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Project Cars Project Cars #286

Project Cars #286: a história do Golf GTI VR6 #79

Olá FlatOuters, olha eu aqui de novo! Para quem não se recorda, ou não me conhece mesmo, já tive um Project Car selecionado anteriormente, e ele deu as caras em fevereiro.

Quando me desfiz do primeiro GTI VR6, o de número 59, o Chewbacca, pensei que eu não sentiria falta dos MK4 em minha vida. O Passat era um ótimo carro, mas faltava nele aquela coisa que não sabemos explicar, mas que nos faz olhar pra trás sempre que estacionamos o carro.

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Na verdade eu olhava, porque ele era lindo. Mas faltava aquele toque de esportividade, agilidade nas curvas, arrancadas vigorosas, ronco mais nervoso ainda…

Mas vamos pular essa parte por enquanto, gostaria que vocês conhecessem um amigo, que vai contar um pouco da saga deste GTI VR6 de número 79, o Chewbacca II.

Acho que a forma de contar a história deste novo PC para vocês será inédita, pois terá dois autores. Introduzindo a vocês o amigo Vittorio Kraus, ex-dono do carro, e responsável pelas principais modificações de performance do carro.

 

O nascimento do projeto, por Vittorio Kraus

“Fala galera, tudo bom? Então, o Fernando me pediu para fazer uma introdução ao Project Car dele! Ele comentou que seria mais interessante eu contar dos primeiros upgrades que o 79 recebeu. Alias, não podemos dizer primeiros, porque ele sempre foi muito bem cuidado pelos antigos donos até chegar a mim. Mas digamos que apimentei um pouco mais a vida do danado.

Missão dada, missão cumprida! Não seria nenhum trabalho para eu escrever sobre o que fiz no carro. Quando que é trabalho falar de carros, né?

O ano era 2014, tinha acabado de perder meu pai, uma pessoa de grande estima e presença na minha vida. Estava querendo algo que me motivasse, e aí apareceu o VR6 79. Já tinha o namorado meses atrás no WebMotors, porém, naquele dia, tomei coragem e entrei em contato. Para minha surpresa, o proprietário da concessionária onde ele estava anunciado, era também dono do carro. Pasmem, o cara é gente finíssima, e sentiu que eu seria um ótimo dono para sua jóia. Bom, o carro estava em Campo Grande/MS, e eu moro em Blumenau/SC, alguns quilômetros de distância, hehehe… Mas isso não é nada para quem tem amigos! Achar mais alguns malucos para ir junto não foi difícil. Duas semanas depois estávamos pegando a estrada. Fomos no meu carro que foi dado na troca.

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Assim ele estava na concessionária lá em Campo Grande. Essa foto me corroeu alguns dias, até poder ver a jóia ao vivo:

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Foi uma viagem e tanto, fizemos 1400 e poucos quilômetros em pouco mais de 14 horas.

Naquela viagem tocada direto, nos demos bem, era sexta feira, e atravessando para o estado de Mato Grosso do Sul, voltamos uma hora no fuso horário, nos dando a hora que faltava para chegar na concessionária e retirar o VR6 ainda na sexta. Foi muito louco, assinando os documentos no cartório às 18 horas em ponto de sexta. E após tantas horas de viagem, indo direto ao encontro dele, saímos pelas ruas de Campo Grande, mostrando para todos que quisessem ouvir o ronco do bólido. Foi uma sensação incrível, acho que dificilmente se repetirá em minha vida.

Após algumas semanas, já estava marcado o primeiro track day! Não comentei acima, mas sempre fui um apaixonado pela modalidade, não me considero nem semi-profissional, porém, quando me sobra tempo, levo meus carros para os autódromos. Track days acabam com o carro, dizem as más linguas. Sim, más linguas, porque até hoje, fazendo todas as manutenções corretamente, antes e depois dos eventos, nunca me incomodei com nada fora do comum.

Cascavel/PR foi sensacional! Dois dias de evento, vários amigos, fora a viagem. Poxa, viajar de VR6 é simplesmente animal. O carro é feito pra andar, não pra ser guardado debaixo de capa amigos!

