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Zero a 300

VW conhecia problema com motores diesel desde 2007, BMW lança versão M do X4, Ferrari de exemplar único será leiloada e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Dieselgate: Volkswagen sabia do problema há anos

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Dois jornais alemães cravaram que a Volkswagen sabia há alguns anos da malandragem eletrônica para vender seus motores diesel nos EUA. Para o Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, técnicos da VW alertaram a empresa sobre o problema em 2011, mas nenhuma medida foi tomada.

O mais contundente, porém, é o relato do Bild am Sonntag, que relata que a Bosch, fornecedora da parte eletrônica do motor safadinho, avisou a Volkswagen por carta, em 2007, sobre o possível uso ilegal de seu software. E nada foi feito.

Segundo o jornal, o problema começou em 2005, quando Wolfgang Bernhard quis que a VW fabricasse um novo motor diesel para vendas nos EUA. O único modo de fazer ele se ajustar à legislação ambiental americana era a injeção de AdBlue, uma solução de ureia que já era usada em motores maiores, como os do Passat e do Touareg.

O problema é que isso faria cada um dos motores custar 300 euros a mais, a raiz de todas as grandes malandragens automotivas do mundo. Bernhard deixou a VW em janeiro de 2007, antes de o motor ser fabricado.

Quando Martin Winterkorn se tornou CEO do grupo e da marca Volkswagen, em 2007, ele chamou Ulrich Hackenberg, chefe de desenvolvimento da Audi, na época, e Wolfgang Hatz, chefe de motores da mesma marca, para irem para Wolfsburg ajudar no desenvolvimento do motor diesel para os EUA. O mesmo que abriu os portões do inferno para a empresa.

Segundo a Reuters, Hackenberg, Hatz e o chefe de pesquisa e desenvolvimento da VW, Heinz-Jakob Neusser, foram suspensos de suas funções até o final das investigações. Todos os três negam ter participado da maracutaia. Michael Horn, presidente da VW dos EUA, continua no cargo, apesar de rumores sobre sua demissão.

Confirmando a lei de Murphy, o Banco Central Europeu suspendeu as vendas de bônus pelo braço financeiro da Volkswagen, na esteira do rebaixamento de status financeiro que ela deve sofrer pelas agências de avaliação de riscos. A Suíça também baniu as vendas de modelos do grupo com motores diesel, o que inclui Audi, Seat e Skoda, até que o caso seja esclarecido. Apesar de não ter modelos diesel no Brasil, até o Ibama entrou na dança e vai investigar se os VW brasileiros também não driblam de algum modo a legislação.

Aproveitando para tirar sua casquinha, Elon Musk, presidente da Tesla, disse que esse é um sinal inequívoco de que a era dos motores a combustão está no fim. “Atingimos o limite do que se pode fazer com motores diesel e Otto. Chegou a hora de mudar para uma nova tecnologia”, disse ele à imprensa belga. Não por acaso, ele é um dos poucos a vender essa tal nova tecnologia.

 

Ferrari de exemplar único será leiloada

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À primeira vista ela parece uma 250GTO, mas se você olhar com mais atenção notará uma bolha transparente sobre o capô, o perfil mais alongado e ficará em dúvida: “che cazzo de Ferrari é essa?” É a Ferrari 250 Drogo, um exemplar único feito sobre a 250 Testa Rossa. A carroceria de alumínio foi encomendada a Piero Drogo em 1964, e foi instalada sobre o chassi da 250 TR.

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O V12 original, com seus seis carburadores, foi removido e em seu lugar Piero colocou um V12 de 250GT. Juntos, motor, chassi e carroceria venceram várias corridas da época. Mas a união não durou muito tempo: há alguns anos o chassi de Testa Rossa foi removido para que fosse devolvido à sua forma original pela fábrica, e a carroceria de alumínio precisou encontrar um chassi de 250GT. É por isso que esta talvez seja a Ferrari 250 mais “barata” atualmente: seu preço inicial é de “apenas” US$ 560.000.

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Se você não se importa com essa retalhação sofrida pelo carro, ele ainda está em perfeitas condições, pronto para ser dirigido e/ou pilotado. O motor é um V12 de 3.953 cm³ com 300 cv, tão raro quanto qualquer outro de sua época.

 

Fiat Toro terá motor 1.8 E.torQ mais potente

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Nem o motor 1.8 do Renegade, nem o 2.0 TigerShark. A FCA conseguiu chegar a um meio termo e vai vender uma Fiat Toro com mais potência, mas com o mesmo motor flex que usa em seu SUV compacto, segundo o site Autos Segredos.

Com etanol, a potência teria pulado de 132 cv para 138 cv. O torque, de 19,1 mkgf, deve ficar acima dos 20 mkgf. Será suficiente para evitar as possíveis críticas ao desempenho da versão de entrada da picape, como aconteceu com o Renegade? Se ela for mais leve que o SUV, talvez, mas o mundo ideal parece mesmo ser o motor 2.0 TigerShark. Ou a adoção de um cabeçote MultiAir no 1.8, mas aí o custo sobe…

 

BMW X4 M40i tem dados técnicos e fotos vazados

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A versão mais violenta do BMW X4, a M40i, vazou na internet com fotos e todos os detalhes técnicos. A estreia oficial deve acontecer apenas em duas semanas, mas já é possível ver que ele será equipado com rodas de aro 19 e com saídas duplas de escape.

Apesar do nome, que daria a entender que há um V8 sob o capô, o X4 M40i usa o 3.0 TwinPower, de seis cilindros, com 360 cv à disposição. O SUV acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 s e atinge à máxima, eletronicamente limitada, de 250 km/h. Com esse tempo de aceleração, o M40i é 0,6 s mais rápido que o X4 35i.

 

Tesla abre sua primeira fábrica fora dos EUA

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A cidade escolhida para a primeira fábrica da Tesla fora dos EUA foi Tilburg, na Holanda, pertinho da fronteira com a Bélgica. Fábrica, aliás, é modo de dizer, já que o sistema de produção é por CKD, com praticamente todas as peças vindo da fábrica do Model S, em Fremont, na Califórnia.

Serão montados na Holanda desde o modelo de entrada do Model S até o P90D, dono do modo de aceleração Ludicrous. Da Holanda, os veículos serão exportados principalmente para o Reino Unido e para a Noruega, grande consumidora de veículos elétricos. Tilburg fará também o Model S, mas só mais para o final do ano.

A intenção da Tesla com a fábrica holandesa é diminuir o tempo de espera pelo seu sedã, com uma entrega semanal de 450 carros. Com 77.648 m² de área construída, a fábrica da Tesla é a primeira da Europa a ter uma pista de testes indoor, com 750 m de extensão. Será usada para o controle de qualidade e, futuramente, para testar o sistema Autopilot, de direção autônoma.