FlatOut!
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Zero a 300

Volkswagen elétrico quebra recorde de Pikes Peak, Chevrolet apresenta nova Spin, TechArt faz o 911 Turbo GTS que a Porsche não fez e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Volkswagen quebra o recorde de Pikes Peak

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O piloto francês Romain Dumas quebrou o recorde da Subida de Montanha de Pikes Peak neste último final de semana. A bordo do supercarro elétrico Volkswagen ID R, desenvolvido pela marca alemã para demonstrar as capacidades dos motores elétricos (e também para ajudar a limpar sua imagem após o dieselgate), Dumas completou a subida em 7:57,148. O tempo é quase 16,3 segundos mais rápido que o antigo recorde da montanha, estabelecido por Sébastien Loeb em 2013, com um Peugeot 208 T12 3.2 biturbo.

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A quebra do recorde também estabeleceu uma nova marca em Pikes Peak: esta foi a primeira subida completada em menos de 8 minutos. Em 2011 a barreira dos 10 minutos foi quebrada pela primeira vez com um trecho maior de asfalto no traçado e, desde então, os tempos de subida começaram a cair significativamente. Naquele ano multicampeão Nobuhiro “Monster” Tajima quebrou seu próprio recorde de 10:01,408 ao cravar 9:51,278. No ano seguinte foi a vez de Rhys Millen finalmente conseguir sua sonhada vitória, igualando o feito de seu pai Rod Millen ao concluir a subida em 9:46,164. Durou pouco: em 2013 Loeb foi à montanha com a Peugeot e destroçou o recorde com um tempo quase um minuto e meio mais baixo, registrando também a primeira subida abaixo dos 9 minutos.

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O recorde do francês perdurou até este último domingo, quando seu compatriota Romain Dumas — vencedor das edições de 2014, 2016 e 2017 — voltou a elevar a barra e baixou dos oito minutos com o protótipo elétrico da Volkswagen. Os elétricos, aliás, se mostraram o tipo de carro ideal para a subida, dado que eles não sofrem com a perda de potência/eficiência à medida em que o piloto se aproxima do topo, uma vez que não são afetados pela pressão atmosférica. Além disso, o traçado curto permite o uso de baterias relativamente leves — o ID R tem apenas 1.100 kg e usa uma bateria de 43 kWh para alimentar seus motores elétricos de 690 cv e 66,1 kgfm.

Sobre a vitória, Dumas disse que “sempre achou que o carro ideal para Pikes Peak seria elétrico” e que a corrida “é uma espécie de Nordschleife, porém com muito mais riscos”.

Lista de carros de Forza Horizon 4 é divulgada antes do lançamento oficial

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Vejam só… os vazamentos antes da hora agora chegaram aos carros dos games. Forza Horizon 4 só será lançado em outubro deste ano, mas graças ao descuido dos desenvolvedores ele começou a ser baixado automaticamente na Windows Store e, no processo, revelou a lista de carros do game.

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O arquivo que “escapou” foi um “pre-load” do jogo, que só poderá ser ativado pela Microsoft em 2 de outubro, quando o jogo for oficialmente lançado. Isso significa que ele não pode ser jogado, mas o arquivo armazenado no HD dos gamers contém os nomes dos mais de 450 carros que serão incluídos no jogo.

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Os desenvolvedores publicaram uma nota oficial dizendo que os arquivos foram pré-carregados nos consoles e computadores por acidente — exatamente como aconteceu com Forza Horizon 3. O comunicado, claro, não fala se esta é a lista final do jogo, mas é pouco provável que a lista não seja incluída no game. O que é provável, é que esta seja uma listagem parcial dos carros, como sugerem os usuários do Reddit. Além disso, Forza sempre tem parte de seus carros lançados posteriormente em DLCs, e desta vez não será diferente.

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Entre os carros vazados está a geração atual de hipercarros — Bugatti Chiron, McLaren Senna, Lamborghini Centenario, Aston Martin Vulcan e Koenigsegg Regera — uma seleção de roadsters britânicos clássicos, os modelos Hellcat da FCA e o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio. Para ver a lista completa, basta clicar aqui (PDF).

 

Chevrolet revela Spin reestililzada

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Depois do vazamento de quinta-feira (21) a Chevrolet revelou oficialmente a reestilização da minivan Spin. O modelo foi apresentado inicialmente apenas na versão Activ7, que perdeu o feioso estepe pendurado na traseira (tão sensato quanto um quebra-mato na dianteira de um Lamborghini) e o visual arredondado, o que finalmente trouxe o visual do carro para a década de 2010.

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A dianteira perdeu o visual de focinho de capivara e ganhaou um aspecto mais agressivo, vagamente parecido com o do Equinox. Na traseira as lanternas agora invadem a porta do bagageiro, aproximando-se do o visual de uma perua. No meio, agora fica o suporte da placa, antes no para-choques. O interior também foi renovado e ganhou detalhes texturizados e o quadro de instrumentos do Tracker, que combina conta-giros e velocímetro analógicos à tela digital para o computador de bordo.

