FlatOut!
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Segredo

Exclusivo: Peugeot 208 GT brasileiro, 1.6 THP de 173 cv, sai da geladeira e será lançado em breve!

No começo deste ano publicamos um post falando sobre o retorno dos esportivos de verdade ao mercado brasileiro. Na época, o Sandero RS já estava em desenvolvimento e havia sido confirmado extra-oficialmente, o Volkswagen up! TSI era dado como certo, e o Peugeot 208 GT já vinha sendo testado por mais de um ano.

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Agora, dez meses mais tarde, o Sandero RS foi aclamado pela crítica (leia nossa avaliação aqui) e pelo público, o Volkswagen up! TSI não chegou exatamente como esperávamos, mas entrega um desempenho empolgante com sua receita de baixo peso, boa potência e torque quase instantâneo (leia mais em nossa avaliação).

A única promessa ainda não concretizada daquela época foi o Peugeot 208 GT. Ele chegou a ser cogitado para o Salão de São Paulo, mas em vez de ser lançado, ele acabou suspenso segundo as conversas de bastidores com os executivos da marca na ocasião. Com o carro na geladeira, a expectativa do público também esfriou e passamos praticamente todo o ano de 2015 sem grandes novidades sobre o projeto.

Caso você não lembre, ele usaria a carroceria de quatro portas do modelo nacional (pois aqui não produzimos a de duas portas), elementos estéticos do GTI europeu e o motor 1.6 THP do crossover 2008, de 173 cv, combinado ao câmbio manual de seis marchas. Um legítimo foguete de bolso franco-brasileiro.

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Nossa projeção do 208 GT brasileiro

Enquanto isso a Peugeot lançou o crossover 2008, a plataforma que ajudaria a viabilizar o 208 GT no Brasil. Tal como o Duster cede seu powertrain para o Sandero RS, o 2008 também forneceria o conjunto 1.6 THP e o câmbio manual de seis marchas para transformar o 208 em um esportivo. Só que o 2008 ainda não embalou no mercado, e entre os SUV compactos fica atrás até mesmo do Mercedes-Benz GLA 200, bem mais caro.

Diante desses fatos o lançamento do 208 GT parecia praticamente impossível e pouca gente realmente acreditava que ele seria realmente lançado. Está achando estranho esses verbos conjugados no pretérito imperfeito? É por que acabamos de descobrir que o 208 GT saiu da geladeira e foi direto para o forno — ele já está em processo de homologação. E temos fotos para comprovar.

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Segundo as informações da nossa fonte, os freios são bem diferentes dos usados nas versões atuais e comportadas dos 208. As lanternas também são diferentes, mais escuras, assim como os para-choques, que darão o ar esportivo ao modelo. A suspensão, embora esteja na altura do modelo comportado nas fotos, será mais baixa e terá uma calibragem mais esportiva quando o carro chegar às lojas.

Por dentro, os bancos usam tecido preto semelhante a Alcantara nas bordas e outro tecido cinza no miolo. A costura é contrastante, mas usa o mesmo padrão de cores, e lembra um pouco o padrão do Sandero RS, segundo nossa fonte. Na versão topo-de-linha os bancos são de couro preto com costura contrastante e um tecido diferente na parte central do assento e encosto, com algum tipo de brilho, segundo nossa fonte.

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Peugeot 208 GTI europeu

O volante é todo de couro, e tem o grip revestido de couro perfurado. No topo ele tem o indicador de posição vermelho, como no Peugeot 208 GTI europeu — provavelmente será a mesma peça do modelo estrangeiro. Outro elemento do 208 GTI europeu que será adotado aqui é o quadro de instrumentos, com molduras vermelhas ao redor do conta-giros e velocímetro. Os apliques vermelhos do painel do modelo europeu, contudo, não será usado no 208 GT brasileiro. Em vez disso, os apliques são opacos, imitando fibra de carbono.

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Peugeot 208 GTI europeu

Aparentemente o Peugeot 208 GT já está em um estágio bem avançado de desenvolvimento — ele já estava em testes em janeiro de 2014, quando o flagramos pela primeira vez. Depois desses meses na geladeira (ou em testes muito discretos) está de volta e perto do lançamento, uma vez que já está passando pelos testes de homologação.

Agora, só nos resta descobrir quando ele irá chegar e quanto custará. Nosso palpite é que ele seja ligeiramente mais caro que o Sandero RS, que custa R$ 59.000, porém muito mais barato que seu primo descolado, o DS3, que sai por R$ 82.000. Quer números? Algo entre R$ 65.000 e R$ 70.000 parece razoável para um pocket rocket de 173 cv com câmbio manual no Brasil.