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Zero a 300

Peugeot 408 reestilizado flagrado no Brasil, a primeira foto oficial da picape Fiat Toro, Citroën lança novo C4 Picasso, o fim do Viper e mais

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Peugeot 408 reestilizado já está no Brasil

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Já não é novidade que a Peugeot irá reestilizar a atual geração do hatch 308 e do sedã 408 para deixar ao menos o visual em sintonia com o modelo europeu. Há alguns dias vimos o hatchback com a cara nova. Agora, o leitor Wagner de Sousa nos envia uma série de fotos do sedã nas cegonheiras a caminho das lojas.

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Embora não dê para ver o carro por inteiro, a nova dianteira certamente parece mais harmoniosa na carroceria de três volumes. O modelo flagrado aparentemente é um 2.0 flex, considerando a etiqueta de consumo de combustível, que traz números sensatos para um dois-litros — são pouco mais de 9 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada, com gasolina, e aparentemente 6,5 e 8,5 km/l com etanol.

Como dissemos há alguns dias, o modelo será apresentado à imprensa no fim deste mês e começa a ser vendido já em novembro com a mesma motorização atual: 1.6 flex, 2.0 flex de 151 cv e 1.6 THP de 165 cv.

 

Fiat divulga primeira imagem da picape Toro

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Ainda tentando dividir a atenção com a Renault Duster Oroch, a Fiat divulgou a primeira foto oficial de sua futura picape média-compacta. A Fiat Toro será baseada na plataforma do Jeep Renegade, que já se mostrou robusta para uso fora-de-estrada e deve ser adequada para uma picape desse porte.

Ela terá 4,91 m de comprimento e capacidade para levar até uma tonelada de carga além dos cinco ocupantes. Os motores deverão ser os mesmos do Renegade, 1.8 16v de 131 cv e 2.0 turbodiesel de 170 cv. O lançamento estava previsto para o fim deste ano, mas a Fiat decidiu (ou precisou) adiá-lo para fevereiro de 2016, logo após o carnaval.

 

Citroën lança novo C4 Picasso no Brasil

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A Citroën lançou nesta semana a segunda geração de sua minivan C4 Picasso. O modelo chega novamente em duas carrocerias — de cinco e sete lugares, esta última batizada Grand C4 Picasso — e em duas versões de acabamento. Apesar do nome e da silhueta arredondada, a minivan é baseada na nova plataforma EMP2, que será usada nos futuros lançamentos médios da Citroën.

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A dianteira ficou bem mais ousada, com faróis divididos, enquanto a traseira é mais conservadora, com lanternas mais sisudas e até um ar meio germânico na versão de cinco lugares. A Grand C4 Picasso usa lanternas com um recorte na parte central interna.

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O para-brisa panorâmico foi mantido e, junto com as demais janelas e o teto de vidro, forma uma área envidraçada de 5,3 m² que porporciona grande luminosidade à cabine. Lá dentro o C4 Picasso tem duas telas: uma de 12 polegadas que substitui o painel de instrumentos, e outra de 7 polegadas sensível ao toque com GPS, comandos do ar-condicionado e do sistema de áudio.

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O motor é o 1.6 THP de 165 cv e 24,4 mkgf já presente no C4 Lounge e nos modelos Peugeot, mas bebe apenas gasolina. Com ele, a C4 Picasso vai de zero a 100 km/h em 8,4 segundos e chega à máxima de 210 km/h (a Grand C4 Picasso precisa de 0,3 segundo a mais). O câmbio é automático de seis marchas com trocas sequenciais.

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O pacote de itens de série traz seis airbags, controle de estabilidade e de tração, faróis de neblina, controle de velocidade de cruzeiro, sensor de estacionamento traseiro, ar-condiconado de duas zonas com saídas no banco traseiro e bancos de tecido. A versão topo de linha traz também câmeras com visão de 360 graus e massageadores nos bancos.

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A C4 Picasso é importada da Espanha e por isso está um pouco mais cara do que muitos esperavam: na versão Seduction a C4 Picasso de cinco lugares sai por R$ 110.900, enquanto a Grand C4 Picasso custa R$ 120.900 (R$ 10.00 a mais). Na versão Intensive a C4 Picasso sai por R$ 117.900 e a Grand C4 Picasso R$ 127.000.

