FlatOut!
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Zero a 300

O novo McLaren Elva de 815 cv, Peugeot de volta a Le Mans, os detalhes do Onix hatch aspirado e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

McLaren Elva: supercarro aberto de 815 cv é revelado

A McLaren apresentou ontem (12) o novo representante de sua “Ultimate Series”, o Elva. Trata-se de um hipercarro equipado com um V8 biturbo de quatro litros capaz de entregar 815 cv e 81,6 kgfm de torque, mais câmbio é de dupla embreagem e sete marchas, e move as rodas de trás. Segundo a fabricante britânica, ele é capaz de ir de zero a 100 km/h em menos de três segundos, e o zero a 200 km/h é cumprido em 6,7 segundos – mais rápido que McLaren Senna, segundo a própria McLaren.

Mas esta fórmula já é conhecida dos outros modelos da fabricante. O que realmente diferencia o McLaren Elva dos demais é a carroceria: ele é uma barchetta de verdade, sem para-brisa, janelas laterais ou qualquer tipo de teto – ele não é um conversível, pois não dá para fechá-lo.

A inspiração para o McLaren Elva é um protótipo de mesmo nome, o McLaren-Elva M1A – que também era uma barcheta, porém de competição. Segundo a fabricante, a carroceria foi projetada de modo a proteger os ocupantes em uma “bolha” aerodinâmica – o ar entra pelo bico do carro e escoa por uma saída próxima à parte frontal do habitáculo e, com a ajuda de um defletor ativo, qualquer possível turbulência passa por sobre a cabeça do motorista e do carona.

Com apenas dois lugares, obviamente, o carro ainda tem lugar para dois capacetes no compartimento de carga atrás dos bancos, e não muito mais do que isto. O interior também é equipado com uma central multimídia com tela de oito polegadas, alojado em um painel de instrumentos minimalista, desenhado para parecer uma extensão da carroceria. Aos que fizerem questão, em alguns mercados a McLaren vai oferecer um para-brisa fixo opcional.

A McLaren fará 399 exemplares do Elva, que deverão começar a ser entregues só no final de 2020. (DH)

 

Peugeot anuncia retorno a Le Mans e ao WEC

A Peugeot anunciou nesta manhã de quarta-feira (13) que irá voltar às 24 Horas de Le Mans e disputará o Mundial de Endurance na nova categoria Hypercars. Ainda não há detalhes sobre o carro, mas sabe-se que ele será produzido em parceria com a Oreca e a Rebellion.

De acordo com a Peugeot, a redução de custos foi um dos fatores que favoreceram o retorno da marca. Em 2017 o chefe de automobilismo da marca disse que o custo das categorias seriam o fator mais relevante para a participação da Peugeot. (LC)

 

Nova Ariel Ace Iron Horse será lançada neste fim de semana

No próximo dia 16 de novembro acontecerá o Motorcycle Live, evento motociclístico anual realizado em Birmingham, no Reino Unido. E a Ariel – a empresa que fabrica o Atom, um dos track day toys mais divertidos que se pode comprar – vai aproveitar para revelar sua mais nova motocicleta, a Ariel Ace Iron Horse.

Para quem não sabe (ou não lembra), a Ariel atual herdou seu nome de uma fabricante de motos que funcionou entre 1906 e 1970. Embora desconhecida do grande público, a Ariel fez relativo sucesso na Inglaterra na primeira metade do século 20, e tem uma base de admiradores bastante fiel.

A Ace Iron Horse é uma versão com peso aliviado da Ariel Ace, que foi lançada em 2014. A construção é parecida com a do Ariel Atom, usando uma estrutura de alumínio treliçado usinado em CNC e componentes de fibra de carbono. A Ariel garante que suas motos nunca são iguais – elas seguem um padrão geral, mas os detalhes são totalmente customizáveis.

A suspensão usa suspensão Öhlins com ajuste de compressão, retorno e pré-carga das molas, tanto na dianteira quanto na traseira. O motor é um V4 Honda de 1.237 cm³ com 173 cv e 13,1 kgfm de torque, acoplado a uma transmissão de seis marchas que pode ser manual ou de dupla embreagem. Segundo a Ariel, é o bastante para que a Ace Iron Horse vá de zero a 100 km/h em três segundos com máxima de 273 km/h. (DH)

 

Rolls-Royce Ghost deixará de ser produzido

A Rolls-Royce anunciou o fim do Ghost, modelo posicionado abaixo do Phantom. Embora não tenha dado datas, a tradicional e opulenta fabricante não fez alarde, dizendo apenas que a série especial Ghost Black Badge, apresentada no último dia 8 de novembro durante o NEC Classic Motor Show, no Reino Unido, serviu para “celebrar o final da trajetória de dez anos” do Ghost.

