FlatOut!
Image default
Zero a 300

Brasileiros brilham nas 24 horas de Daytona, “Kombi” do futuro será produzida perto de 2020, Ranger pode ganhar versão Raptor turbo e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Brasileiros brilham nas 24 horas de Daytona

201621830163_GettyImages-507816840_II

Os pilotos brasileiros brilharam nesta edição de 2016 das 24 Horas de Daytona. Dos sete pilotos que aceleraram forte ao longo de um dia no lendário circuito americano, dois terminaram no pódio, e apenas dois não completaram a prova. O grande destaque foi o jovem Pipo Derani, que estreou em Daytona e venceu a prova pela equipe Tequila Patrón ESM, dividindo o volante com Scott Sharp, Ed Brown e Johannes Overbeek.

Rubens Barrichello, dividindo o protótipo #10 da equipe Wayne Taylor com Max Angelelli e os irmãos Ricky e Jordan Taylor, chegou em segundo lugar. Christian Fittipaldi, que já venceu as 24 Horas de Daytona duas vezes, correu pela Action Express ao lado dos portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa e do americano Scott Pruett, e terminou a prova em quarto lugar.

Na categoria GTLM, Daniel Serra terminou em quarto, resultado que o colocou na 10ª colocação geral com a Ferrari. Logo atrás, estava Augusto Farfus, que estreou seu novo BMW com um quinto na categoria e 11º geral.

Mesmo os dois que abandonaram a prova conseguiram um bom desempenho enquanto puderam. Oswaldo Negri a chegou a liderar uma parte considerável da prova, mas abandonou a disputa durante a madrugada. Tony Kanaan, vencedor da edição passada, deixou a prova depois que seu parceiro Kyle Larson bateu o Ford Ganassi na barreira de pneus.

 

Ford GT vai mal nas 24 Horas de Daytona

wdmp_160128_3641

Tal como o Ford GT original, dos anos 1960, a nova geração do supercarro americano não se saiu muito bem na sua estreia nas pistas. O modelo melhor classificado depois de 24 horas de corrida ficou em um distante 31º lugar, 31 voltas atrás do vencedor da categoria GTLM.

Claro, isso não significa que o carro é um fracasso: as condições de corrida são um teste importante para conhecer a confiabilidade do carro — como mostrou a quebra do câmbio dos dois Ford GT. Segundo o chefe técnico da Ford, Raj Nair, “esta foi a primeira vez que os carros disputaram uma corrida, e o programa de testes havia corrido bem, por isso os problemas no câmbio foram uma surpresa.

Além disso, o carro se mostrou rápido — o que é bem melhor que ter um carro confiável e lento (levante a mão quem pensou no Nismo GT-R LM de Le Mans) — e a Ford acredita que após uma análise e solução dos problemas, ele será um carro realmente competitivo.

 

“Kombi” do futuro será produzida em série

volkswagen-budd-e-concept-0006-970x546-c

Você deve lembrar do que estamos falando: aquela minivan elétrica que a Volkswagen apresentou na CES deste ano, no começo do mês passado. Nós a chamamos de Kombi do futuro pois ela traz várias referências ao clássico da VW, mas seu verdadeiro nome é BUDD-e. E ele será produzido em série.

volkswagen-budd-e-concept-0002-970x546-c

Ao menos foi isso o que o dr. Volkmar Tanneberger, chefe de desenvolvimento eletrônico da Volkswagen, deu a entender durante sua entrevista à revista britânica Car. Segundo o alemão, a ideia é desenvolver um ferramental modular para levar o conceito para a linha de produção, com um motor dianteiro e outro traseiro — a base da plataforma MEB (modular electric platform).

volkswagen-budd-e-concept-0008-970x546-c

Segundo o dr. Tanneberger, quando a plataforma chegar à linha de produção, veremos um carro “muito parecido” com o BUDD-e, segundo as palavras engenheiro. Ele não falou em prazos exatos, mas espera que isso aconteça “por volta de 2020”. Apesar da produção da “Kombi” do futuro elétrica, os atuais modelos California e Transporter (descendentes da Kombi original) continuarão produzidos e oferecidos com motores a combustão convencionais.