Primeiro dia foi com muita chuva, e o segundo um sol de rachar. Nada melhor para testar o carro original e saber seus pontos fracos e fortes:

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Detalhe para o número escolhido

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Como já mencionei, as manutenções. Sempre feitas na melhor oficina da minha cidade, a Eurocar. Sinceramente, acho fenomenal o local e ambiente de trabalho, nem parece Brasil:

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Alguns meses e viagens depois resolvi trocar a suspensão e mais algumas coisas do carro. De freios, fui com os discos de Audi S3 (upgrade dos 288mm originais para 312mm) com aeroquips, perfeitos para o atual estágio do carro. De suspensão, sempre quis ter uma Bilstein, acho a marca fenomenal, sei que existem outras com melhor custo X benefício, e sei também que não seria a ideal para uso misto. Mas, como bom alemão que sou, cabeça dura, comprei as PSS9, são fenomenais! Não deu vontade de montar, são lindas, não?!

Elas têm nove ajustes possíveis de carga nos amortecedores, e um range bem grande para regulagem da altura.

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Em conjunto com os freios, o carro mudou da água para o vinho na pista:

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Melhorou ainda mais após ter comprado um jogo de pneus slick, pois naquele primeiro track day, destruí os originais!

A cereja do bolo dos upgrades veio algumas semanas depois, comprado direto do 2º dono do VR6 79, o não menos fenomenal Fernando Filho. Que baita pessoa esse cara também! O lindo escape completo com flanges, e abafador final Borla. Cara, isso é insano, é marca registrada desse carro até hoje!

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Detalhe para o flange que ele mandou fazer nas emendas. Foram colocadas no escapamento original também. Facilita bastante o trabalho, pois caso queira trocar, é só soltar os parafusos, colocar uma junta nova, e montar. Não precisa cortar nem soldar nada.

Dei umas voltas no AIC também, lá é o autódromo mais próximo para mim. Já sabemos o traçado de cor, e nunca acerto a mesma tocada boa… Até que descobrimos um jeito de prender a câmera desse jeito, driver’s eye. Achei sensacional!

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E o que dizer dos amigos que fazemos nos eventos pelo Brasil afora?

Esse outro foi em Santa Cruz do Sul/RS. Autódromo animal, pessoal simples e legal. Da saudade de voltar pra lá, a hospitalidade do pessoal é o diferencial:

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O amarelo atrás é um “R36” 100% de pista

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Enfim, até parece que o carro só andou track days, credo hein?! Não é bem assim. Sempre foi meu segundo carro, usava para passeios esporádicos. Aqui na minha cidade, nos nossos encontros de carro semanais, temos uns colegas que trabalham com estética automotiva. Hoje como esse ramo está muito difundido, acho que todos têm amigos que trabalham com estética automotiva. Não querendo parecer arrogante, mas esses meus colegas não simplesmente mexem com estética, eles são profissionais da área. E muito bons profissionais!

Com todo o know how deles, resolvi que era a hora de fazer um tratamento de detailing completo, e também uma proteção para a pintura. Novamente fomos surpreendidos pelo VR6. O verniz desse carro é sensacional. Tem uma camada generosa e a dureza é bem alta. Nunca tinha sido polido, e deu um baita trabalho para fazer o corte (primeira etapa do polimento, de remoção dos riscos e arranhões).

Aqui o vídeo do tratamento completo e aplicação do Ceramic Pro 9H. Ótimo coating para a pintura, com base de nano partículas de cerâmica.

E assim começou esse processo que durou uma semana:

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E assim finalizou! Foto sem muita qualidade, uma pena, porém, foi na hora em que fui buscar na casa do colega:

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Quem viu o carro no BGT do ano passado, pôde ver o brilho que ele tem. Esta foto foi no evento:

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Este BGT, que podemos dizer, foi o divisor de águas na vida do 79. Já éramos conhecidos e amigos, eu e o Fernando, porém em 2014, ele viu o 79 ao vivo, já com todos os upgrades, e em um papo de bêbado, surgiu a conversa de vender o carro. Após o BGT, acertamos para fazer negócio até fevereiro de 2015, no máximo. Passado esse prazo eu poderia anunciar o carro. E o final, não podia ter sido outro, o cara é de palavra, fez o que pôde, e comprou o VR6.

