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Zero a 300

BMW M135i xDrive no Brasil, novo Renault Duster chega em março, o Nissan 370Z de Paul Walker e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Nissan 370Z de Paul Walker se torna o exemplar mais caro já vendido em leilão

Um Nissan 370Z que apareceu em “Velozes e Furiosos 5: Operação Rio” (Fast Five, 2011) é oficialmente o exemplar mais caro do modelo a ser vendido em um leilão. No último fim de semana, durante a edição 2020 do evento da Barrett-Jackson em Scottsdale, o carro foi arrematado por US$ 105.600, o que dá cerca de R$ 442.500 em conversão direta (janeiro de 2019).

O 370Z fabricado em 2009 – ou seja, um exemplar do primeiro ano – foi utilizado no filme pela personagem de Gal Gadot e, depois das filmagens, foi comprado pelo próprio Paul Walker para fazer parte de sua coleção. No filme o carro tinha uma customização mais simples, com capô de fibra de carbono, rodas pretas e um kit turbo cenográfico, com intercooler de mentirinha e cilindros de NOS vazios no porta-malas. Depois de comprar o carro, Paul livrou-se das peças decorativas, trocou as rodas por um jogo de RAYS Volk TE37 pintadas de azul-turquesa, e instalou adesivos com os dizeres always evolving (“sempre evoluindo”) nas laterais. Além disso, foi instalada uma asa traseira nada discreta na tampa do porta-malas.

Mecanicamente, o 370 permanece original, equipado com um V6 de 3,7 litros e 335 cv, ligado a uma caixa manual de seis marchas. O interior recebeu um volante aftermarket e um banco do tipo concha para o motorista. (Dalmo Hernandes)

 

BMW M135i xDrive é lançado no Brasil por R$ 270.000

O atual BMW Série 1 simboliza o fim de uma era – ele agora é um carro de tração dianteira (ou nas quatro rodas), feito sobre a mesma plataforma do Mini Cooper, e compartilha com ele a mecânica. Foi-se o tempo em que se poderia comprar um BMW compacto e divertido com tração traseira.

De todo modo, a BMW está colocando no mercado brasileiro o M135i xDrive, o hot hatch da linha, por R$ 269.950. E ele tem fôlego, com certeza: seu motor 2.0 turbo é capaz de entregar 306 cv a 5.000 rpm e 45,9 kgfm de torque a baixíssimas 1.750 rpm. A força é moderada por uma caixa automática de oito marchas que leva a força para as quatro rodas, e o conjunto é capaz de levar o carro de zero a 100 km/h em 4,7 segundos, com máxima limitada em 250 km/h.

De todo modo, o M135i xDrive é equipado com sistema start-stop; frenagem regenerativa; airbags frontais, laterais e de cortina; controles eletrônicos de estabilidade e tração e assistente de estacionamento. Entre os itens de conforto e conveniência estão ar-condicionado de duas zonas, head-up display e sistema de som Harman Kardon. (Dalmo Hernandes)

 

Chevrolet irá trazer outro lote do Bolt para o Brasil

Parece que a Chevrolet não teve problemas em encontrar 50 pessoas dispostas a pagar R$ 175.000 por seu simpático carro elétrico, o Bolt. A marca anunciou que irá trazer um segundo lote com mais 50 unidades do modelo em fevereiro deste ano. É possível que os preços sejam reajustados para cima, uma vez que o modelo foi atualizado e, desde que foi anunciado em novembro de 2018, o dólar saltou da faixa de R$ 3,80 para R$ 4,10.

Na atual linha 2020 do Bolt, a Chevrolet aumentou a capacidade da bateria em 10%, passando de 60 kWh para 66 kWh, o que resulta em uma autonomia máxima de 416 km, segundo o ciclo de testes americano. O modelo é embalado por um motor elétrico de 150 kW (204 cv) e 36,7 kgfm de torque, capaz de levá-lo de zero a 100 km/h na casa dos 7,5 segundos e à máxima de 148 km/h, limitada eletronicamente.

