FlatOut!
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Zero a 300

Waze testa sistema de carona paga, contrato de Jeremy Clarkson pode atrasar novo programa, BMW M deve acabar com o câmbio manual no futuro e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Waze testa programa de carona paga em Israel

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Além de ajudar os motoristas do mundo todo a encurtar os caminhos, o Waze está querendo entrar na seara do Uber. O aplicativo está testando um sistema de caronas pagas, chamado RideWith, que permitirá aos usuários dar carona a outras pessoas que façam o mesmo caminho. E a ideia é que seja exatamente no mesmo trajeto que o wazer faz todo santo dia, com limite de apenas duas caronas por dia, para não virar meio de vida.

Segundo a Reuters, a ideia é testar apenas em um pedaço de Tel Aviv, capital de Israel. Se tudo der certo, o serviço deve se expandir para outros países. Enfrentará o Waze a mesma resistência que o Uber? Talvez até mais, já que o preço da carona promete ser baixinho.

 

Contrato de Clarkson impediria que ele fosse para emissora concorrente

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Os rumores de que o novo programa de Clarkson, Hammond e May será exibido/produzido pelo Netflix acabam de ganhar ainda mais força. Segundo o jornal “The Mirror”, que cita uma fonte da televisão, Clarkson tem uma cláusula em seu contrato com a BBC que impõe uma quarentena de dois anos fora de outras emissoras caso ele fosse rescindido por qualquer motivo.

Isso torna ainda mais provável que os ex-apresentadores do Top Gear fechem contrato com alguma fornecedora de conteúdo pela internet, como a Netflix ou mesmo a Amazon, que não enfrentariam o mesmo tipo de barreira. Provavelmente porque, quando o contrato foi assinado vídeos por streaming ainda eram coisa de ficção-científica.

 

Mitsubishi lança série especial Pajero HPE-S no Brasil

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A Mitsubishi está lançando no Brasil a série especial Pajero HPE-S, limitada a 200 unidades numeradas e com lista de equipamentos mais recheada. Por fora o utilitário recebe maçanetas, retrovisores, rack de teto, skid plates e grade dianteira pintados em grafite, além de luzes diurnas de LED e rodas de 18 polegadas com pneus Pirelli Scorpion Verde All Season 265/60 R18.

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Por dentro, o modelo traz sistema multimídia, bancos de couro com regulagens elétricas, sensor crepuscular e de chuva, ar-condicionado digital automático, sistema de chave presencial e seis airbags (dois laterais, dois frontais e dois de cortina.

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O motor é o 3.2 16v turbodiesel, de 180cv a 3.500 rpm e 38 mkgf a 2.000 rpm, combinado ao câmbio automático de cinco marchas com trocas por borboletas no volante e modo Sport. Ele controla o sistema de tração 4×4 com quatro modos (4×2 e 4×4 de alta, 4×4 bloqueado e 4×4 bloqueado com reduzida). Cada uma das 200 unidades custa R$ 179.990.

 

BMW M terá menos carros manuais e com limite de 600 cv

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A BMW planeja uma grande mudança para o futuro de seus modelos esportivos. Segundo entrevista do chefe da divisão M, Frank van Meel, aos britânicos da Autocar, os modelos com câmbio manual podem estar com os dias contados a médio prazo. “Do ponto de vista técnico, o futuro não é muito brilhante para o câmbio manual. Os DCT e automáticos são mais rápidos e conseguem melhor economia de combustível”, disse ele à revista.

Contudo, ele deixou um sopro de esperança aos puristas: “é difícil dizer que vamos manter o (câmbio) manual, mas temos uma grande comunidade de fãs desse tipo de câmbio e não vamos eliminar algo que os clientes procuram”. Atualmente a BMW oferece alguns modelos com câmbio automático de série e o câmbio manual como um opcional sem custo.

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Além disso, Van Meel sugeriu que os modelos M não terão mais de 600 cv: “Estamos no limite. Se você aumentar potência e torque, estaríamos acima do limite”. Embora pareça pessimista, ainda há muito espaço para os modelos M3 e M4 (e o futuro M2), mas o M5 o M6, com seus 560 cv, já estão praticamente no topo.  A solução para obter mais desempenho certamente passará pela redução de peso das plataformas e pelos sistemas de tração integral — que ainda têm vetorização de torque e esterçamento do eixo traseiro a serem desenvolvidos. O limite de desempenho parece ainda estar bem longe.