Ficou a amizade, e a felicidade de ver o carro receber tantas outras coisas magníficas que serão contadas a seguir. O melhor de vender um carro inesquecível para você, é vender ele para uma pessoa que com certeza irá cuidar mais ainda do que você. Fora a facilidade de continuar acompanhando a história do carro. E o Fernando é f$@a, cuida do carro mais do que de um bebê, hehehe.

Eu paro por aqui, sigo minha vida, e aguardo ansioso para ler as próximas partes e novidades vindas das palavras do Fernando!

Ah, sobre o Jetta que será citado pelo Fernando mais adiante, não há muito o que dizer, pois fiquei pouco tempo com ele. Logo em seguida o vendi, e agora a brincadeira evoluiu para um Audi A3 Sport. Mas as rodas continuam sendo as BBS CH que vieram nele:

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Sucesso e vida longa ao 79!”

 

The show must go on, por Fernando Correia

Bom, depois da bela introdução do meu grande amigo Vittorio, contando a saga da busca pelo carro, e também dos upgrades de performance e participações em track days, é minha vez de assumir o teclado. E que fique claro que ele ter usado o carro na pista foi a menor das minhas preocupações, pois tinha certeza de que as manutenções estavam em dia. Na verdade, o intervalo era bem menor do que o ideal. E, sob meu ponto de vista, um carro rodado com manutenção em dia é mais confiável que um garage queen que só anda nos finais de semana.

Bom, só não conheço o primeiro dono do carro, mas na nota fiscal consta que ele foi faturado no interior de São Paulo em abril de 2004. O segundo dono foi meu xará, Fernando Filho, e ele mora em Maceió. O terceiro dono foi o Cristiano Gionco, da concessionária VW Autobel em Campo Grande, depois veio o Vittorio em Blumenau, e agora, finalmente eu, no litoral de SP. Viajado esse carro…  Continuando, a VW demorou a vender esses VR6, pois o desempenho era semelhante ao do GTI 1.8T, mas custava o dobro. Hoje há toda essa aura de mito pairando sobre eles, é considerado um futuro clássico, mas quando foi lançado, quase micou. Quem optava pelo VR6, creio que fosse somente pela exclusividade, pois não havia nenhum motivo racional.

Vamos nos aprofundar um pouco na história dessa série limitada. De forma bem simplista, pegaram as carrocerias duas portas das versões 337 e 20th Anniversary, que eram fabricadas em São José dos Pinhais-PR e exportadas para o mercado norte-americano, e colocaram o motor e bancos dos VR6 europeus.

Antes de continuar, uma observação. Os 20 anos do GTI, em 1996, foram marcados por uma versão especial e limitada a 1000 unidades de um modelo MK3.

Golf 20 Jahre:

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Em 2002 o mercado europeu recebeu a versão 25th Anniversary, já na plataforma MK4.

Golf 25th Anniversary:

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Neste mesmo ano foi lançado o 337, idêntico ao 25th, mas sem teto solar, para “adicionar” leveza e voltar às raízes GTísticas, contando com apenas 1500 unidades para os EUA e 250 para o Canadá.

Golf 337:

E finalmente, em 2003, EUA (4 mil unidades) e Canadá (200 unidades) tiveram sua versão 20th Anniversary, porque por lá o primeiro GTI só chegou em 1983. Entenderam?

Golf 20th Anniversary:

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Voltando ao VR6 nacional, oficialmente, saíram 99 unidades da linha de montagem. Todos nas cores preto ou prata. Não se sabe ao certo a proporção, mas existem bem mais pratas do que pretos. Todos tem câmbio manual de seis marchas (caixa 02M) e carroceria de duas portas, exceto pelo de número 99, um quatro portas a pedido do diretor da fábrica de São José dos Pinhais à época, Thomas Schmall, que posteriormente se tornaria presidente da marca no Brasil. Esta unidade ficou com ele, mas depois foi vendida, tanto é que este ano apareceu aqui nos Achados Meio Perdidos, e algumas poucas unidades não possuem teto solar, outras saíram blindadas de fábrica…

Há uma lenda que diz que não existem os números 13, 24 e 69, pois a VW tinha receio da reação do público. Bom, eles foram fabricados, tanto é que eu já dirigi o 13 (Zagallo), e segundo listas oficiais dos fóruns que participo, o 69 sofreu PT. Mas o receio tinha fundamento, ou não se lembram da alcunha de Cornowagen dos Fuscas com teto solar?

