FlatOut!
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Zero a 300

A nova Fiat Strada sem disfarces, Volkswagen Nivus nas ruas, Mercedes EQC no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Nova Fiat Strada aparece sem disfarces

A espera para ver como ficou a nova geração da picape Fiat Strada acabou, o modelo foi flagrado durante as filmagens de seu comercial. A imagem foi revelada pelo youtuber Andre Gessner em seu perfil do Instagram e mostra a dianteira e lateral da picape pequena. Apesar de vir sendo chamada de “picape do Mobi”, o desenho da dianteira é diferente do usado pelo sub-compacto e possui grade e faróis exclusivos.

A cabine cresceu na versão de cabine dupla flagrada, agora ela virá com quatro portas e as traseiras passam a ter abertura convencional. Os apliques de plástico da versão aventureira diminuíram e estão mais alinhados com o que pode ser visto do Argo Trekking. Apesar do desenho não repetir o do Mobi, as portas dianteiras e o pára-brisa são os mesmos do hatchback.

A nova Strada virá com o conhecido motor 1.4 Fire aclamado pela manutenção simples e com opção do moderno 1.3 Firefly. O lançamento da nova Strada está previsto para Abril, ela vai conviver com a Strada de cabine simples da geração atual nas concessionárias. A Fiat já prepara a linha de montagem para o modelo novo. (Eduardo Rodrigues)

 

Volkswagen Nivus é flagrado com menos disfarces

Nosso espião de plantão, Rodrigo Andrade, voltou a trazer fotos de mais um futuro lançamento nacional: o Volkswagen Nivus, que estava rodando com menos disfarces pela região do Vale do Paraíba, próximo à fabrica de Taubaté.

O modelo dispensou os disfarces mais volumosos e agora está rodando apenas com os adesivos zebrados para confundir as formas, vincos e curvas, mas reparando com atenção é possível ver os verdadeiros contornos dos faróis, lanternas, maçanetas, janelas e para-choques.

Pela primeira vez vemos também a silhueta da traseira, que tem um caimento mezzo fastback, e faz o carro parecer um hatchback elevado. Na prática, ele irá substituir o CrossFox e será posicionado abaixo do T-Cross. Isso dá algumas pistas sobre sua motorização e sobre seu preço. É certo que ele será equipado com o motor 1.0 TSI, mas é possível que ele ganhe uma versão amansada de 105 ou 115 cv, a primeira oferecida no Up TSI e a segunda no Up GTI europeu.

O motor 1.6 MSI é uma possibilidade como versão de entrada, embora o IPI seja mais elevado, daí a hipótese de ele usar o 1.0 TSI amansado. Sobre o preço, ele certamente será mais caro que o Polo, mas terá que ser mais barato que o T-Cross, o que o coloca em uma faixa entre R$ 65.000 (pouco acima do Polo Comfortline 1.6 MSI, de R$ 63.000) e R$ 80.000 (abaixo do T-Cross 200 TSI, de R$ 85.000).

Por outro lado, é possível também que a Volkswagen elimine a versão de entrada o T-Cross, posicionando o Nivus de topo em seu lugar, o que faria seu preço chegar aos R$ 85.000. O lançamento está previsto para os próximos meses. (Leo Contesini)

 

Toyota Corolla pode ganhar versão hot hatch GR com 250 cv

Projeção: Auto Express

Versões esportivas do Corolla não são novidade – basta lembrar do emblemático AE86, com tração traseira, carroceria fastback e potencial imenso de preparação. Agora, porém, a Toyota parece querer levar as coisas a outro nível.

De acordo com os britânicos do Auto Express, a Toyota já confirmou o lançamento de um Toyota Corolla GR para os próximos anos – possivelmente entre 2022 e 2023. E ele deverá usar o mesmo motor 1.6 três-cilindros turbo do recém-apresentado GR Yaris, que entrega pelo menos 250 cv (no Japão, são 270 cv), acoplado a uma caixa manual de seis marchas. Só não fica claro se ele terá tração dianteira ou 4×4, como no Yaris (que, afinal, é um especial de homologação para o WRC).

