tudo é um mar de rosas. Esta versão era o de rally e que custava o olho da cara (rim, fígado…). Em uma época que um carro novo era R$ 15.000, ele custava muito, mas muito mais. Já vinha homologado e com toda a preparação para o BRC e para o sul-americano, tinha o motor 1.6 16v modificado dentro do regulamento e câmbio do Palio 1.0 reforçado (relações curtas para rápida aceleração).

Retrovisores elétricos (1996 até hoje).

Além da Weekend, era opcional para até os Palios 1.0 desde o lançamento. Os controles ficam no console central (que abrigava também o botão de trava central e botões dos vidros traseiros). Hoje se acha bem mais conta, mas ele foi item de série em alguns modelos, principalmente das séries 500 anos e ELX.

Câmbio semi-automático.

Bem, esse foi conhecido dos mecânicos (assim como houve com o Classe A). A versão do Palio que tinha este câmbio é o Citymatic, consistia em um câmbio manual com embreagem automática. Mas devido ao mal uso de muitos motoristas, se tornou uma grande dor de cabeça, pois quando paravam no sinal deixavam o carro engatado, não paravam de acelerar na troca de marcha. Isso fazia a Embreagem fritar em pouco tempo e durar apenas 1/3 do tempo que levaria para trocar se fosse de forma correta (alguns casos duravam bem menos que isso).

Essas são algumas curiosidades do modelo (terá mais ainda), porém vamos voltar ao projeto!

 

Suspensão

No post passado, comentei que a suspensão em primeiro momento seria OEM+ para descobrir as deficiências do carro em curvas e também em estabilidade. Em vez de partir direto para uma de rosca ou uma coil over de competição, optei por fazer este caminho mais longo, para até mesmo conhecer as limitações.
Bem, como citei acima, o Palio teve diversas versões e uma delas foi a 1.8R. Alguns acham que é apenas um esportivo de adesivo, mas quem já andou em um sabe que é bem divertido o carro e bem arisco. No caso é a suspensão dele que irei usar!

As molas deste modelo são 35% mais duras que as do Palio Economy e os amortecedores 15% superiores ao nível de carga que os originais do meu. Como é o mesmo carro, a troca é plug-and-play e não tem muitas complicações.

No caso, as molas são um elo menor que as do meu carro, porém com a dureza maior, o carro não desce mais que 3 mm.

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Molas novas do Palio 1.8R originais.

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A esquerda do 1.8R e a direita do Economy

Fato engraçado: Pela dureza da mola, foi um tremendo sofrimento apertar elas para colocar nos amortecedores. O mecânico começou a ficar com receio porque até a pistola estava sofrendo!

Falando em amortecedores, acabei optando por paralelos por questão da diferença gritante de valores. No caso das molas, na Vita Fiat as originais estavam mais baratas que as paralelas aqui na minha cidade.

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Os amortecedores a gás

 

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Alguns se perguntam o que isso mudará, certo? Eu digo bastante coisa, pois o carro ficou bem mais firme e muito mais ágil em curvas, não tendo mais aquele jogo excessivo da carroceria nas curvas que é característica do Palio. Outro fato é que ele não bateu mais com o peito de aço no chão (quem tem o economy sabe o quão isso é comum dependendo da região).

O vídeo abaixo foi gravado em um sábado de descontração, mas foi de teste da suspensão ao extremo que podia antes de acelerar ele na terra, então não estranhem!

Em relação ao ganho de desempenho que senti, digamos que a melhora foi de uns 50% em relação ao original com um investimento de baixo custo (nota: recomendo a todos que tem o Palio do modelo do meu a fazerem isso, não tem um barulho e carro mudou muito). Ele então não canta mais pneu a cada esquina e nem em saída de sinal, visto que ele não levanta mais a frente como antes em uma arrancada.

Mais que raios voltou para as rodas 13, ta com fogo? Não, acho que não meu caro! Estou nas 13 porque as 14 que estavam no carro foram para outro carro daqui do FlatOut, no caso para o Maycon Tavares. Por conta da crise, tive que vender e acabou que ele estava na procura de pneus para o carro dele, ai foi juntar a fome com o prato de comida!

Vou voltar as 14 no carro, porém serão as rodas de ferro da Strada, mas por quê? No caso de rodas comuns, as de liga leve acabam sendo mais pesadas que as de ferros originais (nota, estou falando em rodas comuns no país) e mais fracas em determinadas situações. Até mesmo no rali muito usam rodas de ferro pelo seu baixo preço e pela resistência (além do peso ser um pouco menor). Então como tenho um jogo da moranguinho guardado, irei colocar pneus 185/60 nelas e voltar ao carro. No caso, estou já na pesquisa do jogo de pneu e…… ops, projeto mudou um pouco! (falarei mais pra frente).

