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Zero a 300

Projeto quer liberar carros a diesel no Brasil, metade das infrações em SP são cometidas por 5% dos motoristas, o visual do novo Hyundai Elantra e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Projeto no Senado quer liberar carros de passeio a diesel

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Automóveis de passeio com motor diesel são comuns no mundo inteiro, mas aqui, no Brasil, são proibidos. A alegação é que o combustível é subsidiado e que seria injusto alguém abastecer o carro com ajuda do governo (leia mais neste post). Pois o senador alagoano Benedito de Lira (PP-AL) propôs o projeto de lei 84/2015. Ele ataca a proibição direta à venda deste tipo de carro, expressa pela portaria 23/1994 do DNC (Departamento Nacional de Combustíveis).

Segundo a tal portaria, o diesel só pode ser usado em transporte coletivo, de carga (acima de 1.000 kg) ou em veículos fora-de-estrada, com tração nas quatro rodas e marcha reduzida. Na defesa de seu projeto, Lira diz que os motores diesel são mais silenciosos econômicos e menos poluentes, além de poderem ajudar no desenvolvimento do biodiesel.

A esses argumentos se juntam os da Aprove Diesel, entidade que faz a defesa dos veículos de passeio com motores deste ciclo. Segundo ela, a liberação do automóvel diesel também permitiria à engenharia brasileira contato com as novas tecnologias, a chance de participar de seu desenvolvimento e também a oportunidade de transformar o Brasil em um polo exportador de componentes, de motores e de automóveis diesel.

Devido ao preço mais alto dos motores diesel, eles só seriam interessantes para quem roda muito, como taxistas e representantes comerciais. Com isso, o impacto da oferta destes veículos seria mínimo no consumo de diesel, mas proporcionaria uma enorme economia em gasolina, hoje importada, e em etanol, além de reduzir as emissões de poluentes em grandes cidades. Faz todo o sentido, não faz?

Mas não se anime. O senador Gerson Camata (PMDB-ES) propôs em 2007 o projeto 656, propondo a mesmíssima coisa, mas de um modo diferente. Em vez de cassar a portaria que impede a venda, ele pretendia modificar o artigo 8º da lei 9.478, que criou a ANP. Foi arquivado.

 

Menos de 5% dos carros de SP recebem mais de 50% das multas na cidade

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Em 2014, a Companhia de Engenharia de Tráfego de SP (CET), o Detran e a Polícia Militar emitiram mais de 11 milhões de multas de trânsito em toda a capital. Um número impressionante por si. Mas ainda mais impressionante é um dado que a Folha de S. Paulo divulgou hoje: mais da metade dessas 11 milhões de infrações são cometidas por apenas 4,9% dos veículos registrados na capital. Dos 7,8 milhões de carros registrados na cidade, 71% não recebeu nenhuma multa em 2014.

O percentual pode ser ainda menor se contarmos os carros de toda a região metropolitana e de outras regiões do estado e do Brasil que circulam pela cidade. Em números exatos, apenas 382.000 veículos diferentes recebem cerca de 5,5 milhões de multas. A placa mais multada na cidade pertence a uma empresa têxtil: são 1.528 multas que somam R$ 7,4 milhões. A pessoa física com mais multas é um mecânico de 67 anos que vendeu seu carro há três anos e não atualizou os dados no Detran (exigência de uma lei anacrônica prevista no Código de Trânsito de 1998). Assim, o atual proprietário do carro se valeu do deslize para usar o carro com má-fé: foram 778 multas em 2014, e uma dívida de R$ 94.774 com o Estado.

 

Oshkosh vence contrato para fabricar JLTV, substituto do Humvee

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A expectativa era que a decisão só fosse tomada em outubro, mas o governo americano teve pressa. Por isso, decidiu que quem fabricará os sucessores dos Humvee, os JLTV, ou Joint Light Tactical Vehicles, será a Oshkosh.

O contrato inicial será para a produção de 17 mil unidades do blindado médio, que une a proteção aos ocupantes, ponto fraco do Humvee, que não tinha bilindagem, à altíssima capacidade de vencer obstáculos que o antecessor tinha. O contrato é de US$ 6,7 bilhões. O total previsto pelo programa é de US$ 30 bilhões pra 55 mil veículos. As primeiras unidades serão entregues dentro de dez meses.