Projeção: Auto Express

De todo modo, mesmo com a tração só nas rodas da frente, o Corolla GR poderá ser um belo rival para caras como o Golf GTI, o Ford Focus ST e o Hyundai i30 N. Além disso, ele deverá ser uma bela forma de mudar a imagem do Corolla aos olhos do público, ao mesmo tempo em que ajudará a Toyota nos seus recentes esforços para tornar-se mais atraente aos olhos dos entusiastas. (Dalmo Hernandes)

 

SUV elétrico Mercedes-Benz EQC é lançado no Brasil por R$ 478.000

A Mercedes-Benz lança hoje (11) no Brasil o EQC, seu primeiro modelo totalmente elétrico para nosso mercado, por R$ 477.900. O SUV é movido por dois motores elétricos, um para cada eixo, que entregam juntos 408 cv e 78 kgfm de torque. Com eles, o Mercedes EQC é capaz de ir de zero a 100 km/h em 5,1 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente em 180 km/h.

A Mercedes-Benz afirma que, com suas baterias de íon de lítio de 80 kWh, o EQC tem autonomia de mais de 400 km com uma única carga. A fabricante também diz que é possível atingir 80% do nível de carga das baterias em 50 minutos usando um carregador rápido de 400 volts. Em um carregador doméstico do tipo wallbox, usando uma tomada de 220V, são necessárias 7h30 para atingir 80% da capacidade.

O Mercedes-Benz EQC chega com dois rivais na mira: o Audi E-Tron e o Jaguar I-Pace – dois SUVs elétricos equivalentes em potência e preço. O E-Tron, em pré-venda por R$ 459.990, também tem seus 408 cv. Já o I-Pace, disponível no Brasil desde maio de 2019, tem exatos 400 cv e atualmente custa R$ 452.200. (Dalmo Hernandes)

 

Brasil volta a ser o sexto maior mercado de automóveis do planeta

Você talvez tenha visto que em 2019 a indústria e o mercado de automóveis atingiram seus maiores números de produção e vendas desde o início da crise em 2014. O bom resultado nos colocou de volta à sexta posição no ranking global de vendas de automóveis, com um total de 2,7 milhões de unidades vendidas em 2019.

Apesar da população de mais de 200 milhões de habitantes, o número foi próximo ao de países significativamente menores como França, que vendeu 2,6 milhões de automóveis e tem 67 milhões de habitantes; Reino Unido, que vendeu 2,5 milhões de automóveis e também tem 67 milhões de habitantes, Itália (61 milhões de habitantes, 2,1 milhões de veículos vendidos) e Canadá (38 milhões de habitantes, 1,9 milhões de veículos vendidos).

O líder mundial continua sendo a China, onde foram vendidos 25,8 milhões de automóveis. O vice-líder continua sendo os EUA, com 17 milhões de veículos vendidos — proporcionalmente um número maior que o da China, visto que sua população é quatro vezes menor. Em terceiro lugar ficou o Japão, com 5,2 milhões de automóveis, seguido pela Índia, com 4,4 milhões e a Alemanha, com 4 milhões.

O número, apesar de impressionante, diz muito sobre nosso poder de compra e também sobre a crise no setor e os preços dos carros. China e Índia vendem muito porque têm populações grandes, mas proporcionalmente, estamos falando de 1 veículo para cada 51 consumidores na China e 1 veículo para cada 295 consumidores na Índia. Nos demais países, a proporção varia entre 1 a cada 19 consumidores nos EUA e 1 a cada 29 consumidores no Canadá.

