FlatOut!
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Zero a 300

O novo Mercedes GLB, FCA e Renault podem retomar negociação, Kawasaki Versys 1000 no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mercedes-Benz apresenta o novo GLB

A Mercedes revelou na noite desta última segunda-feira a versão de produção do seu novo SUV compacto, o GLB. Como seu nome sugere, ele é baseado na atual geração da Classe B, que por sua vez, é uma derivação da Classe A. Isso se reflete no uso da plataforma MFA2, no compartilhamento dos motores 1.3 turbo e 2.0 turbo e no design da cabine, que usa uma derivação do layout básico da Classe A e Classe B.

Como antecipado pelo “conceito” (que na verdade era a versão de produção um pouco mais enfeitada), ele tem um desenho mais retangular, muito ligado ao Classe G, com capô plano, traseira verticalizada, balanços curtos e um estilo de farol próprio.

O modelo usa suspensão McPherson na dianteira e multi-link na traseira, com opção de amortecedores adaptativos. Com 4,63 metros de comprimento e 1,66 metro de altura, ele é 2,1 cm mais longo e 2 cm mais alto que o GLC, porém é 5,6 cm mais estreito, o que se reflete no espaço interno do modelo. Além disso, seu entre-eixos de 2,83 metros é 10 cm mais longo que o do Classe B, porém 5 cm mais curto que o do GLC.

Diferentemente do GLC, ele será oferecido com cinco ou sete lugares. O modelo com duas fileiras de bancos tem porta-malas com volume de 560 litros — apenas 20 litros a menos que o do GLC, 90 a mais que o do BMW X2 e 55 litros a mais que o do BMW X1.

Inicialmente a linha será constituída por quatro versões; duas com motor a gasolina, duas com motor a diesel. O modelo básico é o GLB200, que usa o motor 1.3 turbo de 163 cv e 22,2 kgfm de origem Nissan, compartilhado com o A200/CLA200/B200. Depois há o GLB250, que usa o 2.0 turbo de 221 cv e 35,6 kgfm (também compartilhado com os A250/CLA250/B250).

Os modelos diesel usam o mesmo 2.0 turbo, porém com duas calibragens diferentes. O GLB200d tem 150 cv e 32,6 kgfm, enquanto o GLB 220d 4Matic tem 189 cv e 40,7 kgfm — este é o único com tração nas quatro rodas, os demais têm tração dianteira. O GLB200 usa um câmbio automatizado de embreagem dupla banhada em óleo com sete marchas, enquanto os demais modelos usam um câmbio automático com conversor de torque e oito marchas.

Mais adiante o GLB receberá as versões esportivas GLB35 e GLB45, também compartilhando o conjunto mecânico com as Classes A, CLA e B. O GLB35 terá o 2.0 de 306 cv dos modelos 35, e o GLB45 terá o 2.0 com 386 cv no 45 ou 421 cv no 45S. Ele ainda servirá de base para um modelo elétrico da submarca EQ, o EQB. (LC)

 

FCA e Renault podem retomar negociação se a Nissan entrar no jogo

A Fiat Chrysler e a Renault podem retomar a fusão entre as empresas, apesar do fim da negociação por parte da FCA. A negociação ia bem até o momento em que dois representantes da Nissan abriram mão de votar contra ou a favor da fusão. Ou seja: não havia a certeza de que, após a fusão com a FCA, a Nissan continuaria sua aliança com a Renault. Sem esta garantia, o governo francês pediu para que todas as partes envolvidas colocassem a fusão em stand by até que a Nissan desse um parecer formal. A FCA não gostou muito da ideia e, abruptamente, resolveu cancelar tudo.

Agora, segundo a agência Reuters, a manobra da Nissan foi uma forma de pressionar a Renault a reduzir sua participação na aliança entre as duas empresas para que a fusão também seja vantajosa para os japoneses.

Nesta última semana, um diretor do alto escalão da Renault esteve na Nissan em Yokohama para negociar com o diretor executivo da marca, Hiroto Saikawa. Atualmente a Nissan produz mais veículos que a Renault, porém tem apenas 15% da Renault, enquanto a Renault controla 43,4% da Nissan. É essa “desproporção” que a Nissan pretende resolver para decidir se entra ou não na fusão com a FCA. (LC)

 

Ford F-150 Raptor pode ganhar motor V8

Todos sabemos dos benefícios do downsizing – menor consumo de combustível, menores emissões de poluentes, potência igual ou maior que a de motors maiores etc. Mas também sabemos que os motores maiores e com mais cilindros fazem falta para a imagem de determinados carros. Como aconteceu com a Ford F-150 Raptor, que tinha um V8 de 6,2 litros e 416 cv na geração passada e o trocou por um V6 biturbo de 3,5 litros e 457 cv na geração atual. Mesmo que o V6 seja mais potente, há quem prefira o V8.

Pois uma Raptor com motor V8 pode vir a se tornar realidade em breve. De acordo com o site Ford Authority, a fabricante já está testando um protótipo da Raptor com oito cilindros.

