FlatOut!
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Zero a 300

Os preços e versões do novo Chevrolet Tracker, os modelos PCD mais vendidos em fevereiro, piloto brasileiro de Esports é contratado pela Red Bull e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Chevrolet Tracker já tem preços, versões e equipamentos divulgados

O Chevrolet Tracker deveria ter suas vendas iniciadas somente no dia 21/03, logo depois da apresentação para a imprensa, que acontece nesta semana. Contudo os concessionários já estavam exibindo o carro e todas as informações sobre a novidade neste último final de semana (15).

Segundo os dados divulgados pelos concessionários, o Tracker terá seis versões, duas opções de motorização e duas opções de transmissão: 1.0 Turbo de 116 cv a 5.500 rpm e 16,3/16,8 kgfm (gas./etanol) a partir de 2.000 rpm; e 1.2 turbo de 132/133 cv a 5.500 rpm e 19,4/21,4 kgfm a partir de 2.000 rpm. O 1.0 pode ser combinado ao câmbio manual de seis marchas ou automático de seis marchas, enquanto o 1.2 usa somente a transmissão automática de seis marchas.

O arranjo de versões e motores é simples de entender: as versões batizadas apenas “Turbo” compartilham o pacote de equipamentos e diferenciam-se apenas pela combinação de motor e câmbio. Há a 1.0 Turbo AT (PCD), que combina o motor 1.0 turbo ao câmbio automático de seis marchas; a 1.0 Turbo MT, que troca o câmbio automático pelo manual de seis marchas; e a 1.2 Turbo AT, que combina o novo motor 1.2 turbo ao câmbio automático de seis marchas.

As três têm o mesmo pacote de equipamentos de série: seis airbags, assistente de partida em rampas, controles de tração e estabilidade, luzes de neblina, indicador de vida útil do lubrificante do motor, DRL, computador de bordo, sistema multimídia com tela de 8 polegadas, portas USB voltadas aos passageiros do banco traseiro, roteador 4G e rodas de 16 polegadas de liga leve. A versão 1.2 Turbo, contudo, é a única dotada de start-stop, recurso próprio do motor 1.2.

Depois há as versões LT 1.0 AT, LTZ 1.2 AT e Premier 1.2 AT. A versão LT acrescenta à lista detalhes cromados na grade dianteira, maçanetas e retrovisores na cor do carro, rack de teto prateado, câmera de ré, cruise control e sistema de chave presencial com destravamento automático das portas e partida por botão. A versão LTZ 1.2 Turbo AT está logo acima por R$ 99.900 e complementa a lista do LT com alerta de ponto cego, rodas de 17 polegadas, sensor crepuscular e de chuva, volante revestido de couro e bancos de tecido e couro.

No topo vem a versão Premier 1.2 AT, de R$ 112.000, que ganha tela colorida para o computador de bordo, faróis e lanternas de LED, friso cromado nas janelas, maçanetas internas cromadas, ar-condicionado automático, base de recarga de smartphones por indução, estacionamento semi-autônomo, retrovisor fotocrômico, teto solar elétrico, frenagem de emergência em baixa velocidade e bancos de couro.

A lista de preços fica da seguinte forma:

  • 1.0 Turbo AT (PCD): R$ 69.990
  • 1.0 Turbo MT: R$ 82.000
  • LT 1.0 Turbo: R$ 89.900
  • 1.2 Turbo AT: R$ 90.500
  • LTZ 1.2 Turbo: R$ 99.900
  • Premier 1.2 Turbo: R$ 112.000

Como os demais crossovers do mercado, a versão PCD deverá corresponder a uma grande fatia das vendas  graças à atratividade do preço após os descontos — que deverá ficar na casa dos R$ 58.000. A versão 1.0 Turbo MT também deverá pegar uma outra fatia generosa do mix do Tracker, assim como a 1.2 Turbo AT, que parece mais atraente ao oferecer 16 cv a mais a quem abrir mão de supérfluos como os detalhes cromados e o sistema de chave presencial — e seria minha opção frente ao LT 1.0 Turbo.