A respeito da suspensão, depois de ver a melhora do carro em curva, ela também será melhorada um pouco mais. Será adquirido um kit de suspensão de rosca para o carro.
O kit em questão na traseira irá mudar o local da mola, saindo do eixo para o próprio amortecedor, será da Tebão suspensões.

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Mas por quê? Além de eu poder fazer ajustes na altura do carro (por conseqüência altera a dinâmica do mesmo em atacar uma curva), não corro o risco de em uma competição a mola traseira andar no eixo.

Se repararem, a nova irá inutilizar o jeito que está hoje e assim, além de mais seguro em uma competição, o ajuste fica mais fácil e no caso de ter setups de molas com durezas diferentes à troca mais simples. E no meu caso, terá mais um ou dois setups, pois como os pneus, molas diferentes nunca é pouco no rali.

Como no caso dos pneus, a suspensão de suma importância para o rali, pois como tem diversos tipos de terrenos e isso pode ser algo mais liso ou cheio de pedras, a suspensão pode ser a diferença entre você terminar bem ou sofrer algum acidente (sim, meio dramático, mas é a verdade). Mas por que disso?

Imagine o caso, uma suspensão muito dura em um terreno com muitas pedras. O carro iria perder aderência e pular muito. Junte isso à velocidade elevadas e curvas sinuosas, algo pode não terminar bem.

Então ter uma suspensão que possa ser configurada com facilidade e que tenha vários ajustes, ajuda muito. Mas como estamos no Brasil, temos que ir pouco a pouco para acertar tudo e tendo mais ajustes, como ângulo de ataque do amortecedor, carga e retorno reguláveis e assim vai, mas isso tem que ir aos poucos, infelizmente.

Além da suspensão, as barras estabilizadoras serão trocadas, a ideia inicial é usar as do Palio 1.8R também (por serem mais rígidas) e adicionar barras anti torção na dianteira e na traseira, a fim de tentar amarrar o carro no máximo possível antes de entrar no segundo estágio (rollcage!).

Mas, um rali não se resume apenas ao carro e piloto, então:

 

Vamos aos equipamentos de navegação

Bem, um projeto voltado para rally não poderia faltar pelo menos uma pincelada sobre os equipamentos de navegação, como planilha e mesmo os próprios.

  • Planilha de navegação ou livro de bordo
    As planilhas de navegação acaba não ficando apenas no mundo do rali, mas vão para outros mundos, como o ciclismo e corrida de aventura.
    No caso, ela tem pequenas variações, mas sua essência e simplicidade ficam intocáveis (e confusões ao tentar compreender também, sofri com isso em um reconhecimento no ciclismo que passei por 5 vezes num mesmo local!).
    Elas são constituídas com informações sobre a rota a seguir, velocidade média (ou máxima do trecho), perigos, observações e referências. No caso aqui colocarei de rali de regularidade para exemplificação da mesma.

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Acima é um exemplo de uma parte da planilha de navegação utilizado em um rali de regularidade. Acabei separando por cores para uma melhor exemplificação das partes:

    • Amarelo – É distância percorrida. O número menor na parte superior direito de cada passo, o de baixo é o acumulado desde o começo. Algo de extrema importância, tem que evitar ao máximo do carro destracionar para afetar o mínimo possível.
    • Vermelho – Tulipa é os cruzamentos exemplificados e com as referências (de qual lado ela encontra) e também para ter uma visão simplificada se está no caminho certo e passar a instrução ao piloto. Podem ver que por exemplo no campo de “observações” no primeiro passo cita a igreja e o portão, no caso está citado também na tulipa.
    • Azul – É a velocidade média que seguirá até o próximo passo ou posto de controle. No caso ali cita só no primeiro e no terceiro, então o segundo seguirá o que foi dito no primeiro “45 km/h”. Sempre a velocidade mudará quando for dada a ordem (no caso, no passo que for citada).
    • Verde – É o tempo acumulado total, cada passo tem o tempo certo para passar, então entre o primeiro e o segundo será de 36 segundos e assim por diante. No caso, já anteriormente foi acumulado os 20 minutos, então ele continuará até o final da “especial”.
    • Marrom – São as observações que tem naquela instrução. Sendo perigos ou observações mesmo de localização, como referências de placas, buracos, trecho escorregadio e assim por diante. Também ai expresso quando é para zerar o hodômetro (trip).

 

Aplicativos Totem

Uma opção para quem está iniciando nos ralis de regularidade e não tem uma verba grande para comprar de todos os equipamentos. Os aplicativos simulam os equipamentos da totem e são fáceis de usar, podendo usar nos celulares ou tablets (que disponham de GPS). Estes apps podem (e recomendado, pois não funcionam 100%) com o sensor Blue da Totem. Abaixo segue a descrição do funcionamento.