Com um custo unitário estimado em US$ 250 mil (o contrato inclui outros aspectos, como manutenção), o Oshkosh JLTV pesa cerca de 6.400 kg e tem motor GM Duramax V8 turbodiesel de 6,6 litros. Sua potência, não divulgada, é estimada em 300 cv, com uma máxima em torno de 110 km/h. Com direção hidráulica, câmbio automático e suspensão independente nas quatro rodas, ele conta com lançadores de bombas de gás lacrimogênio.

 

Nova geração do Hyundai Elantra aparece sem disfarces

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Uma foto feita na linha de produção do Hyundai Elantra na Coreia do Sul revelou as linhas finais da nova geração do sedã. Chamado por lá de Avante, como mostra o emblema em sua tampa traseira, o modelo perdeu personalidade. Se o emblema não fosse o da Hyundai, você poderia confundi-lo com um modelo Chevrolet facilmente. Ou Audi. Há menos vincos de carroceria, o que vai agradar os funileiros, já que o reparo tende a ser mais simples e o capô parece ser bem mais baixo.

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Farois e lanternas, com elementos em LED, estão bem mais finos que os do modelo anterior, vendido no Brasil, com desconto, a R$ 79.990 (entendeu por quê?). Na Coreia do Sul, o motor principal deve ser o 1.6 T-GDI, turbocomprimido e com injeção direta, capaz de gerar 177 cv. O Brasil, de todo modo, deve continuar com o 2.0 flex de 178 cv. Vendido a um preço bem mais alto do que os R$ 80 mil promocionais do atual.

 

TVR já vendeu toda a sua produção de 2017

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Ninguém viu como será o novo TVR de Les Edgar e Gordon Murray, mas a dupla já pode comemorar. Todas as 250 unidades que seriam produzidas em 2017 já foram vendidas, com depósitos de 5 mil libras esterlinas efetuados em apenas seis semanas.

O plano da empresa é construir de 1.000 a 1.500 unidades por ano, mas o primeiro ano de produção será de apenas 250 unidades porque a TVR quer subir de ritmo gradativamente, mantendo a qualidade na fabricação.

O primeiro modelo a sair da linha de produção deve se chamar Griffith, segundo a aposta da revista britânica Autocar. Com a ajuda de Murray, o carro será fabricado pelo método de produção iStream, com chassi tubular e muita fibra de carbono, o que deve manter seu peso em torno de 1.100 kg.. O motor, preparado pela Cosworth, deve ser o V8 5.0 da Ford, capaz de gerar cerca de 470 cv. O estilo será inspirado nos modelos fabricados na época de Peter Wheeler, com uma clara idenficação com eles, ainda que nada nostálgico. A marca promete ser criativa.

Quando estiverem prontos, os quatro novos modelos da TVR deverão custar de 60 mil a 80 mil libras esterlinas. Tomara que pelo menos um protótipo ou conceito dê as caras antes disso para nos mostrar como será a nova TVR.

 

Tesla Model S P85D “quebra” sistema de medição da Consumer Reports

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Imagine que um carro seja tão bom, mas tão bom, que uma revista seja obrigada a rever seus sistemas de pontuação para poder acomodá-lo. Foi o que aconteceu com o Tesla Model S P85D avaliado pela Consumer Reports, uma das revistas de avaliação de produtos mais influentes do mundo.

O Model S ganhou 103 ponto na escala de 100 que a revista normalmente atribui aos automóveis. E não é a primeira vez em que isso acontece. Há cerca de dez anos, o Porsche Boxster exigiu a mesma coisa no segmento de carros esportivos, enquanto o Lexus LS fez o mesmo no segmento de modelos de luxo por volta de 1995.

Apesar de dizer que a versão P85D tem falhas, como um nível de ruído mais alto que o da versão básica do Model S, o modo de aceleração Ludicrous, ou insano, impressionou os avaliadores da Consumer Reports, atingindo 96 km/h em 3,5 segundos.