O Rolls-Royce Ghost foi apresentado em 2009, durante o Salão de Frankfurt, e desde o início serviu como a porta de entrada para a marca, com foco em clientes mais jovens, que gostam de conduzir, e não de serem conduzidos – isto de acordo com o que a própria Rolls-Royce disse na época.

Pelas imagens que já existem, o sucessor do Ghost deverá manter o visual próximo do modelo atual. Porém, é dada como certa a adoção de uma nova plataforma, e possivelmente do mesmo motor V12 de 6,75 litros já usado no Cullinan e no Phantom. (DH)

 

Chevrolet dá mais detalhes sobre o novo Onix

Apesar dos recentes acontecimentos envolvendo o sedã Onix Plus, com casos de incêndio, paralisação das vendas e recall anunciado, a Chevrolet não parece ter planos para adiar a chegada do hatchback. Ao contrário: o novo Onix acaba de ter novas informações e imagens divulgadas pela fabricante.

Agora, sabemos todas as dimensões – e podemos confirmar que o novo Onix hatch ficou mesmo consideravelmente maior que a primeira geração (que continua à venda como Chevrolet Joy): 4,16 metros de comprimento (23 cm a mais que o Joy), 1,73 m de largura (a mesma do sedã), e 2,55 m de entre-eixos (5 cm a menos que o Onix Plus, e 2 cm a mais que o Chevrolet Joy). O porta-malas também ficou maior, mas muito pouco: 291 litros, contra 289 litros da geração passada.

As opções de motorização já eram conhecidas, mas vamos relembrar: o novo Onix será vendido com duas opções de motor – o três-cilindros 1.0 naturalmente aspirado, de 82 cv e 10,6 kgfm (etanol), e a versão turbinada, com 116 cv e 16,8 kgfm de torque. O primeiro só terá câmbio manual de seus marchas, enquanto o segundo poderá vir acoplado a uma caixa automática, também de seis marchas. (DH)

 

Toyota diz estudar importação do Supra para o Brasil

A chegada da Gazoo Racing ao Brasil por meio da Hilux, do Corolla de Stock Car e do Yaris da academia de pilotos da Toyota também pode abrir caminho para a chegada do Toyota Supra. Segundo o canal Falando de Carro, a marca estuda a importação do modelo, que seria o topo-de-linha da Toyota no Brasil.

De acordo com o canal, fontes ligadas a marca afirma que o Supra tem grandes chances de chegar ao País pois já faz algum tempo que a Toyota estuda trazer um esportivo — algo que já foi cogitado com o GT86, mas nunca concretizado.

Considerando que o Supra teve seu desenvolvimento compartilhado com o BMW Z4, podemos ter uma ideia da faixa de preço em que ele seria vendido no Brasil. O Bimmer varia entre R$ 310.000 na versão 2.0 e R$ 385.000 na versão 3.0 e custa, lá fora, o mesmo que o Supra na versão de entrada (US$ 50.000), porém chega a custar quase US$ 20.000 na versão de topo, mais completa.

Não achamos que a Toyota traria as duas versões do Supra ao Brasil — nos parece mais provável que ela escolha uma versão/pacote único para fechar um lote limitado a algumas unidades. Se você quer um palpite descompromissado, diríamos R$ 350.000 na versão 3.0. (LC)

 

Tata Motors quer parceria da Jaguar Land Rover com a BMW

Há alguns meses vimos uma análise de mercado que sugeria à BMW que aproveitasse o momento da Jaguar Land Rover (JLR) para comprar o grupo britânico. Pois agora a notícia muda o sujeito: a Tata está atrás de parceiros para a Jaguar Land Rover e chegou a iniciar conversas com a Geely e a BMW pois procura uma forma de reduzir o custo de investimento em veículos elétricos e híbridos.

De acordo com o site Bloomberg, somente a Geely se pronunciou oficialmente dizendo que não há nenhum tipo de diálogo com a Tata ou a JLR. A BMW se recusou a comentar a apuração, assim como a Tata. (LC)