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Project Cars Project Cars #523

Project Cars #523: a história do Cerejinha, meu Fusca 1300 1972

Por Douglas Furlan, Project Cars #523

Meu nome é Douglas Furlan, tenho 31 anos, nasci e moro em São Paulo, minha paixão por carros vem desde muito pequeno, meu pai sempre acompanhou Fórmula 1 e Indy. Desde criança gostei de carros de corrida por conta do meu pai e sempre curti todos os carros que por algum motivo eram modificados. A paixão por VW vem também do meu pai, que teve um Gol BX, uma Brasília, duas Kombi, dois Gol bolinha, um GIII (que hoje é do meu irmão), uma Parati CHT 89 e hoje tem uma Parati 86 Plus dourada com interior monocromático e um Voyage G5. Acho que já dá pra entender de onde vem a paixão pela marca…

Sempre via os VW quadrados e Fuscas modificados e ficava doido quando mais novo, tive e tenho várias miniaturas e sempre mexia em algo pra ficar diferente, acompanhava revistas etc.

Comecei a ir em vários encontros e em muitas corridas em Interlagos, fui conhecendo alguns pilotos da Copa Fusca Speed 1600, Marcas e Pilotos e ficava doido com isso desde os 14 anos quando fui a primeira vez em Interlagos.

Nunca curti nada original, sempre tinham que ter algo “meu”, cadernos não tinha apenas fotos de carros, eu rebaixava com tesoura e cola e personalizava, guarda roupa cheio de adesivos, brinquedos alterados, tudo tinha que ser personalizado.

Aí chegou o tão esperado 18 anos, comprei um Fusca 1970 caracterizado Fafa. A ideia sempre foi montar algo no estilo e pegada de pista para andar nas ruas, até que após fazer toda a funilaria (voltando ao mesmo estilo original de paralamas, faróis e lanternas) e pintura (em Laranja Boreal da GM), tive que vender o Fusquinha segunda série para pagar a faculdade de Desenho Industrial.

Casei em 2015 e minha esposa sabia do interesse nesse sonho e na vontade que tinha de ter um carro modificado, e sempre me apoiou, mesmo não curtindo que eu gaste dinheiro…

Em 2016 conheci o Beto Ressurreição, um restaurador da Mooca (que hoje mora nos EUA), e fui atrás de um Voyage 82 placa preta, mais dias depois eu me deparei com três Fuscas maravilhosos na Via Anhanguera em um engarrafamento por conta de um acidente, fiquei doido e perguntei se o Beto tinha algum Fusca pra vender.

Foi aí que o Fusca 1972 1300 vermelho (um “segunda série” também) entrou na família. Um Fusca com muitas coisas a fazer e ideal para um belo projeto. 

Comecei trocando lentes da lanterna, mudando a cor das rodas.

Quis deixar o volante original com a aparência do Fusca Alemão.

Depois foi limpar e polir o carro. Veio um brilho incrível e junto uma pátina devido ao desgaste da pintura vermelha Rubi, feita no começo da década de 90 sobre a original pintura vermelho Montana. Ele também foi rebaixado a suspensão com dupla catraca e regulagem dos facões,

Nas rodas dianteiras foi mudado o offset jogando a tala 15mm a mais positivamente. As traseiras foram alargadas para 9″, com pneus Kumho 155/60 na dianteira e 185/60 na traseira, o carro ficou lindo, mais ainda não tinha o que eu queria.

 

uma mecânica preparada no estilo Speed e rodas de época que eram usadas em corridas, bom acho que no próximo blog conto mais sobre as atualizações do Cerejinha.