FlatOut!
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Zero a 300

Koenigsegg diz que pode ir além dos 480 km/h, mais um recall do Renault Kwid, protótipo do Audi Sport Quattro encontrado e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Koenigsegg diz que Agera RS pode passar dos 480 km/h

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A conquista dos 480 km/h acaba de ganhar mais um concorrente: depois do Bugatti Chiron e do Hennessey Venom F5, agora a Koenigsegg diz que também pode quebrar a barreira das 300 mph (482 km/h). E se você está pensando nos pneus — que até agora foram o empecilho citado pela Bugatti para não tentar a velocidade máxima do Chiron — a Michelin também confirmou que o hipercarro sueco é capaz de chegar a tal velocidade.

Lembra que em novembro do ano passado um Agera RS chegou aos 447 km/h e se tornou o carro mais rápido do mundo? Pois em uma entrevista ao The Drive durante o Salão de Detroit, tanto Christian von Koenigsegg quanto o gerente de produto da Michelin Eric Schmedding, disseram que o carro e os pneus Pilot Sport Cup 2 ainda estavam longe de seus limites.

“Se alguém quiser estabelecer o recorde é bastante plausível. Para o carro precisaríamos de mais rotações e uma relação de marchas mais longa, mas podemos chegar a 300 mph agora mesmo. Dirigir assim rápido é perigoso e assustador, porque há vários aspectos incontroláveis, como animais, vegetação, ondulações, vendo. É tangível, mas não é nosso objetivo”, disse von Koenigsegg.

Vale lembrar que o recorde foi atingido com pneus de série, o modelo Pilot Sport Cup 2 que também equipa o Bugatti Chiron. Até o teste de velocidade máxima a própria Michelin não sabia como os pneus se comportariam porque eles não projetaram o componente para tal velocidade — afinal, quantos carros conseguem atingi-la? Mas ao analisar os dados coletados na tentativa de recorde da Koenigsegg, a Michelin concluiu que os pneus não estavam perto de seus limites, disse Schmedding ao site The Drive.

Segundo o engenheiro, o potencial de chegar aos 480 km/h depende mais de quão rápido o carro consegue chegar a esta velocidade. “O aumento do calor é muito rápido a estas velocidades, e é aí que os pneus falham”, disse. “Boa parte desta equação é quão rápido você chega lá. Se o carro chegar aos 435 km/h rapidamente, mas então levar cinco minutos para ir de 435 a 480 km/h, não vai funcionar. Por isso, para chegar além dos 480 km/h ainda precisamos de mais testes e validações”, completou.

Será que a Koenigsegg não quer mesmo o recorde? Ou será apenas uma questão de “testes e validações” para que o sr. Von K mudar de ideia?

 

Stirling Moss retira-se da vida pública

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Aos 88 anos, Stirling Moss atualmente é o piloto mais idoso a ter vencido um Grande Prêmio de Fórmula 1, uma lenda viva que continuou participando ativamente do automobilismo nos grandes encontros e celebrações do automobilismo mundo afora. Moss nunca deixou de dar as caras na F1, em Goodwood e nos concursos de elegância, mesmo após decidir parar de pilotar, o que aconteceu em 2011.

Mas agora chegou a hora de se recolher e curtir suas voltas finais com a família na privacidade de sua casa. Depois de mais de 60 anos de vida pública, Stirling Moss decidiu se retirar por motivos de saúde. O piloto passou 134 dias internado devido a uma grave infecção pulmonar contraída após visitar a Singapura em 2016. O anúncio foi feito pelo filho do piloto, Eliott Moss, e dizia que Stirling irá passar seu tempo repousando ao lado da família.

Moss nunca venceu um campeonato mundial, mas é considerado um dos maiores pilotos da Fórmula 1 e de endurance da história. Ele venceu 16 Grandes Prêmios, as 12 Horas de Sebring e a lendária Mille Miglia de 1955, na qual estabeleceu o recorde definitivo da prova e reinventou o papel do co-piloto, criando a função de navegador e as pace notes em parceria com o jornalista Denis Jenkins (leia a história aqui).

 

Renault Kwid passa por mais um recall

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Depois de ser convocado para substituir seus freios e tubo de combustível, os proprietários do Renault Kwid agora deverão voltar às concessionárias para reparar mais um defeito identificado pela fabricante. Desta vez o problema está no berço do motor.

Segundo a Renault, devido a uma “não-conformidade de execução pelo fornecedor, uma solda do berço do motor pode se romper, causando perda da dirigibilidade com risco de acidente”. Os veículos envolvidos são 1.918 exemplares produzidos entre 9 de setembro de 2017 e 16 de setembro de 2017, com chassi não sequencial de JJ003408 a JJ998344.

A Renault informou que o componente será substituído, e que o procedimento leva até três horas e meia. Por este motivo o serviço deve ser agendado nas concessionárias pelo telefone 0800-0555615 ou pelo site de serviços da Renault.

 

Um dos primeiros protótipos do Audi Quattro foi encontrado

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Barnfinds têm ficado cada vez mais recorrentes com o encurtamento das distâncias e aprofundamento das informações proporcionada pelos avanços da tecnologia. Temos até uma categoria no site dedicada aos mais interessantes dos últimos anos, e este aqui certamente é um deles.

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Os holandeses da Bourguignon Classics encontraram um Audi Quattro abandonado em um galpão, mas não era um Audi Quattro comum, e sim um protótipo usado pelo próprio Walter Röhrl, durante o desenvolvimento do carro. O exemplar estava desaparecido desde 1994, quando seu proprietário o guardou desmontado sob uma capa em um galpão.

Os detalhes do achado e do carro não foram publicados, mas segundo as informações publicadas, Walter Röhrl bateu o carro em Nürburgring Nordschleife e o carro acabou vendido após o desenvolvimento. Como se não bastasse, o modelo é um dos 15 Quattro pintados na cor Malachite Green. Apesar de desmontado, o carro está com todas as suas peças originais, e será restaurado.

 

Número de fatalidades no trânsito cai no estado de São Paulo

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Foto: Lucas Lacaz

O número de acidentes fatais registrados no estado de São Paulo em 2017 caiu sensivelmente em 2017 apesar de não haver alterações nos limites de velocidade das rodovias.

Foram 5.645 mortes no ano passado contra 5.724 em 2016, uma redução de 1,4%. O número de mortes é maior entre os motociclistas, categoria onde o número de fatalidades aumentou: foram 1.900 mortes em 2017 contra 1.737 em 2016. Os pedestres são o segundo grupo mais vitimado, com 1.596 mortes em 2017 e 1.489 em 2016. Destas, 54,8% aconteceram em vias urbanas e 34,4% vitimaram pessoas com mais de 60 anos.

As informações foram publicadas pelo sistema Infosiga, do governo estadual de São Paulo. O sistema indica o tipo de acidente, o local e o período do dia em que eles aconteceram, e a idade da vítima, porém não detalha horários e condições nas quais os acidentes aconteceram, tampouco se houve aumento no volume do tráfego e da velocidade média, o que dificulta uma análise mais aprofundada dos dados.