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Estas são as pinturas de corrida mais legais de todos os tempos

Em 1969 Colin Chapman estampou as cores de uma marca patrocinadora em seus Lotus de F1, abrindo as comportas de dinheiro para o mundo do automobilismo. Desde então as pinturas de corrida tornaram-se um elemento importante do esporte motorizado, seja pelo apelo visual, quanto pelo financiamento do esporte. Aqui estão as pinturas de corrida mais legais escolhidas por vocês.

Marlboro

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A pintura da Marlboro é tão associada às McLaren, que muitas pessoas chegam a confundir os carros de Woking com os de outras equipes. Na verdade, o primeiro carro pintado com o layout do maço de Marlboro foi o BRM P180 em 1972 e no ano seguinte o Williams FX3, da primeira equipe de Frank Williams (distinta da atual Williams). A parceria com a McLaren começou em 1974 e durou até 1996, mas as cores da marca não ficaram restritas à Fórmula 1. A americana Penske correu de 1986 a 2006 com a mesma pintura consagrada pelos McLaren. Outras equipes que correram com as cores foram a Joest Racing, a Mitsubishi Ralliart, a Holden Dealer Team e a Toyota Motorsport.

Castrol

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Antes de enlouquecer e começar a fazer o “óleo oficial do Cristiano Ronaldo” ou o “lubrificante oficial da NFL” a Castrol foi uma das maiores patrocinadoras do automobilismo mundial. A primeira imagem que vem à cabeça quando se fala do patrocínio é o Celica GT-Four vencedor do WRC em 1993 e 1994, uma pintura tão marcante que acabou também tornando-se um ícone dos games. Sem o mesmo padrão do Celica, porém mantendo as cores tradicionais, a Castrol patrocina carros e motos no WTCC, MotoGP, Fórmula 1, DTM, V8 Supercar e Rali Dakar.

Sauber/Mercedes AEG Olympia

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Na década de 1980, a o grupo Daimler-Benz adquiriu a fabricante de equipamentos eletrônicos AEG Olympia e decidiu usar a marca em seus carros de corrida com a característica mais marcante de um aparelho eletrônico: uma placa de circuito impresso. A pintura preta com os circuitos em branco foi usada apenas no Sauber Mercedes C9 em 1988 e no Mercedes 190E 2.3-16 da equipe de fábrica no DTM, mas foi o suficiente para marcar a memória dos nossos leitores.

John Player Special

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Colin Chapman foi o homem que “matou” o British Racing Green dos carros ingleses quando pintou os carros da Lotus com o vermelho-branco-e-dourado dos cigarros Gold Leaf em 1968. As cores da Gold Leaf estamparam os Lotus até 1972, quando deram lugar a outra marca do mesmo grupo, a John Player Special. A combinação de preto e dourado foi imortalizada pelos títulos de construtores de 1972, 1973 e 1978, pela coroação de Emerson Fittipaldi em 1972 e Mario Andretti em 1978, além de ser o carro mais famoso de Ronnie Peterson e o primeiro carro competitivo de Ayrton Senna.

Gulf Oil

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O azul-com-laranja da Gulf decorou — e ainda decora — grandes bólidos de Le Mans. Antes do Ford GT40 aparecer em La Sarthe vestido a rigor, a combinação de azul-céu com laranja não parecia funcionar muito bem. Foi preciso um heroi da classe trabalhadora e uma ajuda de Steve McQueen para que o mundo percebesse como essa mistura de cores é legal.

BMW Motorsport

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O esquema de pintura dos carros das equipes oficiais de fábrica da BMW usam o branco como tela para a faixa de três cores da divisão M (antiga Motorsport) da marca. Segundo o museu da BMW, o azul celeste representa a BMW e sua região, a Baviera; o vermelho representa a Texaco, parceira da marca no começo da BMW Motorsport e o azul-violeta a união das duas cores.

Martini Racing

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O que o Porsche 917 de Le Mans, o Lancia Delta do Grupo B, os Brabham de F1 e o Focus de Colin McRae têm em comum além de terem sido carros vencedores? As cores da Martini. A destilaria italiana foi uma das primeiras a entrar no mundo do automobilismo com uma pintura que marcou época. Olhando bem é possível notar algumas semelhanças entre a Martini e a Red Bull, da faixa tricolor no bico dos carros à abrangência de categorias e modalidades. Será que tem algo a ver com Helmut Marko?

Subaru / 555

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Some uma sequência de carros arrasadores e vencedores a uma pintura simples, mas original e característica e você terá um ícone pronto para ser adorado por uma legião de entusiastas. O azul chegou à Subaru pelos cigarros 555, mas casou tão bem que continuou por lá e se tornou a cor tradicional dos esportivos da marca.

Jordan “nose arts

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A Jordan é lembrada por sua atitude “rock n roll” e por trazer um pouco de cor à F1. Em 1997 a equipe ressuscitou as nose arts usadas em antigos aviões de guerra, estampando o bico do carro com o desenho de uma cobra. Em 1999 e 2000 o bico ostentava uma vespa, e em 2001, um tubarão. Em 2002 a equipe abandonou as nose arts, mas manteve a bela e chamativa pintura amarela com detalhes pretos.

BMW M3 2010 GT2 Art Car

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De tempos em tempos a BMW convida um artista plástico e entrega um de seus carros para ser usado como tela de pintura. O mais recente deles foi o BMW M3 pintado por Jeff Koons. A ideia aqui é bem mais direta e menos abstrata que no M1 de Warhol: os traços de cores dão a impressão de movimento e luminosidade e causam uma “explosão de energia” quando se encontram na traseira do carro. O M3 GT2 Art Car disputou as 24 Horas de Le Mans de 2010, mas abandonou a prova depois de 53 voltas.