A versão Premier, apesar dos R$ 112.000, deverá atrair quem faz questão de um Tracker com teto solar, porém terá no T-Cross Highline 250 TSI um rival de peso pois, embora custe R$ 7.000 mais caro com o teto opcional, também tem uma lista de equipamentos mais atraente e o excelente motor 1.4 TSI de 150 cv. (Leo Contesini)

 

Os cinco modelos PCD mais vendidos em fevereiro de 2020

Já faz algum tempo que a modalidade de venda PCD se tornou um nicho importante para as fabricantes — e que, como já disse anteriormente, escancara a obscena carga tributária sobre um automóvel, trazendo seus preços a um patamar mais aceitável sem deixar de arrecadar impostos, visto que eles ainda incidem sobre toda a cadeia produtiva do automóvel.

Neste mês, trazemos no Zero a 300 também o ranking dos modelos mais vendidos nesta modalidade para também ilustrar como a participação das versões PCD é fundamental para o sucesso de certos modelos.

O modelo PCD mais vendido em fevereiro de 2020 foi o Nissan Kicks S Direct, que teve 2.826 unidades vendidas durante o mês — número que corresponde a 57% do total das unidades vendidas.

Em seguida, na segunda posição, vem o Hyundai Creta Attitude 1.6 PCD, que vendeu 2.698 unidades, equivalentes a 60,4% do total vendido pelo modelo em fevereiro.

Na terceira posição vem o Jeep Renegade 1.8 PCD, que depende menos da versão PCD para se sair bem, mas ainda assim tem uma fatia considerável vendida com descontos: foram 2.636 unidades vendidas, cerca de 49% das 5.354 unidades vendidas no mês passado.

Em quarto está o Volkswagen T-Cross Sense, que, mesmo com a breve suspensão das vendas ainda emplacou 2.033 unidades — quase 38% do total vendido em fevereiro.

Na quinta posição ficou o C4 Cactus Feel Business, outro modelo que teve um posicionamento um pouco “conturbado” nos últimos meses, mudando sua lista de itens de série seguidas vezes, mas ainda desempenha bem com 1.222 unidades vendidas na modalidade PCD. O problema é que ele é o mais depende dos descontos do segmento: as unidades PCD correspondem a 84,5% do total vendido em fevereiro. (Leo Contesini)

 

Red Bull Junior Team contrata piloto brasileiro de Esports

O brasileiro Igor Fraga, de 21 anos, é o mais novo piloto contratado pela equipe Red Bull Junior Team. O rapaz participa do campeonato mundial de F1Esports desde 2017 e tem se revelado uma das grandes promessas no circuito de simuladores. Agora, ele terá a chance de mostrar seu talento também com os monopostos de verdade.

Igor já havia corrido antes – em 2018 e 2019 ele participou de algumas corridas da FIA GT Gran Turismo Nations Cup e, em 2019, foi o terceiro colocado na Formula Regional European Chapionship, que segue o regulamento da Fórmula 3. Com sua última vitória na Toyota Racing Series (TRS), categoria de monopostos da Nova Zelândia, Igor obteve pontos suficientes em sua Superlicença para garantir um lugar na equipe júnior da Red Bull Racing.

O jovem piloto competirá na temporada de 2020 da Fórmula 3 – o que é um grande passo em direção à Fórmula 1. Afinal, foi assim que Sebastian Vettel, por exemplo, conseguiu ingressar na maior categoria do automobilismo – ele entrou para a Red Bull Junior Team em 1998 e, dez anos depois, venceu sua primeira corrida na Fórmula 1, o GP da Itália de 2008.

Igor anunciou a notícia no Instagram: “Muito feliz e honrado a me juntar ao Red Bull Junior Team! Estou muito agradecido por essa oportunidade e estarei aproveitando ao máximo!” (Dalmo Hernandes)

 

Brabus Adventure XLP é oferecida no Brasil custando até R$ 9 milhões

O mercado de carros “ultra-premium” (se é que este termo existe mesmo) no Brasil não parece muito afetado pela instabilidade da moeda – ao contrário. Na última sexta-feira (13) a importadora Strasse anunciou a entrada da Brabus 800 Adventure XLP, picape baseada no Mercedes-AMG G63, em seu catálogo de opções sob encomenda. O modelo será oferecido em duas versões: de 700 cv, custando R$ 6,5 milhões; e de 800 cv, com preço de R$ 9 milhões – é só escolher uma delas e deixar que a Strasse cuide dos trâmites de importação.