O site cita fontes anônimas ligadas à marca, mas não dá detalhes a respeito do motor. O que existe são palpites: caso a Ford queira bater de frente com a nova Ram Rebel TRX, que terá uma versão própria do motor V8 Hellcat, a nova Raptor deverá ter o mesmo motor do Mustang Shelby GT500, cuja potência é prevista em pelo menos 700 cv.

Por outro lado, também é possível que a Ford utilize seu novo motor V8 pushrod de 7,3 litros, voltado especificamente para picapes – a fabricante diz que será o mais potente do segmento, mas ainda não diz quanta potência ele terá. De qualquer forma, ainda é cedo para cravar detalhes. (DH)

 

Kawasaki Versys 1000 2020 é lançada e parte de R$ 55.490

A Kawasaki apresentou ontem (10) a nova geração da aventureira Versys 1000 no Brasil. A moto ganhou um novo visual na dianteira, alinhando-se com a identidade visual atual da Kawasaki, e teve o sistema de injeção eletrônica atualizado.

Segundo a fabricante, a nova Versys manteve os mesmos números de potência e torque em seu motor quatro-cilindros de 1.043 cm³ – ou seja, 120 cv e 10,4 kgfm de torque (observação pessoal: imagine este motor em um Fiat Uno!), porém com entrega de força mais linear do que antes. Além disso, a Versys ganhou um novo controlador de velocidade, além de um novo sistema eletrônico de inércia que lê os movimentos da moto nas curvas e ajuda a modular a aceleração e a frenagem.

Visualmente, a Versys ganhou um novo desenho no farol e carenagens de aspecto mais robusto. Além disso, todas as luzes de posição são de LED. O painel de instrumentos também mudou: agora ele é todo digital, com fundo escuro e iluminação branca.

Com as mudanças, a Kawasaki Versys ficou mais cara. A versão básica custa R$ 55.490 – antes eram R$ 49.990; e a Grand Tourer, que tem suspensão reforçada e sistema Quick Shift, sai por R$ 66.990 – o modelo antigo custava R$ 57.990. (DH)

 

Ford Fiesta sai de linha definitivamente no Brasil

Com o fechamento da fábrica em São Bernardo do Campo anunciado há alguns meses, o Ford Fiesta deixou de ser fabricado no Brasil. Agora, o carro já não aparece mais no site da companhia. Geralmente isto significa apenas uma coisa: o fim do estoque.

A Ford já havia reduzido o preço e a oferta de versões do Fiesta, a fim de desovar as últimas unidades – nos últimos tempos, só era possível comprar o hatchback com motor 1.6 e câmbio manual. Descontos generosos colocavam o carro no mesmo patamar dos populares, mas nem todas as concessionárias tinham o modelo disponível.

É dado como certo que o Fiesta não terá sucessor no mercado brasileiro, sendo substituído indiretamente pelo Ka – que vende bem e ganhou novas versões para abranger uma fatia mais ampla do segmento. (DH)

 

Bentley revela o novo Flying Spur

Depois de divulgar um teaser do novo ornamento de capô a Bentley finalmente revelou o novo Flying Spur. Ela chama o sedã derivado do Continental GT de “grand tourer de quatro portas” e diz que a nova geração compartilha nada com o modelo anterior.

A nova geração do sedã ficou maior, cresceu 130 mm no entre-eixos para melhorar o espaço para os ocupantes do banco traseiro. A grade troca a tela metálica dos modelos anteriores por aletas verticais inspiradas do S1 Continental Flying Spur de 1957, estilo adotado pelo Mulsanne na reestilização de 2016. As lanternas traseiras tem luz de freio que simula o “B” do ornamento do capô.

O Flying Spur agora oferece um teto solar panorâmico, o primeiro em um sedã da Bentley. Por dentro ele segue o estilo iniciado pelo Continental GT, trocando o painel com estilo de cockpit duplo por um mais horizontal. Como é de costume na Bentley, o comprador pode personalizar o carro, são oferecidas 17 cores diferentes para a carroceria e 15 tonalidades diferentes para o couro do interior. Várias opções de madeiras para o acabamento interno são disponíveis, tendo como novidade a opção de madeira combinada com acabamento piano black do modelo das fotos.

O novo Flying Spur vem com motor W12 biturbo de seis litros, 635 cv e 91 kgfm, mesmo motor usado no SUV Bentayga Speed. A transmissão é a nova caixa de dupla embreagem de oito marcha, que manda a força para as quatro rodas. O sedã de 2.435 kg é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em apenas 3,8 segundos, atingindo 333 km/h de velocidade máxima. Esse é o primeiro carro da Bentley a usar direção nas quatro rodas, o que ajuda na estabilidade e na agilidade.

As vendas do novo Flying Spur começam em setembro, as primeira unidades serão entregues no início de 2020. São aguardadas para o futuro uma versão V8 mais acessível e uma versão híbrida plug-in. (ER)