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Zero a 300

Chevrolet terá 30 lançamentos em quatro anos no Brasil, McLaren mais próxima da Indy, Volkswagen revela rival do Compass e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Chevrolet promete 30 lançamentos em quatro anos no Brasil

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A Chevrolet divulgou nesta quinta-feira seus planos para o Brasil nos próximos quatro anos: a fabricante pretende 20 modelos novos e 10 versões ou séries especiais até 2022.

A fabricante não revelou detalhes sobre quais serão estas novidades, mas o pessoal do Uol Carros apurou que entre eles estão o facelift da Spin (que deverá ser o primeiro lançamento), do Camaro, do Cruze hatch e sedã, as novas gerações de Cobalt, Montana, Onix e Prisma, S10 e Trailblazer, além de um novo SUV compacto que será posicionado abaixo do Tracker, uma nova geração ou um substituto para o Tracker, um SUV médio posicionado entre o Tracker e o facelift do Equinox. Segundo a revista Auto Esporte, a GM também prometeu vender o elétrico Bolt no Brasil a partir de 2019.

Os demais modelos ainda são mantidos em segredo pela GM. É possível que a fabricante traga um novo SUV posicionado entre o Equinox e a Trailblazer, um modelo de entrada para substituir o Onix Joy, uma picape intermediária entre a Montana e a S10 e possivelmente algum modelo híbrido. Além dos novos modelos, a Chevrolet também irá lançar nesse período uma nova série de motores, que inclui um 1.0 de três cilindros, um 1.4 turbo e uma versão deste motor de aspiração natural.

 

McLaren se aproxima da Indy para 2019

Há alguns meses vimos que a McLaren estava cogitando ingressar na Indy a partir de 2019, competindo na categoria americana paralelamente à Fórmula 1. Inicialmente parecia apenas uma notícia motivada pela empolgação com a participação de Fernando Alonso na Indy 500 de 2017. Mas agora o pessoal da Road & Track apurou que representantes da McLaren Racing estiveram nos EUA na semana passada, durante o Indy Grand Prix em Indianapolis para se reunir com chefes de equipe locais, e que eles retornarão em junho, após a Indy 500.

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Ao que tudo indica a McLaren está tentando firmar um acordo com a Andretti Autosport para inscrever um quinto carro na temporada de 2019, que correria com o nome, as cores, e um piloto da McLaren. Fernando Alonso, quem sabe? O chefe da McLaren, Zak Brown, já tem uma parceria com Michael Andretti e Richard Walkinshaw na Australian Supercar, com a equipe Wlakinshaw Andretti United, e nos EUA a Andretti Autosport fornece todo o suporte de corridas para a United Autosport (que pertence a Zak Brown) quando a equipe britânica disputa provas no SportsCar Championship da IMSA.

Como bem observa a Road & Track, essa relação entre os dois dirigentes, além da colaboração recente entre as duas equipes para colocar Fernando Alonso na Indy 500, torna quase certo o acordo entre as equipes para a temporada de 2019. Quase certo porque existe uma possibilidade remota de o piloto Colton Herta da Indy Lights, que corre pela Andretti na categoria de acesso, decidir participar da Indy em 2019. Nesse caso, Herta teria o quinto carro da Andretti e a McLaren ficaria com um sexto carro, o que não agrada a McLaren.

Ainda de acordo com a publicação americana, a ruptura da McLaren com a Honda na Fórmula 1 não é vista como um entrave no acordo com a Andretti, que usa os motores turbo da fabricante japonesa em seus carros.

 

Volkswagen revela na China seu futuro rival para o Jeep Compass

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Em março deste ano a Volkswagen confirmou a produção na Argentina de um novo SUV que será posicionado abaixo do Tiguan, desenvolvido para encarar o Jeep Compass, atual líder do segmento. A fabricante revelou alguns detalhes do carro, mas não publicou nenhuma imagem além de um sketch bastante estilizado e pouco realista. Felizmente não foi preciso esperar seu lançamento em 2019: a versão chinesa do modelo, batizado de Tharu por aquelas bandas do oriente, acaba de ser lançada e revela as formas gerais do carro.

