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Project Cars Project Cars #198

Project Cars #198: a montagem e o acabamento do meu Passat Pointer

Fala, galera do Flatout! Desculpem pelo atraso, mas estou aqui mais uma vez para contar a história do Passat. Nos últimos dois posts vimos como toda a parte de funilaria foi feita, e todas as modificações executadas, melhorando diferentes aspectos mas mantendo a aparência original.

Como lembram, no final do primeiro post o carro tinha acabado de sair da pintura, o próximo passo foi a instalação da mecânica,  então depois de passar os chicotes do motor o Passat novamente mudou de endereço:

Mudança

Como disse no início, queria ter a sensação de dirigir um Passat zero km, e não se pode fazer isso reaproveitando peças usadas e que não sabíamos a quanto tempo estavam lá, então resolvemos simplesmente descartar tudo que se pudesse comprar novo e de qualidade, praticamente nada foi reaproveitado, até o agregado da suspensão dianteira troquei por um novo e original VW. E cada parafuso que entrava, por mais escondido que ficasse, tinha que ter aparência de novo. Então foram juntados todos os necessários e mandados para o processo de bicromatização. Seguindo o padrão original, alguns receberam banho branco e outros amarelo, o resultado do processo é esse:

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Fotos de algumas das peças que entraram:

E aqui o bicho tomando forma:

Depois de tanto tempo, pudemos finalmente dar a primeira partida, e pegou fácil!

Com a parte mecânica pronta, levamos o carro novamente para a funilaria, onde o carro foi lixado em várias etapas e polido, o resultado final foi esse:

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Começamos então a montagem final, aqui posso dizer o mesmo da mecânica, não conseguimos aproveitar praticamente nada do que veio nele (nem o cinzeiro do painel, pra ter ideia…), com sorte e muita busca, conseguimos tudo original e novo, algumas peças demoraram mais de ano para encontrar, mas valeu a pena. Começamos com a pintura das saias de preto, seguindo o padrão correto:

Aqui aplicando a manta asfáltica e os feltros do carpete:

E foi tomando forma, trabalhar somente com peças originais novas ou restauradas é muito mais fácil, tudo se encaixava perfeitamente:

A instalação das faixas, agora sim é um Pointer!

Finalizando o que faltava:

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E a primeira volta, claro que tinha que estar chovendo na hora:

1_volta

Dali foi pela primeira vez por força própria para fazer o alinhamento da suspensão. Depois voltou na funilaria para acabarmos os últimos detalhes. Naquele dia ficamos até as 10 horas da noite acabando o que faltava, pois no dia seguinte teríamos o encontro de antigos da cidade, e queríamos ir com ele. Saímos de lá e ainda tínhamos que lavar o carro,  o que não foi muito agradável com o termômetro marcando -1 °C, mas conseguimos, acabamos perto da 1h da manhã.

E finalmente chegou o dia da estréia do Passatão, depois de tanto esforço e tempo dedicados foi bom ver que não paravam de olhar o bicho. Muitos, por estarmos sem as placas e com o odômetro marcando 12 KM achavam mesmo que era zero KM:

Depois do encontro apenas colocamos detalhes que faltavam, como os cintos dianteiros, fizemos um polimento mais fino e consideramos ele pronto! Para não poluir o post, aqui mais algumas fotos depois de tudo finalizado:

Agora, alguns podem se perguntar da onde veio o gosto por Passat, bom, daqui:

Pai

Esse foi o primeiro carro do meu pai, também foi o primeiro carro que andei, mas infelizmente não é o mesmo que restauramos, meu pai cuidava tanto daquele carro que nem quisemos descobrir o estado atual, mas ele ainda roda por aí.

 

Aumentando a coleção

Além do vermelho, meu pai sempre gostou do Pointer na cor prata, na época de faculdade chegou a atravessar caminhando a cidade só para ver um numa revenda. E na época da restauração conhecemos um amigo de Belo Horizonte, e descobrimos, através da foto abaixo, que ele tinha na coleção um Pointer prata com teto solar e 48 mil Km rodados, daquele dia em diante ficamos em cima dele, sempre perguntando do carro, e tentando comprar.

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Até que um dia ele liga e diz que precisa de uma garagem, e um Passat ia ter que ir, não perdemos tempo e fechamos o negócio, arrumamos o dinheiro e depositamos, sem nunca ter visto o carro e nem o dono, tudo somente por fotos, alguns dias depois fomos buscar o bicho na transportadora, aqui a primeira foto dele, ainda de fora do pátio:

Pátio

Depois de chegar em casa e dar um bom banho, consegui umas fotos melhores:

Para terem idéia, esse carro ainda tinha os flexíveis de freio, pastilhas e discos originais de fábrica! Infelizmente tive que trocar tudo, já que estava tudo muito ressecado e os discos empenados, e com segurança é melhor não brincar.

Depois dele, decidi que queria um LSE “Iraque” para usar no dia-a-dia, não poderia ser um carro perfeito, se não ia acabar deixando na garagem, então encontrei num anúncio um num preço muito bom, com o interior perfeito e apenas alguns detalhes de lata para resolver, conversando com o vendedor o mesmo concordou em levar até aqui para eu poder ver, e assim fechei a compra dele. O diferencial dessa versão de exportação é o interior bordo, além de ter vindo de série com ar condicionado, e, na época, ser vendido com preço atraente.

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Por hoje é só, no próximo post (que vai demorar bem menos que esse) contarei sobre a ida ao Bubble Gun Treffen 2015, em que rodamos mais de 3.000 km, até lá!

Por Guilherme Deitos, Project Cars #198

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