 

Lamborghini Huracán Superleggera é flagrado em testes

Lamborghini-Huracan-Superleggera-3

O Lamborghini Huracán está seguindo os passos de seu antecessor, o Gallardo. Primeiro veio a versão com tração integral, depois um conversível Spyder, e pouco mais tarde uma versão de tração traseira. O que está faltando? Ah sim, a versão superleve, ou melhor dizendo, superleggera.

A ausência do modelo, contudo, está perto de acabar. O pessoal do Carscoops flagrou o Huracán aliviado em testes. Como seu antecessor, além da redução de peso a versão Superleggera também deverá ser mais potente. O modelo flagrado em testes não deixa claro, mas é possível que ele também receba mais apetrechos aerodinâmicos e um novo sistema de escape, com as saídas no centro do para-choque traseiro. Ainda não há previsão de lançamento, mas não seria surpresa vê-lo em março, no Salão de Genebra.

 

Golf GTI também pode ganhar versão mais leve

001-vw-gti-clubsport-1

Além do Lambo o Golf GTI também pode ganhar uma versão superleggera. Quero dizer, não com este nome, mas igualmente mais leve em relação ao GTI Clubsport. A apuração é dos britânicos da Autocar.

Segundo a revista, um funcionário do alto escalão da Volkswagen revelou que esta versão mais leve do GTI Clubsport irá abrir mão do banco traseiro e de boa parte do isolamento acústico para eliminar alguns dos seus 1.375 kg. Além disso, o motor 2.0 turbo passará a produzir 300 cv, em vez de 280.

A inspiração para o GTI Clubsport “Lightweight” (vamos chamá-lo assim, por ora) foi o Porsche 911 GT3 — um carro voltado para as pistas, porém capaz de rodar nas ruas, algo como o Renault Megane RS Trophy. O projeto ainda não recebeu o sinal verde por um único motivo: o conselho administrativo da VW está preocupado com o efeito que o lançamento de um esportivo desse tipo poderia ter em meio ao escândalo das emissões (dieselgate).

Aprovado ou não, é provável que ele seja levado em forma de conceito ao famoso Wörthersee, na Áustria, em maio, antes da decisão final do fabricante.

 

Ford pode lançar Ranger Raptor com motor turbo

Ford_Ranger_Raptor_aftermarket_in_Thailand-1-630x361

Lembra dos esportivos que a Ford pretendia lançar até 2020? Contrariando a lógica dos fãs — que já estavam comemorando a possibilidade de ter um Fiesta RS — parece que um desses novos modelos será uma versão radical da Ranger inspirada na F-150 Raptor. Na mesma ocasião em que deixou claro que o Fiesta RS não será um dos novos esportivos, o gerente de comunicação global da Ford, Paul Seredynski, disse que uma Ranger Raptor “é uma ideia fascinante”.

Os australianos do site Motoring aproveitaram o evento de lançamento das rodas de fibra de carbono do Mustang GT350 para perguntar ao engenheiro-chefe da Ford Performance, Tyrone Johnson, se a Ford Ranger Raptor estava nos planos. Embora Johnson tenha se recusado a comentar os futuros produtos (resposta padrão para quando alguém questiona os segredos das fabricantes), ele disse que “se for viável, é certo que os responsáveis por isso já estão discutindo a versão”, e concluiu dizendo que “logicamente será considerado”.

A tal viabilidade necessária para que uma Ranger Raptor saia do papel pode estar no retorno da picape ao mercado americano. O modelo, que deixou de ser vendido por lá em 2011, voltará aos EUA com o novo visual desta segunda fase da atual geração. Uma versão esportiva poderia ser um bom argumento de vendas por lá.

Caso venha a se tornar um dos 12 novos modelos da Ford Performance previstos para os próximos anos, a Ranger Raptor poderá usar um V6 turbo semelhante ao do Fusion Sport.

 

Diretor de “Senna” fará filme sobre fundadores da Rolls-Royce

One-of-the-three-Royce-cars-Cooke-Street-Manchester

Os fãs de grandes histórias automotivas vão gostar desta notícia: o diretor Asif Kapadia, que dirigiu o documentário “Senna”, irá dirigir uma cinebiografia de Charles Rolls e Henry Royce, fundadores da Rolls-Royce (como se fosse necessário dizer).

O filme será intitulado “Silver Ghost” e será produzido por ninguém menos que Martin Scorsese. O filme será baseado na relação de Charles e Henry logo após a criação da fabricante que leva seus nomes, no começo dos anos 1900. A produção começa no fim deste ano.