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Car Culture História

Blue Wonder: o caminhão com motor de esportivo que transportava os Mercedes-Benz de corrida

Na década de 1950 as coisas eram mais românticas no automobilismo. Os pilotos usavam capacetes que mais pareciam bonés rígidos e óculos em vez viseiras, tinham que pisar na embreagem e mover a alavanca para trocar de marcha e aceleravam caixas de metal feitas para andar rápido e vencer corridas, não para salvar suas vidas no caso de um acidente. Se o automobilismo é um esporte perigoso hoje em dia, naquela época era quase suicídio. Também não havia computadores, sistemas eletrônicos, monitores de pressão nos pneus, leitores de diagnóstico e outras facilidades que o avanço da tecnologia nos trouxe. Ajustes, acertos e reparos precisavam ser feitos a todo momento, e suas consequências, positivas ou negativas, eram descobertas na prática, quando o carro estava na pista – algo que tornava ainevitáveis as longas sessões de tentativa e erro por parte da equipe de mecânicos que ficava na beira da pista. Em sua busca obsessiva por pre