No Brasil, vende-se 1 carro a cada 77 consumidores, número mais próximo da China que dos Japão. Proporcionalmente nosso mercado deveria ter um número mais próximo de 1:20, mas enfrentamos o problema da instabilidade econômica que reduz nosso poder de compra, limitando o volume de vendas de automóveis, o que, por sua vez, impacta a economia de escala que ajuda a tornar os carros baratos. É uma reação em cadeia que precisa ser levada em consideração quando se fala em preços de carros, margens de lucro e impostos. Sem volume não há escala, sem escala o custo sobe, os preços encarecem e a demanda é reduzida. (Leo Contesini)

 

Volvo e Geely planejam fusão

Desde 2010 a Volvo pertence ao gigante chinês Geely, que também controla as marcas Lotus, Proton, LEVC (fabricante do táxi londrino) e Lynk&Co. Agora o fabricante sueco e o chinês estão estudando uma fusão para se tornarem mais competitivos no mercado global. A união das marcas vai acelerar a sinergia financeira e técnica segundo um porta-voz do grupo, também é garantido que a identidade das marcas serão preservadas.

Desde que foi comprada pela Geely a Volvo tem liberdade para conduzir os seus projetos sem interferência, ao contrário do que acontecia na época que era controlada pela Ford. A Geely fez isso para poder agregar conhecimento com o fabricante sueco e poder melhorar os seus carros. Hoje os fabricantes compartilham a arquitetura de motores Drive–E e as plataformas CMA e SPA, projetos desenvolvidos pela Volvo.

Atualmente a Volvo e a Geely possuem equipes que trabalham em conjunto para buscar a melhor estratégia para esse fusão. A nova empresa que será formada com a fusão entrará no mercado de ações de Hong Kong e busca competir pela liderança global contra grupos gigante como a Volkswgen, General Motors e a fusão entre FCA e PSA. Com a união a Geely terá mais chances de entrar no mercado europeu com seus produtos. (Eduardo Rodrigues)

 

Gordon Murray projeta veículo urbano autônomo para apenas um passageiro

O brilhante projetista Gordon Murray criou carros de Fórmula 1 bem sucedidos e esportivos de rua icônicos como o McLaren F1 e o LCC Rocket. Mas não é só de velocidade que o projetista vive, Murray também tem apreço por carros compactos urbanos e seu mais novo projeto é um pequeno veículo autônomo chamado Motiv.

No ponto de vista da engenharia o Motiv é um típico projeto de Gordon Murray: ele usa muito alumínio em sua construção e nos componentes da suspensão, permitindo um baixo peso de 450 kg sem o conjunto de baterias. O peso baixo não é só pela eficiência, ele faz o carro poder ser classificado como quadriciclo pela legislação europeia assim como ocorre com o Renault Twizy. O Motiv mede 2,54 m de comprimento e 1,3 m de largura, pouco maior que o quadriciclo da Renault.

Por dentro o Motiv aproveita bem o pouco espaço, ele possui assento apenas para um passageiro com muito espaço para as pernas. Ele também pode acomodar uma cadeira de rodas em seu interior. O acesso é feito através de uma porta do tipo asa-de-gaivota, no interior o veículo conta com uma mesa e um monitor de 24 polegadas. Nos planos há também uma versão furgão para entregas rápidas urbanas, com 1.100 litros de volume útil no interior.

O powertrain do Motiv foi desenvolvido pela Delta Motorsport, ele é composto por um motor elétrico de 20 kW e um conjunto de baterias com refrigeração líquida com capacidade de 17,3 kWh. Com esse conjunto a autonomia é de 100 km, com aceleração de zero a 62 km/h (que é a velocidade máxima) feita em 7,5 segundos. As baterias podem ser recarregadas de 20% para 80% da carga em 40 minutos, uma carga completa demora 2,5 horas.

A Gordon Murray Design busca agora um parceiro para o sistema de direção autônoma para poder colocar o Motiv nas ruas. Murray diz que o processo de fabricação não é complexo e tem viabilidade em escala comercial. O projetista sul-africano diz que fazer um veículo o mais leve possível é a opção mais viável de produzir um carro eficiência, de baixo custo de fabricação e seguro.