As diferenças em relação aos demais MK4, além do óbvio, eram, na parte externa, o body kit exclusivo, composto por front lip/rear valance/hatch spoiler e saias laterais iguais dos 337 e 20/25th Anniversary, ponteira do escapamento, badges na tampa traseira, as rodas Long Beach de 17” e até os frisos laterais. Além disso, os faróis também são diferentes de todos os outros, pois a máscara negra é apenas parcial, e as lanternas Ocean, com uma faixa branca, fabricadas pela Magneti Marelli, que posteriormente foram usadas nos Golf Flash (as do 1.8T tinham duas faixas fumê e eram feitas pela Hella).

No interior, acabamentos em aço escovado, inclusive pedaleiras, descansa pé, e soleiras das portas, volante e coifas do freio-de-mão e manopla de câmbio com couro perfurado e costuras vermelhas, a manopla com o tema clássico da bola de golfe, painel de instrumentos, cintos e tapetes com frisos vermelhos, o sistema de som Moonsoon com amplificador, e os bancos, que são exclusivos, mas bem que eu preferia que tivessem mantido os do 337:

Bancos Recaro 337:

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Aliás, outro item dos 337 que não está presente são as rodas BBS RC 336, de 18×7,5”. Mas como veremos nos próximos posts, dei um jeito nisso…

Na parte mecânica, o motor é uma evolução dos VR6 12 válvulas, de código AAA. Agora falamos do VR6 BDF. O bloco é praticamente o mesmo, com deslocamento de 2,8 litros, mas o cabeçote tem 24 válvulas, duplo comando na admissão e escape e variador de fase na admissão, coletor de plástico, acelerador eletrônico e não mais a cabo, algumas novas soluções para o controle de emissões, bobinas de ignição individuais, entre outras coisas, que rendem 200cv e 27 kgfm de torque a 3.200 rpm, e 0-100 km/h em 7,7s e máxima de 209 km/h limitada eletronicamente. Os 1.8T com 180cv e 24 kgfm a 1.950 rpm, 0-100km/h em 7,8s e máxima de 227 km/h eram, de fato, uma opção bem mais vantajosa em termos de custo-benefício.

Temos também o já citado câmbio de seis marchas, e um sistema de arrefecimento melhorado, pois é um dos pontos de atenção dos motores VR6 mais antigos. A suspensão é esportiva de fábrica, com amortecedores e molas mais firmes e baixas. Vem até um anexo no manual do proprietário informando esse característica, o que já livrou minha cara em abordagens da polícia com o 59, pois a suspensão era uma coilover Eibach, mas ainda não tinha regularizado a alteração. Não me julguem.

Depois de correr a ficha técnica, vamos ao que interessa.

Então, eu gostava do Passat, mas sentia falta do Golf. E as conversas com o Vittorio eram quase sempre sobre como ele também gostava do carro, mas queria um carro mais novo, e mais civil. Nós nos conhecemos pelos fóruns e Facebook, pois quando ele comprou o 79 eu ainda era dono do 59. Nesse conversa vai, conversa vem, eu imaginava que por todos os upgrades de primeiríssima qualidade, ele pediria um valor alto demais para o meu bolso, e por isso nem perguntava quanto. Mas em dado momento pós-BGT, eu perguntei, e para minha surpresa, estava dentro das minhas possibilidades, desde que conseguisse vender a Sasha Grey, o Passat.

Passat vendido, negócio praticamente fechado pelo novo brinquedo, mas Vittorio ainda estava a pé nessa história. E então encontramos um belíssimo Jetta MK5, cinco cilindros, 2.5 L, completo de tudo, manutenção em dia, e belas rodas BBS CH:

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O carro estava em São Paulo. Fui olhar, dei uma volta, examinei tudo que podia e devia, e dei o aval para a compra. Mas para facilitar as coisas, eu mesmo comprei o carro, em 24 de janeiro do ano de 2015 da graça do nosso senhor Goku. Além de moeda de troca, seria meu meio de transporte até Blumenau. E assim, partimos eu e meu irmão, na virada de 25 para 26 de janeiro, encarar os quase 600 km e 8 horas de estrada que separam Cubatão/SP de Blumenau/SC. E que viagem gostosa a bordo de um sedã executivo alemão com motor potente e câmbio automático. Muitas paradas para esticar as pernas e tomar um cafezinho, e revezar ao volante.