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O visual nos parece claramente influenciado pelo Atlas, o outro SUV que a VW pode trazer para o Brasil, substituindo o Touareg como modelo de topo. As dimensões são mais compactas, contudo: 4,45 m de comprimento, 1,84 m de largura e 1,63 m de altura, com entre-eixos de 2,69 m. Como comparação, o Tiguan tem 4,71 m de comprimento (26 cm a mais), a mesma largura e entre-eixos de 2,79 m (10 cm a mais).

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Na China ele será oferecido com dois motores TSI: um 1.2 e um 1.4 com 120 cv e 150 cv respectivamente. No Brasil ele deverá ser oferecido somente com o motor 1.4 TSI de 150 cv como a versão de entrada do Tiguan. O 1.0 TSI de 128 cv deverá ser reservado ao T-Cross, o SUV do Polo. O câmbio será automatizado de embreagem dupla e sete marchas, também como o do Tiguan.

 

Hennessey faz Grand Cherokee Trackhawk chegar aos 100 km/h em 2,7 segundos

No final de abril conhecemos o pacote HPE1000 que a Hennessey preparou para o Grand Cherokee Trackhawk, a versão Hellcat do utilitário americano. Na ocasião vimos as mudanças que a preparadora texana fez para que o motor V8 chegasse aos 1.000 cv — um supercharger de 4,5 litros, novos coletores de escape, válvulas injetoras de alto fluxo, uma nova bomba de combustível e um novo sistema de admissão com maior fluxo de ar —, mas nenhum dado de desempenho foi divulgado. Até agora.

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John Hennessey colocou o Jeep em sua drag strip, e o fez acelerar os 402 metros típicos dos testes americanos. O quarto-de-milha foi coberto em 10,7 segundos a 212,4 km/h. Impressionante? E se eu disser que o tempo de aceleração de zero a 100 km/h é de apenas 2,7 segundos? Sim: 2,7 segundos, o que torna este Jeep mais rápido que o BMW M5, a Ferrari 488, o BAC Mono. Ele ainda iguala o tempo da Ferrari F12tdf, Lamborghini Aventador e Porsche 991 GT2 RS.

 

Rolls-Royce irá insistir nos V12 enquanto for possível

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A Rolls-Royce é a mais nova voz a se unir ao coral dos fabricantes conservadores diante das mudanças na indústria automobilística nos últimos anos. Como a Lamborghini, que insistirá em seus motores aspirados, e a Aston Martin que promete fazer o último carro manual do mundo, a Rolls-Royce declarou nesta semana que irá se manter fiel aos motores V12 enquanto for possível.

A declaração foi dada pelo presidente da Rolls-Royce Torsten Müller-Ӧtvӧs ao Financial Times. Na entrevista, Müller-Ötvös disse que a marca está pronta para a eletrificação, porém os V12 serão sua prioridade enquanto for possível. “Definitivamente vamos oferecer motores de 12 cilindros enquanto pudermos, enquanto for legalmente permitido oferecê-los”, disse.

Ironicamente, a Rolls-Royce é uma das poucas fabricantes que seria beneficiada com a adoção de powertrains elétricos, uma vez que eles são silenciosos e livres de vibrações como os motores a combustão, garantindo uma operação ainda mais silenciosa e potência “adequada” para seus salões vitorianos sobre rodas. Além disso, sem a necessidade de abrir espaço para as duas bancadas de seis cilindros na dianteira, os carros poderão aproveitar melhor o espaço interno, que é o que interessa em um Rolls.

Apesar disso, a Rolls-Royce decidiu se manter fiel aos V12 por um motivo simples: seus carros não são “nocivos” ao meio-ambiente como os números duros de emissões sugerem. Em um raro momento de franqueza sobre este assunto quando se trata de executivos da indústria automobilística, Müller-Ötvös disse que os Rolls-Royce “não são usados com muita frequência, nem por longas distâncias, e por isso a quilometragem de seus carros é bem inferior à de outros carros”, então não há um problema real com níveis de emissões.