Sensor Blue 

SensorBlue é uma interface microcontrolada encapsulada em uma “caixinha preta” que recebe o sinal de uma botoeira externa e do Sensor instalado na roda (ou no câmbio) e transmite estes dados via Bluetooth para um celular ou Tablet Android.
Então seu celular ou tablet Android se transforma em um verdadeiro hodômetro digital ou computador de bordo para Rally.

Um único aplicativo, e várias funções (selecionada na configuração)

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Em categorias de iniciantes, não são permitidos esses app e/ou equipamentos. Por ser uma categoria de novatos, só é permitido um hodômetro de bicicleta, um cronômetro e o hodômetro do carro. GPS, central multimídia, sensores a mais são passíveis de desclassificação.

No quarto post irei finalizar esta parte falando dos equipamentos que são utilizados nas categorias maiores e também nas categorias de velocidade.

Projeto mudou um pouco!

Sim, você leu certo, projeto mudou. Agora será rodão, chão e adesivo de fixa!

….

Calma, foi uma brincadeira (ufa!). Mas é fato, ele mudou um pouco mesmo por dois motivos que me fizeram repensar no projeto.
O primeiro é o modo de fazer a preparação, porém terá algumas diferenças por conta de algumas sugestões que foram dadas no segundo post.

Então imaginam o que virá? Sim um SWA…. mentira! E-drive? Por falar nele, vou até explicar um pouco sobre ele e o porquê por enquanto irei manter o projeto aspirado.

O que é o E-drive?

O E-drive é um kit turbo plug-and-play para motores fire 1.0 e 1.4 (por enquanto somente para esses). Ele, como o fabricante diz, preserva todo o sistema original do carro, não precisando mudar nada e quando for tirar o kit, só voltar sem problemas para o original, diferente dos convencionais hoje no país.

O kit em si é este:

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Esse kit, por ser de fácil instalação (sendo a parte mais complicada o furo no cárter para a linha de lubrificação da turbina) pode ser instalado em casa sem grandes complicações por alguém que tenha noções de mecânica (aquele que fuça e sabe uma coisa ou outra).

Abaixo, tem um vídeo da Revista Fullpower a respeito da instalação do kit que é bem interessante para que não viu ainda.

Agora imagina eu, dono (pai!) do Blacksun vendo um irmão dele (ralizeiro de asfalto) recebendo esse kit? Bem, deve ter ficado com o mesmo pensamento que eu.

Algo que chama bem a atenção no kit e não é ainda tão utilizado no Brasil (em “preparações comuns das ruas”) é a Piggyback, que ajuda o kit e motor funcionar perfeito com a injeção 100% original sem os alarmes ficarem que nem loucos no painel ou mesmo o estado de emergência ser acionado (lembram dele do segundo post?).

 

Mas afinal, o que é piggyback?

Ela seria um equipamento para enganar a injeção do carro. Porém ela é programada especificamente para o seu projeto e combustível que irá usar.
Ela bloqueia os avisos que seriam enviados para a injeção quando o carro está em uso. Mas tudo tem um limite, certo? Para ela também, caso o sinal de alerta seja acima do programado, ela atua e manda o sinal para a injeção (falta de óleo, pressão, sonda, etc.), e assim por diante.
Então, principalmente nos motores atuais que tem uma eletrônica pesada embarcada, que em alguns casos até se trocar a roda tem aviso, é a melhor saída e o modo mais seguro de fazer a modificação sem correr riscos em burlar um sistema e ele não ter mais aviso.

Então, este é um dos diferenciais do kit, além do fato de o acabamento parecer de fábrica.

Mas, segundo o nosso mundo, tem algumas coisas que tendo um kit desse será problema, como por exemplo:

Falta de trabalho na alimentação do motor – Estamos falando de bicos, bomba, aumento da tbi e do coletor de admissão. Como no meu caso se for levar em conta que em um rally ou em um trackday o giro do motor normalmente fica acima dos 4 mil rpm poderia dar problema com falta de combustível, pois a bomba e os bicos ficam originais e o motor usando o e-drive aumenta a potência, então é um risco grande. Para o dia-a-dia é outra história. Então fica até o alerta, já imaginou um bico travar?

Falta de intercooler – Bem, mesmo em um rally tendo uma boa ventilação frontal, não basta quando estamos com o motor quase no limite, o aquecimento aumenta e com isso ar quente para dentro do motor, se for levar em conta que isso forma uma bola de neve, pois ar mais quente entrando, é mais quente saindo, sem esse equipamento complica.

Radiador de óleo – Algo que ainda não sei se seria extremamente necessário, porém quando falamos em carros que serão usados em competições, sempre é bom manter a temperatura de trabalho ideal ou a mais próxima possível.

