FlatOut!
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Zero a 300

Porsche Cayenne em versão cupê, o novo padrão de capacetes para a F1, BMW apresenta o novo X5 e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Porsche Cayenne terá versão cupê

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Se você tem uma boa memória para notícias efêmeras deve lembrar que em 2016 a Porsche foi vista testando uma mula que combinava a carroceria da atual geração do Panamera com uma suspensão elevada que tinha todo jeito de ser emprestada pelo Cayenne. A combinação bizarra tinha um motivo evidente: a Porsche estava desenvolvendo uma versão cupê do Cayenne (ou você pensou em um Panamera Cross?). O carro e os rumores do Cayenne cupê desapareceram nos meses seguintes. O lançamento da nova geração do Cayenne roubou a cena, mas nada de versão cupê para encarar o BMW X6 e o Mercedes GLE Coupé.

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Agora, passados quase dois anos depois do flagra, o presidente da Porsche, Oliver Blume, confirmou que o modelo teve sua produção aprovada. Baseado nesta terceira geração do Cayenne, ele manterá o estilo da dianteira, embora com um para-choques exclusivo, enquanto a traseira terá inspiração no Panamera.

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A Porsche pretende fazer do Cayenne cupê uma versão esportiva do SUV, por isso ele usará somente os motores V6 2.9 biturbo e V8 4.0 biturbo, com 450 cv e 560 cv, respectivamente.

 

FIA apresenta novo padrão de capacetes

Apesar de ter encontrado uma solução fechada para o cockpit dos Fórmula 1, a categoria máxima do automobilismo acabou optando pelo halo, que apesar de proteger os pilotos de impactos contra objetos grandes, ainda tem bastante espaço para componentes menores invadirem acidentalmente o cockpit. Por isso, durante o World Motor Sport Council realizado nesta semana em Manila, nas Filipinas, a FIA apresentou o novo padrão de capacete 8860-2018, que promete melhor proteção balística, melhor absorção de energia e proteção em geral.

Ele foi projetado para suportar impactos de até 275 g de desaceleração, e resiste a um projétil metálico de 225 gramas a até 250 km/h, um peso de 10 kg em queda de cinco metros, um projétil de 1,2 gramas disparado por um rifle de ar pressurizado contra o visor e chamas de até 790º C.

“Os atuais capacetes de alto nível já são os mais seguros do mundo, mas este novo padrão os levará a um novo patamar”, disse o diretor de segurança da FIA, Laurent Mekies. Os capacetes serão obrigatórios na Fórmula 1 a partir da temporada de 2019. Mais adiante, eles serão mandatórios também em outras categorias reguladas pela FIA.

 

Pirelli divulga prévia do GP do Canadá

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A Pirelli divulgou nesta semana a seleção de pneus e a prévia do GP do Canadá. Para o circuito Gilles Villeneuve os italianos selecionaram os compostos mais macios disponíveis: ultramacio e supermacio — os mesmos escolhidos para Mônaco. Apesar da escolha igual, são pistas muito diferentes: enquanto Mônaco tende a manter a mesma ordem da largada ao longo de toda a corrida, o Circuit Gilles Villeneuve é o lugar onde o acaso favorece o espetáculo, com seu traçado exigente, diversos pontos de ultrapassagem e clima imprevisível.

Além disso, enquanto Mônaco é conhecida por ser a pista que menos exige dos pneus ao longo do ano, Montreal é marcada por altas velocidades e diferentes tipos de curvas. O circuito Gilles Villeneuve é uma instalação semipermanente, não muito utilizada no restante do ano. Isso faz com que a evolução da pista entre a sexta-feira e o domingo tenda a ser alta. Tração e frenagem são determinantes no Canadá, com as forças longitudinais sendo preponderantes em relação as laterais. É um dos circuitos mais exigentes do ano para os freios, que podem afetar os pneus em casos de superaquecimento.

“Apesar da primeira aparição do novo hipermacio ter sido em Mônaco, quase podemos considerar Montreal como a real estreia desse pneu, uma vez que Monte Carlo é um circuito atípico. A superfície da pista em Montreal é bem lisa, mas ainda assim deveremos ver mais de um pit stop, devido a combinação de nomeação de pneus mais macia já levada para o Canadá na história e um desenho de pista mais exigente que o de Mônaco. No passado, havia uma ampla gama de estratégias para esta corrida. Com a chegada do hipermacio, deveremos ter ainda mais possibilidades. Na realidade, ninguém sabe exatamente como será sua performance no Canadá em termos de uso e degradação. Por isso, o dever de casa feito durante as sessões de treinos livres será mais importante do que nunca”, disse Mario Isola, gerente de motorsport da Pirelli, sobre o GP.

 

BMW revela nova geração do X5

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A BMW revelou nesta semana a quarta geração do X5. Maior, mais largo e mais alto que seu antecessor, o modelo ganhou uma “atualização evolutiva”, sem mudanças significativas no visual, adotando apenas o estilo dos irmãos mais recentes, com a grade duplo rim bem maior que a anterior.

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Ela também agora vem equipada com aletas ativas para otimizar a aerodinâmica do SUV, e faróis com sistema laser opcional, capaz de iluminar até 500 metros com o facho alto. Na traseira a tampa do porta-malas é bipartida e ajustável eletricamente. Por dentro, a cabine tem um visual mais moderno, com menos botões e mais superfícies limpas e controles por gestos (o que deve ser curioso de se ver na Itália…). O quadro de instrumentos agora é digital, seguindo a tendência dos rivais, com instrumentos e informações totalmente configuráveis.

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Sob o capô, o X5 terá um 3.0 turbodiesel de 270 cv na versão xDrive30d, capaz de chegar aos 100 km/h em 6,5 segundos. Mais acima o X5 tem a versão M50d, de 400 cv e 77,5 kgfm, que vai de zero a 100 km/h em 5,2 segundos. A única versão a gasolina, por ora, é a xDrive40i, com um seis-em-linha turbo de 340 cv, que vai de zero a 100 km/h em 4,9 segundos. Todos os modelos são equipados com o câmbio automático de oito marchas usado nos demais modelos da marca.

 

Range Rover Evoque perde versão duas-portas

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Você deve lembrar que o Range Rover Evoque nasceu como um conceito de duas portas que foi mantido praticamente idêntico quando migrou para a linha de produção, ganhando uma versão de quatro portas no processo. Pois agora, depois de sete anos de estrada, a versão original de duas portas está chegando ao fim de sua vida. E se você nem lembrava que ela existia, acaba de descobrir o motivo do fim da versão.

Segundo a revista britânica Autocar, a versão de quatro portas corresponde a 95% das vendas do Evoque, enquanto o duas-portas e o conversível dividem os outros 5%, o que significa que ninguém lembrava do carro, e quem lembrava, não o comprava. Apesar das baixas vendas, o conversível continuará a ser produzido, o que faz sentido, uma vez que se trata de um carro de nicho.