O problema ainda é o tempo de recarga: com uma tomada 220 volts e 12 amperes, o Bolt recupera 10 km de autonomia a cada hora de carga. Não é um problema se você usa o carro na cidade para ir e voltar ao trabalho/escola dos filhos/supermercado ou faz viagens curtas para visitar parentes e amigos. A situação muda se você decidir fazer uma viagem mais longa, que dependerá dos postos de recarga espalhados pelas rodovias, e faz com que o Bolt seja um bom segundo carro, mas não o único carro. Um segundo carro um tanto salgado. (Leo Contesini)

 

Renault Duster chega em março

Depois de três anos desde o lançamento na Europa, a segunda geração do Duster será lançada no Brasil em março, segundo a confirmação da própria Renault. O modelo será fabricado em São José dos Pinhais, onde o modelo é produzido desde seu lançamento e, como esperado, terá o mesmo visual da versão vendida na África do Sul e nos Emirados Árabes Unidos.

Ele continua produzido sobre a plataforma B0, e irá manter o entre-eixos de 2,67 metros, o que significa que ele terá o mesmo porte do atual. Isso não impede que as mudanças sejam significativas tanto por dentro quanto por fora. Toda a carroceria foi remodelada, o que deu ao carro um visual mais contemporâneo e uma postura mais elegante e, de certa forma, mais refinada, e o interior teve sua ergonomia e o design revisados, com linhas mais retas e mais elegantes, contrastando com a cabine do modelo atual, ainda muito ligada à primeira geração do Sandero.

Outra novidade está sob o capô: além do atual 1.6 SCe de 120 cv e 16,2 kgfm, ele terá o novo 1.3 turbo, compartilhado com o Mercedes-Benz A200 Sedã, que será oferecido mais adiante, possivelmente no final deste ano como linha 2021. Ele deverá ser oferecido na variante de 150 cv e 25,4 kgfm, embora tenha uma versão de 170 cv que não deve ser descartada. (Leo Contesini)

 

Lexus NX 300h 2020 chega por R$ 239.000

A Lexus apresentou nesta semana a linha 2020 do SUV híbrido NX 300h para o mercado brasileiro. Ele é oferecido por aqui em três versões, todas importadas do Japão – Dynamic, que custa R$ 238.990; Luxury, que sai por R$ 253.990; e F-Sport, com preço de R$ 279.990.

Em todas as versões o conjunto mecânico é o mesmo, composto por um motor 2.5 naturalmente aspirado de 155 cv, mais um motor elétrico de 143 cv – somando-se ambos, têm-se 194 cv e 25,6 kgfm de torque. A força é moderada por uma caixa do tipo CVT com tração nas quatro rodas sob demanda.

A principal novidade para todas as versões consiste no pacote de segurança ativa, que traz cruise control adaptativo, assistente de frenagem autônoma, assistente de permanência em faixa e faróis automáticos. Apenas o F-Sport, porém, conta com alerta de tráfego traseiro e alerta de ponto cego. Além disso, toda a linha agora vem com integração com smartphones Android Auto e Apple CarPlay na central multimídia. (Dalmo Hernandes)

 

Honda E pode ganhar versão esportiva – talvez até um Type R

Depois que o simpático Honda E, hatchback elétrico retrofuturista da marca japonesa, foi apresentado em sua versão de produção, imediatamente os entusiastas começaram a se perguntar sobre uma possível versão Type R. Algo que foi prontamente negado de início.

Agora, porém, parece que as coisas vão mudar: os britânicos do site Top Gear conversaram com o vice-líder de projeto do Honda E, Takahiro Shinya, e tiveram uma surpresa positiva.

“A questão é que esta nova plataforma, o motor e os pneus, tudo pode aguentar mais força”, disse Shinya. “E o que eu posso dizer é que agente adora o Type R, é uma marca muito forte para nossa imagem. E, como engenheiros, queremos transformar todos os modelos em Type R, mas o que importa é o que o consumidor quer”.

A princípio, o Honda E estará disponível lá fora em dois níveis de potência – 134 cv ou 152 cv, sendo que este último é capaz de ir de zero a 100 km/h em 8,3 segundos. Ou seja, não é um carro lento. E vale lembrar que ele tem motor e tração na traseira e suspensão traseira independente, o que significa que ele também deve ser bem animado e divertido de guiar, mesmo no dia-a-dia.

Shinya já adiantou que a Honda está trabalhando em uma terceira versão, dizendo que ela será “mais cara” e que deverá chegar nos próximos dois anos. “Não é um Type R, mas já é alguma coisa” – o que levou o Top Gear a palpitar sobre uma possível variante Type S ou Si. Faz sentido – e só podemos torcer. (Dalmo Hernandes)