FlatOut!
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Zero a 300

Dodge Demon traz de volta o clássico Air Grabber dos anos 1970, GM e VW paralisam produção por quase 30 dias, Onix terá versão “esportivada” e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Dodge Demon traz de volta o clássico Air Grabber dos anos 1960-70

O conta-gotas semanal da Dodge continua pingando novas informações sobre o novo Demon. Desta vez, o novo vídeo revela que o muscle car terá um sistema de admissão e arrefecimento ainda mais radical que o do Hellcat — o que deixa claro que ele terá ainda mais potência que o felino.

Neste quinto vídeo a Dodge mostra que o Demon terá o mesmo sistema de admissão integrado aos faróis como o Hellcat (batizado Air Catcher pela marca), porém em vez de admitir ar somente pelo centro do farol esquerdo do carro como no Hellcat, o Demon terá uma admissão adicional no farol direito. Mas não apenas isso: além da admissão frontal, o carro também trouxe de volta o clássico Air Grabber, um scoop no capô lançado no final dos anos 1960 que podia ser aberto ou fechado pelo motorista ao toque de um botão. Nesta reencarnação moderna ele tem três divisões internas: as duas dos cantos, menores, levam ar às caixas de ar, auxiliando a admissão Air Catcher. Isso fica claro pela caixa de ar com borrachas e pelo duto no capô, exibido nas duas fotos abaixo:

A porção central do Air Grabber não foi detalhada, mas estamos convictos de que ela usará uma persiana elétrica interna que se abrirá automaticamente para arrefecer o cofre e se fechará para otimizar a aerodinâmica em arrancadas ou passagens de alta velocidade.

Por que estamos tão certos disso? Bem, primeiro porque a Dodge revelou que a combinação dos intakes ajuda a reduzir a temperatura  do cofre em mais de 15 graus se comparado com o Hellcat. Depois, se ele pretende ser melhor e mais rápido que o Hellcat nas arrancadas, é importante ter algum aperfeiçoamento aerodinâmico, algo que um scoop de 290 cm³ não ajudaria muito. Além disso, o Air Grabber não era apenas um scoop fixo, e sim um scoop que poderia ser aberto ou fechado pelo motorista. Faz todo sentido que ele use um sistema automático de persiana, controlado eletronicamente pela ECU do motor.

 

 

Chevrolet Onix ganhará versão “esportivada”

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Para tentar manter o Onix na liderança do mercado por mais um ano (ele já foi o mais vendido do Brasil em 2015 e 2016) a Chevrolet irá relançar a versão Effect, com apelo esportivo. Não espere nada parecido com o Onix Track Day, apresentado no Salão de São Paulo de 2014, contudo; ele será apenas um modelo “esportivado”.

Apesar de não ter revelado detalhes, sabe-se que ele usará o motor 1.4 flex de 106 cv (com etanol) e o câmbio manual de seis marchas. Os camaradas do Blogauto já toparam com o carro e o revelaram em uma galeria completa que mostra todos os detalhes exclusivos da versão. Além dos adesivos nas laterais e na grade dianteira, saias laterais e nos para-choques e rodas pintadas de cinza escuro, ele terá acabamento vermelho nas saídas de ar, na porção central do painel e no volante.

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Por falar nele, o desenho é o mesmo dos demais Onix, porém a base é plana como no Onix Effect anterior. Os bancos têm apoios laterais mais envolventes e revestimento de couro sintético nas bordas com a porção central de tecido sintético. O modelo ainda não tem data para chegar às lojas, mas espera-se que isso aconteça no próximo mês. O preço deve ficar entre a versão LTZ, de R$ 55.800 e a versão Activ, de R$ 58.500.

 

Concessionária americana está vendendo Mustangs de 1.200 cv

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Quanta potência você consegue comprar pronta de fábrica com R$ 155.000? 400 cv? 500 cv? Nos EUA é possível sair de uma concessionária com nada menos que 1.200 cv. Trata-se de uma preparação criada por uma concessionária americana da Ford, que decidiu instalar dois turbos ao motor V8 5.0 do Mustang GT para praticamente triplicar sua potência.

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Para por as coisas em contexto, o carro custa US$ 50.000 que não é exatamente um valor baixo para os americanos — isso é pouco menos que um BMW Série 3 topo de linha e exatamente o dobro do preço do Honda Accord, um dos modelos mais vendidos dos EUA — mas assim mesmo é um valor muito, muito baixo por toda essa potência. Afinal, estamos falando de um nível de potência digno dos hipercarros mais avançados do momento.

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Batizado LFP Hellion, o upgrade tem dois níveis. O primeiro, de US$ 45.500 vem com dois turbos e um novo sistema de escape. O segundo, sai por US$ 50.000 e acrescenta novas válvulas injetoras, nova bomba de óleo e semi-árvores reforçadas. O primeiro sistema é o mais escolhido pelos compradores e produz cerca de 600 cv nas rodas. O pacote 2, contudo, pode dobrar essa potência com as modificações incluídas no preço, mais o ajuste fino da ECU. Só há um único inconveniente: apesar de custar relativamente pouco, a concessionária não tem um acordo com a Ford para manter a garantia de fábrica, o que significa que qualquer problema causado pela pressão de trabalho de quase 2 bar, terá que ser bancado pelo proprietário.

 

Chevrolet e Volkswagen vão paralisar produção por quase 30 dias

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A General Motors anunciou nesta quinta-feira que irá paralisar a produção de suas fábricas de São José dos Campos e São Caetano do Sul. Na fábrica de São José dos Campos, onde a GM fabrica a S10 e a Trailblazer, 2.200 funcionários terão férias coletivas entre 13 de fevereiro e 2 de março. Na fábrica de São Caetano, onde a GM fabrica o Cobalt, Spin, Montana e Onix Joy, os 6.000 trabalhadores sairão de férias em 25 de fevereiro e retornarão somente em 27 de março.

A Volkswagen também irá adotar as férias coletivas em sua fábrica de São Bernardo do Campo, onde são fabricados o Gol, Saveiro e Jetta Comfortline. Cerca de 7.000 funcionários entrarão em férias entre 22 de fevereiro e 6 de março. O motivo é a readequação da produção à baixa demanda. Segundo a Volkswagen, ao adotar férias coletivas, a fabricante paralisa sua produção temporariamente, sem a necessidade de demissões. A General Motors não divulgou o motivo da paralisação, mas é provável que também seja uma forma de readequar o volume de produção ao volume de vendas.