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Pergunta do dia

Quais são as versões mais raras de carros produzidos no Brasil?

Quando a VW Kombi e o Fiat Mille saíram de linha no fim de 2013, aposentados compulsoriamente pela lei do airbag e ABS, seus fabricantes decidiram fazer séries especiais limitadas de despedida para os velhos guerreiros. A Kombi ganhou a Last Edition, inicialmente limitada a 600 unidades, e mais tarde a 1.200.

Já o Grazie Mille foi uma série limitada a 2.000 unidades numeradas e nada além disso. Sendo assim, as duas são grandes candidatas a futuros clássicos dada a sua raridade em relação à produção total de cada modelo.

Mas enquanto o futuro não chega, queremos saber de vocês: quais são as versões mais raras de modelos produzidos em série no Brasil?

Como de praxe, vamos começar com nossa sugestão: o Escort XR3 Fórmula-1 Pace Car. No GP do Brasil de 1984, a Ford fez uma parceria com a FOCA (a Associação dos Construtores da F1) e colocou o recém-lançado XR3 como carro madrinha da prova. No mesmo ano, a Ford decidiu aproveitar a exposição de sua marca na F1 e lançou uma série especial do XR3 que foram vendidas nas concessionárias da marca como réplicas oficiais do carro madrinha.

As diferenças do XR3 Fórmula-1 Pace Car eram basicamente estéticas: ele era pintado na cor Branco Diamante, que até então era exclusiva do modelo, e tinha a inscrição “Pace Car Fórmula 1 – Brasil” sobre faixas laterais em dois tons de azul. Na tampa do porta-malas ele ganhava a inscrição “Fórmula-1” sob o logotipo “Escort XR3” e um adesivo Ford Motorsport no outro lado.

Ford Escort XR3 Pace Car 2

Ele também usava os para-choques da versão L, tinha vidros em tom bronze, grade e rodas de 14 polegadas pintadas também em Branco Diamante. Por dentro, o painel de instrumentos tinha moldura branca como a carroceria, e os instrumentos – velocímetro, conta-giros, marcador de combustível e temperatura — usavam fundo preto com ponteiros laranja. O motor era o mesmo CHT 1.6 de 83 cv do XR3 comum.

Dizm que na época o visual esbranquiçado e chamativo não agradou o público e ele acabou modificado para se parecer com um XR3 comum — o que incluía a remoção da faixa “Pace Car” e dos emblemas “Fórmula-1”. Sendo assim, o Escort XR3 Fórmula-1 Pace Car acabou se perdendo em meio a tantos outros XR3 com menos pedigree ao longo dos anos e acabou tornando-se possivelmente a versão mais rara do Escort e, sem dúvida, um dos carros mais raros do Brasil.

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Escort Pace Car restaurado em Lagoinha (CE)

Agora é com vocês: queremos saber quais são as versões mais raras de carros brasileiros atualmente? Logicamente, para facilitar as coisas e definirmos uma base de comparação, valem apenas versões de modelos produzidos em série. A caixa de comentários é toda de vocês!