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Quanto à motorização, ele continua com o motor 1.8 de 111 cv, porém com uma nova central eletrônica programada para lidar com os diferentes tipos de combustíveis oferecidos no Mercosul (E10, E27, E25 e etanol), e pode ser combinado ao câmbio manual ou automático de seis marchas. A caixa automática, aliás, teve suas relações revisadas e ganhou um novo escalonamento. Outra mudança invisível do carro foi o acerto da suspensão, que ficou mais firme para conter a rolagem da carroceria elevada.

A Chevrolet ainda não revelou preços e versões, nem o conteúdo dos pacotes de série e opcionais — isso só acontecerá em 5 de julho. Mas considerando que o atual modelo parte de R$ 62.000, o novo modelo não deverá ficar muito longe dos R$ 65.000 na versão de entrada, podendo chegar aos R$ 80.000 na versão Activ7, posicionada no topo da linha.

 

TechArt lança 911 Turbo S de 650 cv

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Há alguns meses falamos sobre o sistema de versões da Porsche para o 911 e sobre os possíveis “slots” de versões ainda existentes. Há por exemplo, espaço para um 911 Turbo GTS, posicionado acima do Turbo e do Turbo S da mesma forma que os Carrera, Carrera S e Carrera GTS. A Porsche não parece muito interessada em preencher o espaço entre o Turbo S e o GT2 e, como sempre acontece quando um fabricante não preenche o nicho, uma preparadora vai lá e faz.

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A preparadora neste caso é a TechArt, e o “Turbo GTS” é seu novo GTsport. Baseado no 991.2 Turbo S, ele ganhou o pacote Techtronic para aumentar a potência dos 580 cv e 76,3 kgfm originais para 640 cv e 89,56 kgfm. Com a nova potência, ele passa a acelerar de zero a 100 km/h em 2,7 segundos (0,2 s a menos que o Turbo S) e chega aos 338 km/h (8 km/h a mais que o original).

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Além do motor, o TechArt GTsport também recebeu um novo sistema de escape variável, com saídas de titânio e cobertas com fibra de carbono, suspensão 30 mm mais baixa, rodas TechArt Formula IV Race de 20 polegadas e, claro, um kit aerodinâmico de fibra de carbono composto por um scoop na tampa do motor e um pequeno spoiler no vidro traseiro.

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Serão feitos apenas 30 exemplares deste modelo, e o kit custa 30.000 euros além dos cerca de 175.000 euros cobrados pelo Turbo S zero.

 

Koenigsegg começa a mostrar o sucessor do Agera RS

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O recorde de velocidade do Koenigsegg Agera RS nem esfriou, mas a fabricante sueca já está planejando um sucessor para seu hipercarro. O modelo foi mencionado na forma de um sketch/teaser no material de divulgação da Koenigsegg publicado na ocasião da inauguração de uma concessionária da marca na Austrália.

O modelo já pode ser encomendado (só não espere recebê-lo antes de 2022), e já teve prévias apresentadas a clientes VIP. O lançamento do carro em si acontecerá somente em março de 2019, no Salão de Genebra.

Se você está confuso, pensando sobre o Regera ser o sucessor natural do Agera, a Koenigsegg explica: o Regera é mais um GT, enquanto o novo modelo será mais voltado para as pistas como o Agera e o One:1. A marca também fala que ele será mais próximo de um carro de corridas e que será “mais potente” que o Agera RS. Para isso, ele irá usar uma evolução do V8 biturbo de cinco litros usado pelo Agera, porém seguirá sem eletrificação como forma de diferenciação do Regera. Isso significa que a potência será apenas marginalmente mais alta — algo em torno de 20 ou 30 kg, segundo o próprio Christian von Koenigsegg comentou em uma entrevista ao site do Top Gear. Além da potência extra, ele também será 20 kg mais leve.

A expectativa, claro, é que este próximo Koenigsegg seja capaz de chegar aos 480 km/h (a barreira “mágica” das 300 mph, que é o próximo estágio dos recordes de velocidade para carros de rua). Christian Von K já disse que o Agera poderia, teoricamente, conseguir isso nas condições ideais. O Agera RS conseguiu chegar aos 457,94 km/h — “apenas” 22 km/h abaixo dos 480 km/h. Contudo, nos parece pouco provável que o futuro carro consiga atingir a marca com apenas 20 cv a mais e 20 kg a menos que o RS.

Quando se trata de velocidades como estas estamos falando de condições extremamente críticas para pneus e da resistência ao vento aumentando exponencialmente, de forma que a potência precisa subir em uma razão igualmente exponencial para ganhar uns poucos quilômetros por hora. Basta lembrar que o último aumento de 20 km/h no recorde de velocidade máxima levou sete anos — entre 2010 e 2017 — e um aumento de quase 160 cv de potência e uma diferença de peso de quase 600 kg.