 

Viper deixará de ser fabricado em 2017

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A vida do Viper de segunda geração nunca foi fácil desde o seu lançamento em 2013. O modelo simplesmente não conseguiu atrair os compradores e, mesmo com um comportamento dinâmico mais afiado do que nunca, chegou a ter sua produção paralisada por alguns meses devido à baixa demanda. Pior: a chegada do motor Hellcat deixou o Charger e o Challenger mais potentes até mesmo que o Viper ACR.

O que será do futuro da víbora? Segundo o pessoal do Allpar, ele simplesmente não terá um futuro. O carro deixará de ser produzido em 2017 e não terá um sucessor. A especulação surgiu depois que a FCA fechou um contrato com um sindicato de Detroit no qual não há referências à continuidade da fabricação do Viper depois de 2017.

Se isso de fato acontecer, será um triste fim para um carro que habitou tantos sonhos nos anos 1990 — e mais uma prova de que é preciso saber a hora certa de se aposentar.

 

Um super leilão de Porsches RS

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No próximo dia 25 de outubro a Silverstone Auctions realizará um leilão exclusivo para Porsches que reunirá nada menos que 57 exemplares da marca. Entre eles, estão seis das mais desejadas unidades Rennsport com baixíssima quilometragem.

O mais raro é também o primeiro RS criado pela Porsche, um dos primeiros 500 2.7 Carrera RS Touring, de 1973, que levou a filosofia de corrida do 911 (menos peso e mais potência) a um novo patamar. Ele foi restaurado recentemente e deverá custar entre USE$ 575.000 e US$ 625.000.

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Depois vem um 964 Carrera RS 1991 – o segundo dos RS —, equipado com o motor 3.6 que rodou apenas 34.600 km nestes 24 anos. O modelo é pintado na cor Grand Prix White, e deverá sair por entre US$ 230.00 e US$ 260.000.

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Os próximos da lista são dois 996 GT3 RS — ambos da limitada leva de 140 unidades com direção na direita. O modelo branco e azul rodou 43.273 km e o branco e vermelho apenas 5.273 km.

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Ambos são equipados com o flat-6 de 3,6 litros e 363 cv. Os preços devem ficar entre US$ 220.000 e US$ 260.000.

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Por último, uma dupla de 997 GT3 RS — o último com câmbio manual. O laranja é 2007, tem apenas 8.894 km e deve sair por entre US$ 200.000 e US$ 230.000.

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O outro é um 2010 e rodou somente 1.500 km e deve custar pouco mais que o laranja. Ambos são equipados com o 3.8 flat-6 de 450 cv.

 

Audi “DTM” de Jon Olsson é roubada e queimada

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Uma triste notícia para os fãs de carros e de carros personalizados em especial: a incrível Audi RS6 Avant “DTM” de Jon Olsson foi roubada em um assalto à mão armada e encontrada totalmente destruída por um incêndio. O atual proprietário do carro estava próximo ao túnel Piet Hein, em Amsterdã, quando foi abordado por uma quadrilha em uma van da Volkswagen. Eles tomaram o carro e saíram em direção ao Zeeburgertunnel, onde o carro foi visto inteiro pela última vez.

Para azar dos bandidos, a chave do carro estava com o proprietário — e eles não conseguiram religar o carro, precisando abandoná-lo. O carro possivelmente acabou queimado pelos criminosos como forma de eliminar quaisquer vestígios que pudessem identificá-los ou incriminá-los.

O carro havia sido desenvolvido por Leif Tuvfesson, ex-engenheiro-chefe da Koenigsegg e fundador da personalizadora Caresto — aquela dos hot rods Volvo — com inspiração nos Audi da DTM. O motor V8 4.0 recebeu dois novos turbos revestidos com uma camada de ouro 18k anodizado, entre outras modificações não reveladas, e produzia 950 cv se fosse abastecido com gasolina comum ou mais de 1.000 cv com gasolina de alta octanagem. Jon Olsson participou da edição mais recente do Gumball 3000 com o RS6 DTM, onde foi um dos destaques do “rali”.