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Pensatas Trânsito & Infraestrutura

Não está na hora de repensar os limites de velocidade do Rodoanel de São Paulo?

Foi no final dos anos 1990 que ouvi falar pela primeira vez no Rodoanel Metropolitano de São Paulo. Eu nem dirigia, mas imaginava que aquela nova rodovia poderia encurtar o trecho mais maçante e insuportável da nossa viagem anual da família. Antes de 11 de outubro de 2002, quem chegava a São Paulo pela BR-116, a rodovia Régis Bittencourt e pretendia seguir viagem até o Rio de Janeiro, era obrigado a entrar na capital paulista, encarar o trânsito pesado da Av. Francisco Morato, depois encarar uns bons quilômetros de Marginal Pinheiros e a Marginal Tietê completa até chegar à continuação da BR-116, no trecho conhecido como Via Dutra. Não era muito diferente de quem vinha de Campinas e pretendia chegar ao Guarujá. Ou estava em Volta Redonda e tinha que ir a Sorocaba. Todos os caminhos levam a Roma, só que às avessas. Para se ter uma ideia, em 1998, 6% do PIB brasileiro passava por dentro da cidade de São Paulo antes do Rodoanel ser construído, despejando 159.000 caminhões nas Marginais