Por esta grana, porém, você não compra apenas um G63 com caçamba – a conversão feita pela Brabus é complexa, incluindo o aumento de 50 cm no entre-eixos (para não mexer no espaço interno) obtido através de um chassi alongado com novos pontos de ancoragem para a suspensão traseira.

No total, a Brabus Adventure XLP mede 5.310 mm de comprimento, ou pouco mais de 680 mm a mais que um jipe G63 original. Além disso, os para-lamas são alargados e a picape recebe rodas de 22 polegadas com pneus off-road. Outros acessórios incluem guincho no para-choque dianteiro, bagageiro no teto e capô com scoop de fibra de carbono.

O motor também recebeu atenção. Originalmente com 585 cv e 86,7 kgfm, o V8 de quatro litros modificado pela Brabus para entregar 700 cv e 96,9 kgfm na versão 700; ou 800 cv e 102 kgfm na versão 800. Em ambos os casos, tanto o sistema 4×4 quanto a transmissão automática de nove marchas são retrabalhados para lidar com a força extra. (Dalmo Hernandes)

 

Lotus Esprit pode voltar com motor V6 biturbo

Em seus recentes esforços para renovar a marca – possibilitados, na maior parte, pelos chineses da Geely – a Lotus pode trazer de volta um de seus modelos mais emblemáticos, o Esprit, para expandir ainda mais sua gama. O carro ficaria posicionado abaixo do Lotus Evija, o hipercarro elétrico que foi apresentado em julho de 2019.

De acordo com os britânicos da Autocar, o carro deverá ser feito sobre a plataforma do atual Evora – mas, diferentemente, dele não será um 2+2, e sim um verdadeiro cupê de dois lugares. Esteticamente, ele poderá ser influenciado pelo próprio Evija, embora ainda seja cedo para prever o tamanho desta influência.

A publicação ainda diz que o motor será um V6 biturbo, possivelmente derivado daquele que já é utilizado pelo Evora – o Toyota 2GR-FE, de 3,5 litros e 280 cv (naturalmente aspirado) ou 345 cv (com supercharger). No caso do novo esportivo, porém, é provável que a Lotus adote, além dos dois turbos, um sistema híbrido semelhante ao que é utilizado pela Volvo e pela Geely. Com isto, pode-se esperar potência na casa dos 500 cv.

O uso do nome Esprit ainda não foi confirmado mas, considerando o posicionamento do esportivo na gama da Lotus, faz bastante sentido – além de carregar bastante história, algo que a Lotus preza bastante. De todo modo, talvez saibamos mais detalhes em breve: a Autocar diz que a apresentação do carro está marcada para o primeiro semestre de 2020. (Dalmo Hernandes)

 

Mansory celebra 30 anos com Lamborghini Aventador SVJ customizado

A Mansory, customizadora e preparadora alemã conhecida por seus projetos digamos… “diferentes”, completa 30 anos em 2020. E, para celebrar, eles decidiram modificar um Lamborghini Aventador SVJ, que foi rebatizado Mansory Cabrera. E, vejam só, até que não ficou tão bizarro como nos acostumamos a esperar deles!

O supercarro italiano ganhou uma nova dianteira, com faróis menores, horizontais, alojados bem fundo na carroceria. Esta, aliás, também foi radicalmente modificada, com destaque para os novos para-lamas que aumentam a largura do Aventador SVJ em 40 mm. Segundo a Mansory, a ideia é que o superesportivo tenha uma postura agressiva, como um touro de combate pronto para atacar. Aliás, “Cabrera” era o nome de uma linhagem de touros de combate introduzida na Espanha em 1850 – que, com o passar dos anos, deu origem aos famosos touros Miura.

Voltando ao carro: o Mansory Cabrera também ganha novas saias laterais, novo difusor traseiro, e uma cobertura de fibra de carbono para a área do motor. Já o lado de dentro recebeu novos painéis de porta de fibra de carbono e revestimento em Alcantara cinza com detalhes em verde.

O motor V12 de 6,5 litros teve a ECU reprogramada para entregar 800 cv e 79,5 kgfm de torque – originalmente são 770 cv e 73,4 kgfm. Com isto, a Mansory diz que o Cabrera é capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,6 segundos (originalmente são 2,8 segundos), enquanto a velocidade máxima continua nos 353 km/h.

A Mansory diz que serão feitas apenas três unidades do Cabrera, uma para cada década de existência da preparadora. O preço não foi divulgado. (Dalmo Hernandes)