Ai vem à pergunta, se alterar os bicos, bomba, adicionar o intercooler, radiador de óleo, será que a Piggyback não irá pirar? Essa é uma dúvida, pois ela vem programada para um sistema, eu o alterando deste modo será não precisará de uma nova programação?

 

Faróis de milha

Até eles irão mudar, mas por quê? Como eu uso ainda o carro no dia a dia, estou tendo problemas com os faróis na configuração de hoje, pois já bateram neles no meu carro estacionado, enroscaram bolsa/perna neles, até vestido (Cláudia, não leia isso!) e em uma dessas “encostadas” quebraram um dos faróis, então optei agora em fazer esta configuração:

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Notem que eles ficam no capô e podem ser retirados quando não estão em uso

Acabei pegando esta referência para montar novamente o conjunto todo, assim fica mais fácil de trabalhar e de certo modo irá aumentar o alcance e melhorar o ajuste de foco deles (que hoje é algo difícil e que leva um tempo relativamente grande para ajustar os quatro faróis). E isso estará no próximo post (to prometendo muita coisa, ixi!) e com toda certeza pedirei opiniões a respeito de como fixá-los, alguma sugestão? A capa que envolve eles já sei o material que irei usar (e ficará bacana em destaque, mas isso é segredo, que aliás, será o mesmo que irei usar nos novos pára-lamas do Blacksun, então vem maluquices ai do professor pardal!

 

Amigos Gearheads

Pessoal, essa parte do post pra mim tem sido a mais difícil de escrever por conta um pouco do mix de emoções que causa. Estão estranhando porque estou citando o grupo aqui certo? Então, lá no começo do post citei que passei por diversos problemas estes dois meses que se passaram do post anterior e um deles foi com o Blacksun que me fez perder duas semanas atrás de documentações para tirar ele do pátio (sim, ele foi pra lá e eu fiquei arrasado).

O fato de eu citar o grupo aqui foi que, por conta das taxas que têm relacionadas a isto, entre tirar, vistorias e tudo mais, fez com que ficasse no limite de tudo (emocional, físico, mental e econômico). Venho agradecer do fundo do meu coração pelo apoio que o grupo me deu de diversas maneiras, mesmo cada um morando em uma cidade diferente e distante da minha, depuseram de uma parte de seu domingo para uma palavra amiga e para ajudar um pouco a acalmar a situação.
Outra coisa que fizeram foi, em conjunto com a minha namorada (ela participa também), esconderem de mim uma vaquinha que fizeram para ajudar a pagar as despesas e amenizar um pouco o impacto que tive nas finanças.

Quero agradecer profundamente cada um do grupo que mesmo sem ter nada a ver com o que houve comigo, ajudou de algum modo e aos que são da minha cidade pelo apoio pessoal e pela ajuda que deram no tempo que fiquei sem poder sair na rua com o carro. Não irei citar os nomes porque não quero acabar esquecendo alguém e a pessoa ficar triste por isso, mas agradeço a cada um de coração e agradecer também a minha namorada, a Cláudia Costa, o apoio enorme que me deu na situação e no projeto até hoje (colocando a mão na massa e ajudando a montar e desmontar o carro).

Para mim o que todos fizeram demonstram que as amizades de lata (que iniciam no mundo dos carros), vão muito além do que apenas um projeto. Tudo começou aqui no FlatOut, nos comentários e foi para a vida e sou eternamente grato a isto. Não é o tipo, estilo ou jeito do carro que faz as amizades, mas sim o caráter e personalidade. Visto que, tenho um dos modelos mais simples do grupo (até mesmo aqui no site) e mesmo assim a quantidade de amizades que foram geradas por conta disso! É algo que não se pode expressar por palavras.

Outro grupo de amigos me ajudaram em palavras e apoio na situação (como em outra também), este não preciso citar o nome ou quem, pois saberão no momento que lerem isso, desde antes de virar um project car, já me davam dicas e apoio em continuar o projeto, meu muito obrigado a eles também!

E vamos partir para o próximo post que será a demonstração das mudanças que o projeto teve e que acredito eu que irão melhorar muito o carro em diversos aspectos, porém por conta do revés que tive irá demorar um pouquinho mais, então irei colocar na geladeira (tentarei postar o último o mais rápido possível!).

A demora tem o motivo financeiro, mas tem outro: Tem algumas peças que serão fabricadas e irá demorar um pouco, além de eu estar aprendendo a manipular um material que irei usar no carro e que algumas peças irão vir da própria Fiat e que estão sem previsão de entregas para este ano (vem algo também que é opcional do meu modelo e que nunca vi ninguém ter e nesta pesquisa na CSS descobri algo muito bacana sobre o Blacksun!). Então, peço desculpas por isso, mas valerá muito à pena!

Até mais, pessoal!

Por Geraldo Câmara, Project Cars #217

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