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Zero a 300

Tommi Makinen de volta ao WRC, uma série especial do McLaren P1, novas demissões na indústria brasileira e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Tommi Makinen vai voltar ao WRC… como chefe de equipe

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A esta altura você já deve saber que a Toyota está planejando um retorno ao WRC em 2017 (se não sabia, dê uma olhada neste post), e o CEO gearhead Akio Toyoda parece estar disposto a voltar em grande estilo. Ele acaba de contratar ninguém menos que Tommi Makinen para chefiar a equipe de fábrica da Toyota nesse retorno aos ralis.

Depois de se sagrar tetracampeão do WRC pela Mitsubishi entre 1996 e 1999, ele trabalhou com a Subaru no desenvolvimento dos carros do Grupo N e até deu umas aulas a Toyoda em um GT86 de rali. Agora, ele será o responsável pela equipe da Toyota Gazzo Racing — que não tem relação alguma com aquela Toyota Motorsport GmbH que venceu o WRC nos anos 1990 — e comandará a escolha dos pilotos que irão acelerar os Yaris WRC daqui a dois anos.

 

McLaren está vendendo protótipos do P1 como série especial

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Uma série de fotos em baixa resolução foi divulgada recentemente com uma possível nova versão do McLaren P1. Sim: as 375 unidades já foram todas vendidas, mas aparentemente a McLaren modificou os protótipos de desenvolvimento do modelo e os transformou em uma nova versão.

Segundo o pessoal do SupercarKids, cinco dos protótipos foram convertidos em uma edição limitada chamada XP Carbon Series Red. Não temos detalhes oficiais, logicamente, mas considerando o que vemos nas fotos, o “carbon” se deve à carroceria de fibra de carbono sem pintura, e o “red” aos detalhes de acabamento no interior e nos apêndices aerodinâmicos. Ainda não se sabe quando — e nem como — a McLaren irá lançar a série.

 

Cade investiga possível cartel de fornecedores

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O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) anunciou que abriu investigação contra a Takata do Brasil e a Autoliv do Brasil. Haveria evidências de que as duas combinaram preços de airbags, cintos de segurança e volantes de 2002 a 2011 para dividir o mercado apenas entre elas duas.

A Takata já anda com a barra bem suja por conta do maior recall da história, que afetou mais de 53 milhões de carros em todo o mundo. Curiosamente, seria a chance de a Autoliv assumir contratos e ganhar espaço em relação à concorrente, mas, se elas são realmente tão amigas quanto o Cade acha que são, não é bem assim que a coisa vai funcionar.

O processo foi aberto na última segunda-feira, 6 de julho, e ainda deve permitir a apresentação de defesa por parte das companhias. Depois disso, receberá um parecer e será julgado pelo tribunal do próprio Cade. Ou seja, ainda leva tempo até sair alguma decisão sobre o caso. Mas parece haver indícios suficientes de combinação de preços. Será preciso uma defesa muito boa para livrar a cara das empresas dessa acusação.

 

Chevrolet lança novas versões da S10

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Diante da crise do mercado automotivo brasileiro, a Chevrolet lançou quatro novas versões da S10 para aumentar sua competitividade. A primeira delas é a nova versão topo de linha, High Country, que visa aproveitar o bom momento dos segmentos mais caros — que, novamente, seguem estáveis enquanto os demais encolhem.

A S10 High Country parte de R$ 163.800 e traz na lista de equipamentos caçamba coberta, santantônio na cor da carroceria, rodas de liga leve de 18 polegadas, lanternas traseiras de LED, rack de teto, faróis com máscara negra e motor 2.8 turbodiesel de 200 cv e 51 mkgf com tração 4×4 e câmbio automático de seis marchas. Por dentro, o acabamento é semelhante ao da Trailblazer: bancos de couro de dois tons, acabamento em preto brilhante no console central, ar-condicionado digital e sistema multimídia MyLink, bancos com ajuste elétrico e controles de estabilidade e de velocidade de cruzeiro.

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As demais versões são a intermediária Freeride, a Advantage, que é a mais simples com cabine dupla, e a Chassi Cab, que, como sugere seu nome, é a versão utilitária sem caçamba, somente com cabine e chassi pronto para receber a carroceria de carga.

 

Novo Prius vaza na internet

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Aparentemente, o Mirai, primeiro carro movido a célula de combustível colocado à venda no mundo, fez escola na Toyota. A quarta geração do Prius será muito parecida com ele, o que não é boa notícia para os fãs do primeiro híbrido do mundo. Basta olhar as imagens publicadas hoje no site taiwanês Autonet.

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Com 1.280 kg, o novo Prius será ligeiramente maior do que o atual, com entre-eixos maior e suspensão mais baixa, provavelmente por aerodinâmica, o que é uma outra má notícia para quem acredita que ele será fabricado no Brasil. A bateria corre o risco de ficar na primeira lombada. A versão plug-in híbrida pesará 1.350 kg.

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O novo Prius terá motor 1.8 de 105 cv e um motor elétrico de 90 cv. A transmissão será CVT e as baterias serão de íons de lítio, ao contrário das atuais, de níquel metal hidreto. A potência conjunta é estimada em 150 cv. No modo puramente elétrico, o Prius plug-in, de estilo mais convencional, pode rodar até 50 km.

 

Metade dos McLaren devem se tornar híbridos até 2015, segundo CEO

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O CEO da McLaren Automotive, Mike Flewitt, disse em entrevista à revista britânica AutoExpress que metade dos carros da marca deverão se tornar híbridos em até 10 anos. Mas que isso talvez seja até mais rápido. E que talvez mais da metade deles use eletricidade até 2025.

Isso inclui todos os modelos abaixo do P1, atualmente o 675LT, o 650S, o 570S e o 540C. Existe a previsão de ampliar a linha, com o lançamento de pelo menos um modelo novo por ano. Ao contrário do que possa parecer, são os mais acessíveis que devem receber primeiro a tecnologia, em um esforço para reduzir as emissões de poluentes e tornar a marca “mais verde”, uma exigência das leis europeias.

 

GM demitirá pelo menos 400 operários de São Caetano do Sul

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Trabalhadores colocados em lay-off sabem que seus empregos estão por um fio. Ao término do prazo de suspensão de seus contratos de trabalho, ou eles são readmitidos ou pegam o bilhete azul. Dos 819 suspensos desde novembro pela GM na fábrica de São Caetano do Sul, mais da metade deve ser demitida nos próximos dias.

De acordo com Aparecido Inácio da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, a empresa iria demitir todos os 819, mas um acordo permitiu prorrogar o lay-off da metade que continua pendurada, esperando um aumento de produção que não deve chegar tão cedo.

O novo Programa de Proteção ao Emprego, criado por uma medida provisória da presidente Dilma Roussef, não ajuda esses operários porque o turno em que eles trabalhava, o terceiro, foi extinto no ano passado. Em suma, não haveria mais o que reduzir.