 

Alpine terá motor turbo 1.8 que também equipará o futuro Mégane RS

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O novo Alpine já tem forma conhecida, depois de ter sido mostrado nas 24 Horas de Le Mans como conceito , mas ainda havia dúvidas sobre sua motorização. Segundo o site Autoforum.cz, ele será um 1.8 turbo, da família EDC, também chamado de Energy TCe, maior que o 1.6 que equipa o sedã Talisman. Ele terá três potências: 250 cv, 275 cv e 300 cv.

A transmissão será uma automatizada de dupla embreagem, provavelmente com seis marchas e banhada a óleo, para aguentar todo o torque do motor, mas também haverá uma opção manual. Ou assim esperamos.

 

Honda bate recorde de consumo com a perua Civic Tourer

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Quando dizemos que as peruas merecem carinho, elas retribuem o amor que dedicamos. Seja na versatilidade, seja no orgulho de um recorde ou outro, como o que a Civic Tourer bateu ontem na Europa. Equipada com motor 1.6 i-DTEC, ela atravessou 24 países da Europa consumindo, na média, apenas 1 litros de diesel a cada 35,5 km. Ou 2,82 litros a cada 100 km percorridos. E foram 13.497,6 deles, distância equivalente a ir do Reino Unido à Austrália. Parando apenas nove vezes para reabastecer.

A façanha foi realizada por dois engenheiros do Honda European Research & Development, Fergal McGrath e Julian Warren, que se revezaram ao volante ao longo dos 25 dias, cada um dirigindo cerca de 7,5 horas todos os dias. Bem que ela poderia ter vindo rodando até o Brasil, parado em Sumaré, virado inspiração para a filial brasileira, entrado em produção…

 

Ferrari pode valer mais de R$ 30 bilhões

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No ano passado a Fiat Chrysler anunciou que iria separar a Ferraro S.p.A. do grupo automotivo como forma de valorizar mais a marca e torná-la independente dos resultados das demais marcas — especialmente por que a Ferrari é absurdamente lucrativa, enquanto Alfa Romeo e Lancia nem tanto.

Para isso, a Ferrari terá suas ações oferecidas publicamente na Bolsa de Nova York nos próximos meses — e provavelmente será comprada pelos atuais controladores do grupo, como a família Agnelli e Piero Ferrari (o filho de Enzo), entre outros. Mas quanto vale uma marca como a Ferrari? Em entrevista ao site Bloomberg, o CEO do Grupo Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, afirmou que a marca é avaliada em “pelo menos” US$ 11 bilhões (mais de R$ 30 bilhões).

Os motivos são a exclusividade da Ferrari e também a baixa oferta de ações — somente 10% serão vendidos nessa oferta pública inicial. Com oferta menor que a demanda, os preços disparam. O valor também colocaria a Ferrari na 35ª posição no ranking das empresas mais valiosas do mundo, empatada com a Volkswagen, o HSBC e o J.P. Morgan.

 

Adrian Newey projetará novo supercarro da Aston Martin. E da Red Bull!

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A revista Autocar trouxe hoje uma notícia bombástica: Adrian Newey quer criar seu McLaren F1. Ou melhor, quer criar seu Red Bull F1. E também fará um hipercarro para a Aston Martin. E ajudará a empresa britânica a correr na F1. Coisa demais para um cara só? Talvez, mas, como o supercarro da Aston e só para 2018, tem tempo de sobra para conseguir tudo isso e mais um pouco.

Newey deixou o desenvolvimento de carros de F1 no começo deste ano para se dedicar ao projeto de um carro de produção em série. Enquanto alguns dizem que ele seria voltado apenas para as pistas, a maioria diz que Newey quer que ele seja homologado para as ruas. E a inspiração é realmente a de Gordon Murray e do F1. Newey também quer deixar um legado além das pistas. E o projetista quer que ele seja conhecido como o estado da arte em esportivos. Como o F1 ficou em sua época.

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Ao mesmo tempo, o projetista iniciou a colaboração com a Aston Martin. O hipercarro da marca, na linha de McLaren P1 e LaFerrari, teria uma preocupação extrema com performance aerodinâmica e provavelmente usará motores da Mercedes-Benz.

A Aston também discute com a Red Bull Technologies uma parceria para que a marca britânica entre na F1. Com motores da Mercedes-Benz. Não significa que a Red Bull Racing vai virar Aston Martin nem nada do tipo. No grupo Red Bull, a RBR e a RBT são empresas diferentes.