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Início da viagem

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Passando por Curitiba ao som de Midnight Oil e Beastie Boys

Chegamos por volta das 08:00 em Blumenau. Conversamos bastante, vi a máquina de perto, entrei, liguei o motor… E ali sim caiu a ficha de que finalmente eu teria o que queria novamente. Aproveitamos a manhã pra conhecer a cidade e resolver os trâmites das transferências do Jetta e do Golf, almoçamos, e voltamos para a casa deste que acabou se tornando um dos meus melhores e mais verdadeiros amigos neste mundinho gearhead, que em muitas vezes se mostrou uma fogueira de vaidades para mim. Um merecido banho e o mais merecido ainda cochilo durante a tarde para se recuperar da viagem e recarregar as baterias para a volta.

Devo ter mencionado isso na história do Passat, mas não custa repetir. No fim das contas, os carros são apenas uma desculpa para fazer amizades e estreitar laços. Por exemplo, nunca tive uma relação muito próxima com meu irmão, até pela diferença bem grande de idades (11 anos). Mas ao longo dos 1200 kms e 16 horas de viagem colocamos em dia muitos assuntos que na verdade nunca tivemos. Além disso, tornar real uma amizade que só existia virtualmente. Na verdade nos encontramos no BGT 6, mas ele estava bêbado demais e não se lembra de nada. É sério, ele e os amigos foram até convidados a se retirar desse restaurante da foto.

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Conhecer a galera VAGlover barriga verde, juntar 2 GTIs, dois VR6 (sim, tem outro lá, o 83) e um Jetta 5 cilindros num role pelas Itoupavas blumenauenses, comer rollmops. Pensando bem, rollmops é melhor dispensar.

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Rollmops são pesadelos tiras de peixe cru com cebola em conserva

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Rafael Nazário e seu GTI azul que já apareceu no Project Cars

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Bom, neste momento, ou vocês que estão lendo estão realmente achando legal esse lance de amizade e união em torno de uma paixão em comum, ou já estão cansados desse papo e não veem a hora de quando vou começar a escrever logo sobre o carro.

Bom, arrumamos as malas, enfiamos todas as tralhas num hatch de modo ninja, pois afinal trouxemos conosco a suspensão, escapamento e freios originais, além de muitas outras peças sobressalentes, e também cervejas, chocolates e afins.

Chegamos moídos, mas com um sorriso de orelha a orelha. Mesmo com o peso extra, o carro era um monstro nas curvas, graças às coilovers Bilstein PSS9. E o abafador Borla foi o inimigo número um da economia de combustível. Mesmo assim quase conseguimos completar a viagem com apenas um tanque, algo que não foi muito difícil com o Jetta.  E não é que o tal de Ceramic Pro funciona mesmo? Foi só bater água que saiu quase toda a sujeira de 600 kms de estrada.

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Repele muito a água e sujeira, entre outras propriedades mágicas. Existem algumas outras marcas no mercado e com certeza vocês já ouviram falar delas: Modesta, Gtechniq etc.

Segue um vídeo demonstrando o poder hidrofóbico da parada:

No próximo post começo a contar sobre as modificações estéticas, as novas rodas, novos planos para a suspensão, algumas manutenções de rotina, e mais coisinhas que ainda pretendo mudar. Antes de me despedir, gostaria de agradecer a atenção e paciência de algumas pessoas. Em se tratando de paciência, principalmente a da minha noiva, Erica, e dos meus pais.

Pessoal do grupo VW Friends aqui da baixada santista, todos, sem exceção. Galera do VR6 Owners, especialmente ao Carlos, sempre solícito. Luciano Beto que me ajudou com muitas informações sobre as séries especiais, Dante e Nilton do Golf MK3 Club, VW Golf Club.COM.BR e Volkspage. Os demais não preciso citar, pois eles sabem.

Espero que tenham gostado até aqui, e que a próxima parte saia logo, porque ela já está pronta!

 

Por Fernando Correia, Project Cars #286

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